Jânio não conseguiu varrer os privilégios fiscais da imprensa |
“O dinheiro do contribuinte tem que ser
mais bem empregado.
Li “A Renúncia de Jânio”, do jornalista
Carlos Castelo Branco, o último grande colunista político brasileiro.
O que me levou a esse velho livro foram as
recentes evocações do infame golpe militar de 1964 em seu aniversário, no dia
31 de março.
O golpe, de alguma forma, começa em Jânio,
o demagogo que renunciou à presidência em 1961 quanto estava fazia apenas sete
meses no cargo, por motivos jamais explicados.
Mas o que mais me chamou a atenção no livro
é um episódio que mostra bem o regime de privilégios fiscais desfrutados há
muito tempo pelas empresas jornalísticas brasileiras.
Castelinho, que foi assessor de imprensa de
Jânio, conta que certa vez estava preparando uma sala para um pronunciamento
que ele, Jânio, faria naquela noite em rede nacional de televisão.
No lugar escolhido, a biblioteca do Palácio
da Alvorada, Castelinho viu sobre a mesma um exemplar do Estadão de domingo. Em
cima, estava um bilhete do presidente: “Não toquem neste jornal. Preciso dele”.
Artigo Completo, ::AQUI:
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