Paulo Henrique Amorim.
Saiu no G1:
“Vamos derrotar tucanos e alguns jornais e revistas, diz Lula em ato.”
Em comício de Dilma em Campinas, Lula investe contra setores da imprensa “que não têm coragem de dizer que têm candidato”.
E se referiu à Veja, esse detrito de maré baixa (PHA), como sendo a “óia”, ou “oi”.
O PiG (*) perde toda eleição.
Só não perde quando sobe na garupa do Golpe, como em 64.Se o PiG (*) ganhasse eleição, o Lula não teria sido eleito duas vezes, nem o Brizola teria sido governador do Rio, duas vezes.
O PiG (*) cria crises – diz o professor Wanderley Guilherme dos Santos.
O PiG (*) monta a agenda – diz a professora Marilena Chauí, que não dá entrevista ao PiG (*).
O PiG (*), por tudo isso, está no centro da questão democrática – diz o Mino Carta.
O PiG (*) vai perder esta e todas as eleições.
O problema é extirpar o PiG (*) da vida política, como o presidente Lula sugeriu, em Santa Catarina, fazer com a Arena-PFL-DEMOs.
Tirar do PiG (*) o poder de gerar crises, fazer a agenda e desestabilizar as instituições da República.
O PiG (*) é a Oposição.
Dizem a Maria Inês Nassif, e a presidente do lobby dos jornais, uma funcionária da Folha (**).
Como extirpar o PiG (*) do centro da vida política é teoricamente fácil.
Baixar uma Ley de Médios.
Apoiar o emérito professor Fabio Comparato e o Instituto Barão de Itararé – clique aqui para ler “por que entrar com uma ADIN no Supremo”.
Comparato vai entrar com uma ADIN por Omissão no Supremo, para obrigar o Congresso a regular os três artigos da Constituição de 1988 que tratam da Comunicação.
Se a base de apoio da Presidente Dilma Rousseff sair mais gorda das eleições, mais fácil será.
(A menos que se imponha o secreto desígnio do Supremo Papagaio de Pirata, Antonio Palocci, que, no Ministério da Fazenda, trabalhou de mãos dadas com a Globo e por ela foi derrubado.)
Teoricamente, basta instalar uma banda larga universal, neutra e barata.
Outra medida interessante seria reproduzir o gesto corajoso do futuro senador Roberto Requião.
Cortou toda a publicidade oficial (a que mais sofreu foi a Globo do Paraná) e aplicou o dinheiro em escolas públicas.
Outra, inspirada por este ordinário blogueiro, seria recorrer à Justiça.
Este ordinário blogueiro condenou a Editora Abril (quantos passaportes tem o Sr. Civita ? – perguntava o Brizola) e um de seus colonistas (***) na Justiça.
Fazer como a Erenice Guerra, que vai à Justiça contra a Veja, a última flor do Fáscio.
Outra providência interessante seria cobrar as dívidas do Imposto de Renda e da Previdência Social.
E estimular a novos instrumentos de comunicação.
Como fazer isso ?
Perguntem ao Ciro Gomes.
Entre outras boas idéias, o Ciro Gomes sabe como estimular novos meios de comunicação, ele que foi e é perseguido pelo PiG (*).
Perguntem ao Gilberto Gil.
Ele entende de web, apps e mídias sociais mais do que todo o Governo e Oposição juntos.
Eles sabem.
E botar para funcionar o que foi aprovado na CONFECOM.
Está quase tudo lá.
Se houver alguma dúvida, leiam o que o professor Comparato diz hoje, neste ordinário blog: “Para que o povo brasileiro se ponha de pé”.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
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