História da Educação no Brasil mostra que prática educativa que durante quase sua existência o Estado Brasileiro não preocupou com a educação de seu povo.
Ainda temos muitos patrícios com “fome de cabeça” e a “fome de barriga” é em parte da “fome de cabeça”. Aliás, no Brasil, a “fome de cabeça” é a maior de todas as fomes. Por quê? Porque a educação tem a possibilidade de transformar pessoas e estas transformar e instaurar novos mundos.
Na verdade o poder ideológico tem objetivos de manter o povo alienado diante dos problemas sociais de suas comunidades.
Conhecemos e valorizamos muito pouco o nosso país por conta dessa dominação ideológica que deixa nossa visão turva e míope.
Veja que uma escritora holandesa falou do Brasil
O nordeste, por exemplo, a miséria sempre foi mais uma questão política e sociológica do que econômica. Fizeram todo o tipo de política governamental, menos para resolver o problema do povo nordestino.
Criaram até um órgão para combater as secas com se elas não fossem um fenômeno natural de nosso semi-árido.
Era preciso aprender a conviver com estes fenômenos naturais e perdemos décadas de políticas ineficazes e eleitoreiras. Era preciso deixar o povo acorrentado pela miséria da fome e da sede e muitas crianças não tiveram oportunidades de existirem.
Povo por estas bandas entendia política com um prato de comida ou uma lata de água e eram colocados em currais eleitorais para votar nos coronéis da região. Agora vejo que chegou o momento dos brasileiros de se unirem em um sentimento de nação. Devemos perceber que há uma transformação silenciosa neste país, que infelizmente poucos podem perceber.
Temos ainda muitos problemas que a política e os políticos não têm como resolverem, mas o povo com o sentimento de pertencer e construir uma grande nação através da participação política, tem esta possibilidade.
Sinto-me mal quando vejo um brasileiro falar mal de nosso país. Na realidade muitos estão replicando a força silenciosa do poder ideológico. Conclamo que não deixem que ninguém fale mal deste país. Ele precisa de melhor compreensão sociológica e política porque herdamos as estruturas oligárquicas do império português. Por fim, temos um país mal compreendido, fruto do poder ideológico.
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