Está claro que existe uma diferença de visão entre nós, da blogosfera, e o comando da campanha de Dilma.
E não desqualifico a capacidade que eles têm, com pesquisas – quantitativas e qualitativas – de analisar a reação do eleitorado ao discurso e às propostas apresentadas nos programas de televisão. Registro, inclusive, a atitude de colocar um separador – menos polêmico do que o sugerido, é claro – entre o programa de Serra e o de Dilma.
Não posso dizer que o programa de hoje, na TV, tenha sido ruim. Não foi. Bem feito, apresentou bem as propostas e acertou em cheio ao comparar os esforços do Governo Federal na área de educação com os fracassos de Serra e- sobretudo – a repressão aos professores paulistas. Poderia ter citado que o Governo de São Paulo foi um dos que se opôs à criação do piso nacional de vencimentos do magistério, sobretudo à determinação de que um terço do tempo destes profissionais fosse reservado a atividades extra-classe, como planejamento e aperfeiçoamento didáticos.
Mas não entrou na questão da campanha de baixarias e, sem isso, ficamos desarmados – nós, os ativistas de campanha – diante do grande público. Temos que contar, apenas, com o nível inacreditável de desfaçatez que tomou a exploração religiosa na campanha de José Serra. Reproduzo aí ao lado, sem trocadilho, um “santinho” que, francamente, é a utilização mais abjeta do nome de Cristo em favor de um candidatura. Não é possível que qualquer líder religioso sério não veja nisso um episódio, em tudo, farisaico.
Voltando ao tema: não acredito que o presidente Lula tenha mudado sua agenda e interrompido sua rotina para frava exatamente 15 segundos para um programa que tem dez minutos. Algo está acontecendo e a falta de comunicação política entre o comando da campanha e os ativistas que a fazem, diária e incansavelmente nos deixa menos eficiente em nosso combate.
Os jornais de hoje estavam cheio de construções políticas alarmistas e preocupantes, construídas com a colaboração, mesmo que involuntária, de integrentes do comando de campanha. É nítido que procuram evitar, no limite do possível, o confronto com o amontoado de mentiras e explorações, com o verdadeiro banditismo que se tornou a campanha de Serra.
Talvez, até, informações de que, como mostra o Datafolha de hoje, não haja condições de sustentar a versão de que Serra está crescendo tenham contribuído para “segurar” a reação que devemos ter.
Isso, porém, não deve nos impedir de pressionar no sentido que nossa sensibilidade nos indica. Com lucidez e equilíbrio, mas com coragem e decisão.
Temos de seguir combatendo com toda a energia. Nosso papel de vanguarda nos exige ousadia e, até, temeridades.
Mas é imperioso ver que nossas forças se reagruparam, nosso ânimo está de novo ao máximo e nossas energias, refeitas.
Está perto a hora de avançar.
E não desqualifico a capacidade que eles têm, com pesquisas – quantitativas e qualitativas – de analisar a reação do eleitorado ao discurso e às propostas apresentadas nos programas de televisão. Registro, inclusive, a atitude de colocar um separador – menos polêmico do que o sugerido, é claro – entre o programa de Serra e o de Dilma.
Não posso dizer que o programa de hoje, na TV, tenha sido ruim. Não foi. Bem feito, apresentou bem as propostas e acertou em cheio ao comparar os esforços do Governo Federal na área de educação com os fracassos de Serra e- sobretudo – a repressão aos professores paulistas. Poderia ter citado que o Governo de São Paulo foi um dos que se opôs à criação do piso nacional de vencimentos do magistério, sobretudo à determinação de que um terço do tempo destes profissionais fosse reservado a atividades extra-classe, como planejamento e aperfeiçoamento didáticos.
Mas não entrou na questão da campanha de baixarias e, sem isso, ficamos desarmados – nós, os ativistas de campanha – diante do grande público. Temos que contar, apenas, com o nível inacreditável de desfaçatez que tomou a exploração religiosa na campanha de José Serra. Reproduzo aí ao lado, sem trocadilho, um “santinho” que, francamente, é a utilização mais abjeta do nome de Cristo em favor de um candidatura. Não é possível que qualquer líder religioso sério não veja nisso um episódio, em tudo, farisaico.
Voltando ao tema: não acredito que o presidente Lula tenha mudado sua agenda e interrompido sua rotina para frava exatamente 15 segundos para um programa que tem dez minutos. Algo está acontecendo e a falta de comunicação política entre o comando da campanha e os ativistas que a fazem, diária e incansavelmente nos deixa menos eficiente em nosso combate.
Os jornais de hoje estavam cheio de construções políticas alarmistas e preocupantes, construídas com a colaboração, mesmo que involuntária, de integrentes do comando de campanha. É nítido que procuram evitar, no limite do possível, o confronto com o amontoado de mentiras e explorações, com o verdadeiro banditismo que se tornou a campanha de Serra.
Talvez, até, informações de que, como mostra o Datafolha de hoje, não haja condições de sustentar a versão de que Serra está crescendo tenham contribuído para “segurar” a reação que devemos ter.
Isso, porém, não deve nos impedir de pressionar no sentido que nossa sensibilidade nos indica. Com lucidez e equilíbrio, mas com coragem e decisão.
Temos de seguir combatendo com toda a energia. Nosso papel de vanguarda nos exige ousadia e, até, temeridades.
Mas é imperioso ver que nossas forças se reagruparam, nosso ânimo está de novo ao máximo e nossas energias, refeitas.
Está perto a hora de avançar.
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