Comentário: aqui no Brasil o governo demo-tucano sabotava as estatais e a Rede Globo e demais mídias períféricas faziam a cabeça do povo com a tal ineficiência estatal. Quem nao se lembra dos graves desastres ambientais da Petrobrás. Quem não se lembra do afundamento da P 36?
Nos telejornais a cantilena era uma só sobre os "dinossauros das estatais". Vejam o texto abaixo e vamos nos lembrar da parceria entre Rede Glob, Folha, Estadão, Band, Veja para o processo de privataria das empresas brasileiras.
Eles diziam que eram para melhorar o investimento no país e melhorar a vida do povo brasileiro. Leia o texto abaixo e entenda como funciona este negócio. Vamos lembrar que empresas distribuidoras de energia elétrica deixaram de ser monopólio do Estado para monopólio privado.
Aqui no Ceará a COELCE tem o pleno controle da distribuição de energia e ninguém discute os altos índices de acidentes de trabalhadores terceirizados e sem a devida preparação para atuar como eletricistas.
Trabalhadores/as eletricistas lutam contra a privatização no México.
Na noite do dia 10 de Outubro de 2009, o presidente do México, Felipe Calderón, deu ordem para a polícia invadir e ocupar a companhia elétrica estatal Luz y Fuerza del Centro (LyFC) e fechar a empresa. Um ato ilegal, pois o decreto que liquidava a empresa só foi publicado no dia seguinte (11/08/09). Da noite para o dia 44.000 trabalhadores/as eletricistas perderam seu emprego. Eles/as fazem parte do sindicato SME (Sindicato Mexicano de Eletricistas), que surgiu em 1914 quando as forças comandadas por Emiliano Zapata e Pancho Villa ocuparam a cidade do México. A ofensiva do governo contra o sindicato tem um objetivo claro, que é o de enfraquecer a estatal LyFC para depois privatizá-la.
A história começa em Julho de 2009 quando o SME elegeu sua nova diretoria. Quando um sindicato elege uma nova diretoria no México, ele deve notificar a Secretária de Trabalho e Prevenção Social que por sua vez emite a chamada 'toma de nota' para validar a existência do sindicato. Acontece que o secretário, Javier Lozano Alarcón, não emitiu a 'toma de nota' e desta forma fez com que o SME não fosse mais reconhecido pelo governo. Javier Alarcón alegou irregularidades nas eleições do SME, mas nunca chegou a apontar uma prova sequer sobre o assunto.
A partir daí começou uma ofensiva midiática contra os/as trabalhadores/as do SME e a estatal LyFC. A mídia corporativa começou a noticiar que a LyFC era uma empresa ineficiente e a reclamar da quantidade de dinheiro investido pelo governo na mesma. Além disso, os grandes meios chegaram a ridicularizar benefícios que os/as trabalhadores/as do SME tinham, noticiando-os como se fossem 'excessos'. Por exemplo, o acesso a 'terapia com golfinhos' que trabalha com crianças especiais e crianças com deficiências físicas. Alguns membros do SME possuem crianças que precisam desta terapia e por isso o sindicato lutou por tal benefício,mas nos noticiários de TV isso virou uma piada e mais uma forma de atacar o sindicato.
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