Portal Vermelho
Quando a nova ombudsman da Folha, Suzana Singer, assumiu suas funções, registramos aqui o desprezo que manifestou às redes sociais, tachando os blogs de radicais e de interessarem a poucos, e dizendo preferir falar aos leitores dos 290 mil exemplares do jornais.
Por Brizola Neto, em seu blog
Mas a ombudswoman teve que se render às novas formas de comunicação pela influência que passaram a ter no processo político, capacidade de organização e de intervenção, como a própria jornalista da Folha percebeu.
Ao criticar e considerar injustificável jornalisticamente a manchete mentirosa da Folha do último domingo (5), que dizia "Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma", a ombudsman vergou-se ao peso das redes sociais. Contou ter recebido 194 mensagens protestando contra o noticiário político, e disse ter se dado no Twitter a maior reação ao jornalismo praticado pela Folha, com 45 mil mensagens contra o jornal. (Anexo a reprodução de sua coluna no blog do Nassif, já que só está disponível para assinantes)
A própria ombudsman foi obrigada a desconstruir a matéria da Folha, apontando todas as suas incongruências — o que já tínhamos feito aqui — mas o que a impressionou foi a rápida resposta da sociedade via novos mecanismos como os blogs e microblogs.
A ombudsman foi forçada a reconhecer que o movimento #Dilmafactsbyfolha, que transformou a infame manchete do jornal em piada, foi além de uma incitação petista — aliás, ela não esconde seu despeito político, chamando de "zumbis petistas" — ou de "blogs sujos", como diria o candidato que a Folha apoia, e se tornou trending topic pela indignação causada pelo mau jornalismo da empresa em que ela trabalha.
"Não dá para desprezar essa reação e a Folha fez isso. Não respondeu aos internautas no Twitter e não noticiou o fenômeno", escreveu a ombudsman, apontando mais uma falha do jornal, que considerara notícia outros trending topics, como o "Cala boca Galvão", durante a última Copa do Mundo. "Não dá para olhar para as redes sociais apenas quando interessa", criticou a ombudsman.
Mas não foi a senhora mesmo que disse que era para ignorar as redes sociais? Não chamou os blogueiros de "trogloditas de espírito"?
Foi essa mentalidade que fez a Folha pagar um dos maiores micos da internet nos últimos tempos.
Ao criticar e considerar injustificável jornalisticamente a manchete mentirosa da Folha do último domingo (5), que dizia "Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma", a ombudsman vergou-se ao peso das redes sociais. Contou ter recebido 194 mensagens protestando contra o noticiário político, e disse ter se dado no Twitter a maior reação ao jornalismo praticado pela Folha, com 45 mil mensagens contra o jornal. (Anexo a reprodução de sua coluna no blog do Nassif, já que só está disponível para assinantes)
A própria ombudsman foi obrigada a desconstruir a matéria da Folha, apontando todas as suas incongruências — o que já tínhamos feito aqui — mas o que a impressionou foi a rápida resposta da sociedade via novos mecanismos como os blogs e microblogs.
A ombudsman foi forçada a reconhecer que o movimento #Dilmafactsbyfolha, que transformou a infame manchete do jornal em piada, foi além de uma incitação petista — aliás, ela não esconde seu despeito político, chamando de "zumbis petistas" — ou de "blogs sujos", como diria o candidato que a Folha apoia, e se tornou trending topic pela indignação causada pelo mau jornalismo da empresa em que ela trabalha.
"Não dá para desprezar essa reação e a Folha fez isso. Não respondeu aos internautas no Twitter e não noticiou o fenômeno", escreveu a ombudsman, apontando mais uma falha do jornal, que considerara notícia outros trending topics, como o "Cala boca Galvão", durante a última Copa do Mundo. "Não dá para olhar para as redes sociais apenas quando interessa", criticou a ombudsman.
Mas não foi a senhora mesmo que disse que era para ignorar as redes sociais? Não chamou os blogueiros de "trogloditas de espírito"?
Foi essa mentalidade que fez a Folha pagar um dos maiores micos da internet nos últimos tempos.
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