Em entrevista ao Jornal do SBT nesta quarta-feira, Dilma Rousseff disse que o crescimento econômico do Brasil vive um momento virtuoso e que veio para ficar. A candidata reforçou que o país continuará a escalada de investimentos iniciada pelo Governo Lula e, questionada pelos apresentadores, garantiu que não pretende resgatar a CPMF.
Dilma também renovou seu compromisso com o processo de valorização do salário mínimo e lamentou que quase metade da entrevista tenha sido dedicada a responder acusações da oposição sobre a suposta quebra de sigilo fiscal de dezenas de brasileiros.
“Eu não entendo as razões que levam o candidato da oposição a levantar contra minha campanha uma acusação tão leviana e sem provas. Em setembro de 2009 [quando teriam acontecido alguns vazamentos] minha campanha não existia e eu nem era candidata", disse.
Dilma ressaltou que a apuração dos fatos é de responsabilidade da Receita Federal e da Polícia Federal e que ela é a pessoa mais interessada no esclarecimento do episódio. Para Dilma, é importante que as investigações sejam concluídas antes das eleições, já que seu principal opositor acusa ela e o PT pelos vazamentos.
Em resposta à pergunta sobre a composição do Governo Dilma, a candidata voltou a dizer que considera um desrespeito ao eleitor falar sobre esse assunto antes do resultado nas urnas. E se demonstrou contrariada com o caminho de acusações sem provas que a oposição resolveu trilhar. “Eu queria estar aqui debatendo a segurança, a educação”, finalizou.
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