"a erosão do candidato demotucano enseja entre seus pares um tipo de discurso que já não se distingue do udenismo lacerdista de 1964. Depois de pontificar ataques ao Presidente Lula na obsequiosa mídia nativa, FHC escolheu o direitista confesso, Andres Oppenheimer, colunista preferido dos exilados cubanos em Miami e porta-voz do golpismo latinoamericano, para nova investida contra a ministra Dilma Rousseff, agora na esfera internacional. Em tom denuncista, diante de um interlocutor que professa iguais preconceitos´, FHC diz a Oppenheimer que Dilma Rousseff é "autoritária" e "dogmática", (tem) "o coração mais próximo à esquerda" e "provavelmente" poderia 'se aproximar' de Hugo Chávez... O bordão da investida sugere que a coalizão demotucana faz água em todas as frentes, inclusive entre o empresariado estrangeiro, cuja baldeação FHC tentaria deter vendendo, literalmente, a candidatura Serra como a única opção confiável 'aos mercados', pelo voto ou pelo golpe"
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