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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Aécio chama ditadura de "Revolução" e assessor de Alckmin nega existência de crimes da ditadura.

Inevitável. Sobra para ele, caso Serra decida encerrar sua carreira de candidato na disputa municipal de São Paulo. Foto: José Cruz/ABR

O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, referiu-se nesta quinta-feira 4 ao golpe militar de 1964 como “revolução”.

 

A fala ocorreu no 57º Congresso Estadual de Municípios de São Paulo, em Santos, litoral paulista.
 
O termo “revolução” é comumente usado por militares e simpatizantes do regime repressivo que comandou o Brasil por 25 anos, entre 1964-1985.
 
Os militares negam neste período tenha se caracterizado uma ditadura no País.
 
 
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, ao ser questionado sobre o uso do termo, Aécio desconversou. “Ditadura, revolução, como quiserem”. Depois, o senador afirmou que “era um regime autoritário, que lutamos para que fosse vencido”.
 
 
O tucano usou o termo durante um discurso no qual apresentava breves relatos de episódios históricos, que, segundo ele, retratam a política centralizadora do governo federal que se mantém por décadas. “Veio a revolução de 64, novo período de grande concentração de poder nas mãos da União, apesar de ter sido um período em que foram criadas políticas compensatórias para determinadas regiões menos desenvolvidas.”CartaCapital

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