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sábado, 26 de dezembro de 2009

O signifiado da vitória do Lula em 2002 e da possível vitória de Dilma em 2010.

A DILMA, seguirá, a partir de 2010, com a política de fortalecimento da soberania do Brasil - isso que é mais importante lembrar ao povo brasileiro nos grandes embates no cenário mundial.

O Brasil deixou de ser coadjuvante para ser um ator principal no cenário mundial - e  a Dilma consolidará o Brasil no mundo, com o apoio do presidente Lula.

Neste sentido, o  texto abaixo  - Brasil como contraste - é muito revelador e cada a boca de um lado da direita hipócrita e conservadora demo-tucana, de outro também cala a boca da esquerda radical e sem discurso, representada principalmente pelo PSOL e PSTU.

Para a direita, que discurso sobrou? E a para esquerda radical nem o  "Fora FMI"? .

Voltando ao texto - Brasil como contraste revela o sentimento de um governo que priorizou políticas sociais consubstanciadas com as políticas de valorização do salário mínimo e outras medidas econômicas que possibilitam criar e fortalecer um mercado interno promissor.  Os resultados estão aí, o México - referência de FHC e de mídia como a Rede Globo se perdeu terrivelmente, e antes disso o muro foi construído Deus sabe as verdadeiras intenções. Cria-se de um lado um mercado global e quebram-se as fronteiras econômicas, mas de outro cria-se um muro que segrega historicamente o México do seu país-irmão - O Grande Irmão do Norte.

No entanto, o Brasil com a eleição de Lula buscou o seu caminho, caminho muito criticado pela mídia demo-tucana (Rede Globo, Folha, Veja, Band, Estadão e assemelhados), aliada incondicional dos interesses americanos neste país, tendo como representantes legítimos ianques neste país a direita golpista e raivosa demo-tucana, cujos os expoentes máximos são os partidos demo-tucanos com os seus líderes: FHC, Serra, Roberto Freire, os DEMOS, que se acostumaram se ajoelhar aos interesses norte-americanos neste país.

A Dilma, eleita em 2010, seguirá com a política de fortalecimento da soberania deste país, isso que é importante, em primeira ordem lembrar.

Vamos ler o texto abaixo para enriquecer o nosso debate nas eleições de 2010. É mais um argumento para o povo brasileiro não aceita a volta dos entreguistas demo-tucanos representados por Serra, Aécio e FHC.

Brasil como contraste


O jornal mexicano La Jornada, de esquerda, publicou recentemente um texto comparando a questão salarial no México e no Brasil. Reproduzo o texto abaixo. O México, como vocês sabem, era citado como o grande exemplo a ser seguido pelo Brasil, não faz muito. O México neoliberal, que se associou aos Estados Unidos como fornecedor de mão-de-obra barata. É só vocês buscarem nos arquivos da mídia brasileira as reportagens exaltando o modelo mexicano. Comparem, agora, com a avaliação feita por um jornal mexicano, em meio a uma profunda crise econômica e a uma guerra contra o narcotráfico que faz os problemas policiais do Brasil -- gravíssimos, diga-se de passagem -- parecerem conto-de-fadas.

jornada.jpg

O texto do La Jornada, conforme tradução publicada no Vermelho (com alguns reparos do Viomundo):

Brasil como contraste

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, instituiu um aumento de 10% no salário mínimo, o que significa, quando a medida entrar em vigor em janeiro próximo, um aumento real anual, descontada a inflação, de 5,5% no poder aquisitivo dos trabalhadores. Desde 2003, quando Lula iniciou seu primeiro mandato como presidente, o indicador salarial brasileiro acumulou um aumento de 53,4% em termos reais.

Isto não apenas ajuda a explicar a enorme popularidade de que goza o governante de origem operária. Mais importante, permite-nos compreender a solidez da economia do maior país da América Latina.

Na verdade, o crescente poder de compra dos salários tem dado ao Brasil um mercado interno consolidado que proporciona um crescimento sustentado dos ramos agrícola, industrial e de serviços. Isso permitiu que a crise econômica mundial tenha sido, nessa nação do Sul, muito menos prejudicial do que em outros países. Na verdade, apesar de toda a falência financeira global registrada no ano, a economia brasileira registrou em 2009 números positivos.

Em todas estas áreas, os salários, os mercados domésticos, crises econômicas e mudanças no PIB, é inevitável comparação entre o Brasil e o México. De 2003 até esta data, o salário mínimo no México aumentou 20,4% nominalmente, mas quando comparado com a inflação desse período, a segunda metade do mandato presidencial de Vicente Fox e a primeira da administração de Calderón, o mínimo perdeu, em termos reais, cerca de 10% do seu poder de compra. Isto é simplesmente a etapa mais recente de uma desvalorização deliberada e sistemática de trabalho, estipulada pelo programa neoliberal em curso desde 1988 – ou desde 1982, de acordo com outros critérios.

Esse plano para punir os salários e facilitar a concentração da riqueza em poucas mãos, não só foi catastrófico para os trabalhadores, mas também para a economia como um todo, uma vez que impediu o crescimento de um mercado capaz de sustentar atividades produtivas. No final, a obsessão neoliberal e antinacional dos governantes – por atrair investimento estrangeiro, aumentar as exportações às custas do bem-estar da população, submeter o país ao arbítrio de todo tipo de agentes externos – impôs à atividade econômica um rumo de colapso. Isto pode ser visto no total desamparo do México face aos embates de uma recessão global e suas conseqüências, mais desastrosas e duradouras aqui que no resto das nações do continente.

Não se deve omitir, é claro, as terríveis consequências sociais e políticas das estratégias antissalariais e antitrabalho com que se governou nas últimas décadas. O aumento descontrolado das taxas de criminalidade, a crescente desintegração social, as evidentes carências em educação, saúde e habitação constituem um saldo que, se não mudar o rumo, mais cedo ou mais tarde desembocarão na ingovernabilidade, na desestabilização e numa violência ainda maior do que a sofrida atualmente.

O governo Lula não poderia ser classificado como socialista radical. Ao contrário, em diversas áreas da esquerda se critica o presidente brasileiro por abandonar os postulados ideológicos de sua origem sindicalista, por ter virado as costas, depois de chegar ao poder, aos movimentos sociais que o apoiaram em sua carreira política, e até por ter assumido algumas premissas da ortodoxia neoliberal.

O que ninguém, nem da esquerda nem da direita, nega a Lula é uma visão de Estado.

Como corolário destas considerações pode-se assinalar que não é preciso manter posições progressistas nas esferas social e econômica para entender como é importante a manutenção e melhoria dos níveis de salário. Para partilhar essa visão e essa práxis governamental, basta por o interesse nacional acima daquele de um pequeno grupo de potentados nacionais e estrangeiros.

Um comentário:

Anônimo disse...

Só idiotas ou reacionários nao enxergam o Brasil novo q vem encantando o mundo chamado "1ro mundo" (sic), entao, é hora de dizer, sem medo de ser feliz:

Um maravilhoso 2010.

Conte comigo, afinal, vc tem se tornado mais competente a cada dia. Eu q pessoalmente ano acredito em gente "imparcial e/ou isento", lhe comprimento. Só os covardes e/ou manipuladores se apresentam assim

Lhe desejo progresso material e espiritual, em 2010 e sempre.

Inté,
Murilo