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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Oposição subestima inteligência do povo brasileiro

Oposição subestima inteligência do povo brasileiro
FOTO: Roberto Stuckert Filho
DILMA 13
Num comício histórico, que reuniu milhares de goianos e brasilienses em Valparaíso (GO) hoje, a candidata à Presidência da República pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, afirmou que seus opositores estão subestimando a capacidade e a inteligência do povo brasileiro.
Segundo ela, eles estão usando a mesma estratégia que adotaram durante todo governo Lula. Apostaram que o presidente não teria capacidade de governar e, quando viram que o governo era um sucesso, resolveram apelar para factóides e invenções na campanha eleitoral.
“O que faz a oposição? Primeiro, apostaram que a gente não sabia governar e foi uma aposta errada que fizeram. Achavam que iam voltar. Não só não voltaram como mostramos que sabíamos governar", disse, acrescentando. "Quando isso não deu certo, agora na campanha eleitoral eles apelam para uma porção de factóides. E eles fazem o segundo erro, que sempre cometem, subestimam a inteligência e a capacidade desse país e do seu povo.”
Brasil no rumo certo
A petista argumentou que seus adversários não entendem que o atual governo “atendeu o interesse de todos os cidadãos e não apenas de alguns poucos”.
"Eles sempre são contra alguma coisa. Além de subestimarem o povo, esquecem que contra fatos não há argumentos. Nosso debate com eles não é baixar o nível. Nosso debate é mostrar que o Brasil está no rumo certo e vai continuar”, salientou, sob os gritos de “olê, olê, olá, Dilma, Dilma”.
Para Dilma, a oposição (PSDB, DEM e PPS) sempre teve medo que Lula assumisse o governo e tivesse sucesso. E, agora, têm medo de que uma mulher seja bem sucedida na Presidência da República.
“Tinham medo que um metalúrgico fosse um governante que desse certo. Agora, eles estão com medo de novo. Estão com medo de uma mulher dar certo. Eu posso dizer: essa mulher aqui vai ser a primeira presidente do Brasil e nós vamos fazer um governo como o do presidente Lula, um governo voltado com os olhos não para as coisas materiais, mas para o povo”, discursou.
Lula
Ao lado de Iris Rezende, candidato do PMDB ao governo de Goiás, e de Agnelo Queiroz, candidato do PT ao governo do Distrito Federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que os eleitores elejam os dois para mudar a história dos dois estados. Ele também lamentou a postura nervosa e as declarações mentirosas dos membros da oposição.
“Vocês estão vendo que nossos adversários estão nervosos. Primeiro, eles diziam que a Dilma não estava preparada. Depois, começaram os debates e perceberam que não podiam dizer que ela não estava preparada. Depois, disseram eu ela estava preparada, mas não foi ela quem fez as coisas acontecerem. Aí nós dissemos fomos todos nós [do governo] que fizemos. Aí ele [Serra] começou os ataques. A Dilma aprendeu a primeira lição. Não responder e não baixar o nível da campanha.”
Indignado com a postura da oposição, que não quer debater propostas para o país e apenas fazer o jogo rasteiro das acusações sem provas, Lula também ironizou o uso de sua imagem no programa eleitoral dos tucanos.
Biruta de avião
“Nosso adversário fica que nem biruta de avião. Aí me coloca no programa de televisão e diz que é amigo do Lula há mais tempo que a Dilma. Aí eu fui para a TV dizer que era amigo dele, mas minha candidata é a Dilma, porque amigo é uma coisa, candidato é outra. Nosso adversário não faz comício. Só faz passeata. Ele não tem coragem de juntar gente na praça”, discursou, arrancando risos da militância.
Para concluir, Lula pediu aos eleitores goianos e brasilienses que não deixem de pedir votos até o final da eleição. Para ele, Dilma vencerá “falando a verdade”. “Nós temos o que mostrar no Brasil inteiro e por isso vamos ganhar essas eleições”, acrescentou.
Acompanhe aqui a cobertura diária da campanha de Dilma pelo Twitter.

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