Translate / Tradutor

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Algumas breves dúvidas que permeavam o pleito presidencial. #Dilmanarede


A única certeza da eleição: Dilma será presidenta do Brasil (Foto em Pernambuco por Roberto Stuckert Filho)
Programa de TV.
Caminhamos para fechar o 1º mês de campanha eleitoral na TV, talvez a última fronteira que poderia trazer alguma grande novidade ao pleito. Serra chegou a TV com um programa médio, instável desde seu primeiro episódio, com pisadas de bola como a Favela Fake e elogio a Lula que foram turbinadas negativamente por aliados como Roberto Jefferson, depois disso nunca mais nivelou. É um programa médio e nada mais. Pós-consolidação da TV a tônica é simples, quem esta na frente tenta administrar e não errar, quem esta atrás vai rever a estratégia e tentar impor novo ritmo e agenda na disputa, o que geralmente acaba virando jogo duro e feio. Acredito que pelo perfil de Serra e o grupo que hegemoniza a campanha dele no PSDB, o nível deverá cair bastante. Noves fora o programa de Dilma é inúmeras vezes superior ao de Serra, mescla e aproveita bem o tempo, é programático, pragmático e passa emoção. Nota 10.
Por Lucio Uberdan
As alianças de Serra.
O DEM segue sem relevância como partido e companheiro de chapa dos Tucanos, são vistos pelos escassos aliados de Serra como um fardo (com tempo de TV) totalmente irrelevante no restante da campanha. Até o mundo mineral sabe que José Serra é centralizador ao extremo, que, por exemplo, não foi o DEM que escolheu o nome do vice Índio da Costa, mas sim Serra e o marqueteiro Gonzales. O conceito foi semelhante ao da escolha de Sarah Palin na chapa republicana de John McCain. As demais alianças externas ao PSDB demonstraram-se piada pronta, são ainda mais frágeis e irrelevantes que o DEM. Cito o PPS e o PTB. Serra assiste diariamente seus parcos palanques estaduais desmoronarem como dominós. Por outro lado ninguém imaginava o quanto o PT e Lula cortariam na própria carne, não foi pouco, e os palanques de Dilma pelo país são grandes e diversos, o que faz ela já liderar nas pesquisas de quase todos os estados do país.
A consolidação do Plebiscito.
O badalado plebiscito por qual tanto Lula torcia e trabalhava é sem sombra de dúvida uma realidade. O PSOL deverá terminar rachado e do tamanho do PSTU e PCO, o que comprova sua errônea estratégia e fraqueza programática em analisar a conjuntura. Em 2006, Heloísa Helena fez 6% dos votos, agora em 2010, Plínio não deverá chegar a 1%, ainda que “conseguindo muitos followers”, ou seja:  99% da população é burra, ou o PSOL é uma ave rara que guarda a sapiência do cosmos. Em ambas as hipóteses embalsamar é uma boa alternativa. Marina acabou sendo uma decepção em amplo sentido, por um lado não conseguiu unificar o minguado PV, e tem seu futuro nele muito ameaçado, por outro não consegue sair de uma nota só, e ao tentar acabou perdendo a única que tinha. Deverá ficar no percentual (e com os votos “programáticos”) de Heloísa Helena em 2006. Por outro lado Lula liquidou com a tese da mídia e seus especialistas sobre o limite da transferência de voto, vai todo mundo para sala de aula a partir de 4 de outubro. Dilma também ficou longe de ser um poste, muito pelo contrário, tem demonstrado muita personalidade e empatia, por isso a identidade e reciprocidade como povo só tem aumentado e refletido nas pesquisas. É a candidata mais preparada para comandar o Brasil em 2011 responde a população nas pesquisas.
Por fim.
A última dúvida que ainda resta é referente à candidatura Serra e o PSDB. Até que níveis ambos estão dispostos a rebaixar essa eleição, na luta por manter seu capital político entre 25% a 30% do eleitorado, o governo de São Paulo e o de Minas Gerais. Respostas?

Nenhum comentário: