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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Detesto política.



                                                Foto: Folha de Vilhena
Antes de responder é preciso refletir e lembrar que este questionamento é bastante polêmico porque a palavra política está impregnada de coisas negativas como corrupção, negociatas e outras que aqui não cabem falar. 

Na verdade há uma confusão enorme sobre o que é política (cuidar do bem comum) e sobre o que é politicagem (troca de favores, nepotismo, apadrinhamento, compra de votos e tudo o que é praticado nos processos eleitorais deste país). 

Como diz um ex-governador e antigo coronel da política cearense: em política vale tudo, só não vale perder e parece este ser o modus operandi de uma parte dos políticos brasileiros. E o que seria política em sua essência, partindo do meu senso comum? 

Seria a arte de governar com responsabilidade o bem comum para a coletividade. É cuidar da coisa pública para garantir qualidade de vida para o povo de uma cidade ou de qualquer ente federativo. 

Por outro lado existe o poder ideológico que tenta desqualificar a política. Embaralha informações com mitos e verdades sobre os políticos e sobre a política. 

Resultado disso é que temos pouca participação do povo nos processos políticos e eleitorais de nosso país. 

Já vi o absurdo de até professores dizerem que detesta política, como se a sala de aula deste fosse um apêndice, que qualquer hora poderia ser removido, sem fazer falta ao “corpo”, ou seja , ao seu país. 

Na verdade a política é vital para as nossas vidas, vital para qualquer organização, quer como sistema aberto, é influenciada pelas decisões políticas, daí o administrador precisa acompanhar os acontecimentos políticos do país.

Para BORBA, (2006) política está relacionada à organização da vida em coletividade, às maneiras de se organizar essa vida. Entende-se, assim que a política se refere à vida em comum e suas regras de convivência.

Por fim, a mídia tem estragado boa parte das pessoas quando elas dizem: detesto política. 

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