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sábado, 11 de setembro de 2010

Na rota dos escândalos, sinais de Minas

 
Disputa de Serra com rival mineiro pode estar na origem... A campanha chega à reta final e se comprova que a estratégia do candidato a presidente José Serra (PSDB-DEM-PPS) não deu certo mesmo. Ele quis explorar um fato deplorável e condenável, a violação do sigilo fiscal de dezenas de pessoas físicas e jurídicas - incluindo sua filha e membros do PSDB - como uma operação política.

Tropeçou feio, porque até agora todos os indícios, provas e fatos, apontam para um crime comum. Ou, no limite, para o ainda não esclarecido livro de um jornalista escrito a pedido de um jornal mineiro ligado ao ex-governador tucano de Minas, Aécio Neves, correligionário, mas rival de Serra. Mas, mesmo diante destas evidências, Serra e sua campanha optaram por alimentar um escândalo forjado e acusar, sem provas, o PT, a campanha e depois a própria candidata do governo.

Com apoio total da maior parte da midia investiram tudo nessa estratégia na certeza de mudar a tendência da maioria dos cidadãos de eleger Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) para o Planalto e dar continuidade ao governo do presidente Lula.

Oposicionistas e sua campanha novamente subestimaram o eleitor e os cidadãos brasileiros. E superestimaram a mídia e seu poder político. Erraram. Ou, então, já estão simplesmente fazendo oposição ao futuro governo, como se já dessem por perdida a eleição. Já o candidato José Serra, como se costuma dizer em situações como estas, perdeu totalmente o juízo.

Agora, faz qualquer tipo de promessa. Aconselhado pelos marqueteiros de sua campanha fala qualquer coisa, desde que sirva de mote, de chamada para o Jornal Nacional de sua maior aliada a Rede Globo, antes poderosa eleitora que fazia e desfazia presidentes. A situação, a população e o eleitor mudaram, só Serra, a oposição e a mídia não perceberam

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