Brizola Neto
Li, estarrecido, a coluna de Merval Pereira, um dos mais notórios porta-vozes da direita brasileira. Ele prega, desabridamente, que Marina Silva seja o instrumento para tentar impedir a vitória de Dilma, nem que para isso seja preciso imolar o que resta de José Serra.
Leiam este trecho:
“Mas para ganhar a eleição da candidata de Lula, a maior chance estaria com Marina Silva, desde que ela mostrasse nessa reta final da eleição capacidade de crescer tirando votos tanto de Dilma quanto de Serra, superando o tucano.
A mais recente pesquisa Datafolha mostra Marina subindo tirando votos de Serra e dos indecisos, mas sem alterar a posição de Dilma, o que não levaria ao segundo turno.
A campanha de Serra pode se deparar com um problema a mais: nas condições políticas atuais, o voto útil em Marina pode vir a se transformar em uma arma mais efetiva para derrotar o lulismo do que o voto em Serra.
Hoje, nas grandes cidades, há um movimento pró-Marina que pode provocar uma “onda verde” na reta final da eleição.”
Não importa se é o que ela deseja – e se não deseja, deveria dizê-lo claramente -, mas querem “inventar” uma “onda Marina”, que não existe, senão como transferência de votos de eleitores que ficam com vergonha de Serra e lhe dão os votos que seriam do tucano.
Acham que podem fazer dela a máscara verde de seus interesses marrons.
Ela se prestará a servir à gente que sempre a considerou uma simples serviçal?
Leiam este trecho:
“Mas para ganhar a eleição da candidata de Lula, a maior chance estaria com Marina Silva, desde que ela mostrasse nessa reta final da eleição capacidade de crescer tirando votos tanto de Dilma quanto de Serra, superando o tucano.
A mais recente pesquisa Datafolha mostra Marina subindo tirando votos de Serra e dos indecisos, mas sem alterar a posição de Dilma, o que não levaria ao segundo turno.
A campanha de Serra pode se deparar com um problema a mais: nas condições políticas atuais, o voto útil em Marina pode vir a se transformar em uma arma mais efetiva para derrotar o lulismo do que o voto em Serra.
Hoje, nas grandes cidades, há um movimento pró-Marina que pode provocar uma “onda verde” na reta final da eleição.”
Não importa se é o que ela deseja – e se não deseja, deveria dizê-lo claramente -, mas querem “inventar” uma “onda Marina”, que não existe, senão como transferência de votos de eleitores que ficam com vergonha de Serra e lhe dão os votos que seriam do tucano.
Acham que podem fazer dela a máscara verde de seus interesses marrons.
Ela se prestará a servir à gente que sempre a considerou uma simples serviçal?
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