Muito interessante, quando FHC utilizou o BNDS para financiar a privataria do patrimônio público o PIG (Rede Globo, Folha, Veja, Estadão e assemelhados) não fizeram nenhum estardalhaço, ao contrário deram todo o apoio necessário para que o nosso patrimônio fosse privatizado com o dinheiro do BNDS.
O problema é que esse pessoal continua com suas mentes colonizadas e defendendo os interesses dos EUA em nosso país. Já foi colocado aqui, que esses setores da mídia estão boicotando, ou mesmo sabotando o Brasil e fazendo o jogo de interesses dos americanos, utilizando-se de concessão pública.
Até quando, o povo, o Brasil, as instituições pública vão permitir que a traição desse pessoal ao nosso país, continue de forma tão clara e explícita? E o pior é que eles conseguem fazer a cabeça até de parte da "dita blogosfera progressista"
A quem interessa, de fato, o estardalhaço quando o BNDS entraria para fortalecer uma empresa genuinamente brasileira?
Por fim, estou de comum acordo com as reflexões do companheiro deputado Brizola Neto em seu maravilhoso Tijolaço - O que é ruim para o Brasil é bom para os americanos?
Curiosíssima e reveladora a matéria publicada hoje pelo IG. Diz que os especialistas, os mesmos que consideravam “desastrosa” a fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour, acham ótima a aquisição da rede francesa pelo americano Walmart.
““É uma concentração menor, que intensifica a rivalidade das empresas e favorece o consumidor”, diz o professor da USP Claudio Felisoni, presidente do Programa de Administração de Varejo (Provar/Ibevar). Para os clientes, melhor do que uma associação com o Walmart seria a aquisição por um novo competidor, o que elevaria a concorrência.”
Só rindo.
O trágico é que, de um lado, ficamos presos à uma discussão de o preço na gôndola vai baixar – e não vai baixar com concorrência simples, porque preço de supermercado é mix, é fluxo de caixa, é estoque, é jogo de promoções e conveniência, além de peso no setor – e esquecemos que o fluxo da produção de bens de consumo não duráveis e da indústria de alimentos passa por este controle de mercado.
E, de outro, porque fomos incapazes de explicar à opinião pública que estava em jogo ali não uma simples benesse ao senhor Abilio Diniz e que a engenharia do negócio não o deixava de “dono do pedaço”.
Dificilmente o Brasil terá outra oportunidade comercial e cambial tão grande.
Servimos o Carrefour à francesa para os americanos.
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