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segunda-feira, 16 de março de 2009

The Economist reconhece equívoco nas privatizações da era FHC

Caríssimos,

Reproduzo abaixo um texto para discussão do colega professor Remo. Realmente é para perceber que os neobobos estão sem discurso. Quero imaginar como os DEMOS-TUCANOS vão defender a privataria nas eleições de 2010. Vejam o texto abaixo.

Resolvi deixar o deleite do professor Remo com esta situação. Realmente a questão é cômica, se não fosse trágica para os DEMOS-TUCANOS.

Abraços.

Luís Moreira

Escreve o professor Remo M. B. Bastos

Impressionante.....tou de queixo caído !!!.....rss...nunca pensei que fosse ler isso num jornal considerado a bíblia do CAPETAlismo!!! Rsss.....como é doce o sabor da vingnça....kkkkkk.....brincadeirinha, amigos....rssss.

Parodiando o "grande" ex-governador cearense, Gonzaga Mota: "Como a Economia é dinâmica",......rsssss


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The Economist reconhece equívoco nas privatizações da era FHC
10/03/09 - 15:26
Matéria da revista inglesa The Economist publicada na semana passada reconhece o equívoco de um dos principais pilares do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB): a venda indiscriminada de empresas e bancos estatais. No texto, a publicação afirma que até há pouco tempo no Brasil, acreditava-se que um fatores prejudiciais à economia brasileira seria a influência estatal no setor financeiro. Segundo a revista, entretanto, esse controle estatal é o que dá hoje ao País uma situação favorável perante os demais países e, diante da crise mundial, confere uma “situação favorável incomum ao Brasil".
A matéria se refere à manutenção da gestão estatal, por parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituições financeiras líderes de empréstimos para empresas e que FHC tentou, sem sucesso, privatizar.
"Outros países estão tentando descobrir como alavancar bancos e direcionar o crédito para as necessidades identificadas. Isso é algo que o Brasil faz, inclusive quando não era 'moda'. Nos bancos privados, as exigências de depósitos e garantias para financiamentos os impediram de correr os riscos financeiros que acabaram por derrubar bancos na Europa e nos Estados Unidos. Até agora, o crédito do Brasil foi 'mordiscado', mas não 'triturado', destacou o texto.
A matéria também sustenta que, na comparação com seu passado recente e na comparação com outros países, a economia do Brasil está em boa forma. "O FMI prevê que somente os países em desenvolvimento na Ásia, África e Oriente Médio terão melhores resultados em 2009. Em comparação com o contexto anterior, no qual o Brasil sofria uma parada cardíaca a cada estresse de outras economias, isso é impressionante", diz o texto.
O texto aponta ainda que as razões para a melhoria do crescimento do País estão fortemente atreladas à melhoria do nível da dívida do setor público, que foi um ponto fraco e agora se mantém abaixo dos 40% do PIB, e a outros fatores. "Os empréstimos em moeda estrangeira foram trocados principalmente por títulos em reais. Além disso, o País acumulou US$ 200 milhões em reservas internacionais para defender o real; seu déficit em conta corrente é pequeno e, o mais importante, a crise não está aumentando a inflação. Isso permite que o Banco Central reduza a taxa básica de juros da economia, permitindo um custo mais barato para a dívida pública. É a primeira vez que o Brasil adota uma política monetária anticíclica", afirma o texto.
O Brasil tem fôlego para enfrentar a crise mundial por conta da resistência contra a onda de privatização que aconteceu na América Latina. "Conseguimos, no Brasil, sustentar com oposição, e com ajuda da reação da sociedade, esse processo de liquidação do patrimônio público. Agora se descobriu, no auge da crise, que é preciso a presença do Estado e estão todos tentando estatizar bancos falidos. Ou seja, transferir recursos públicos para a iniciativa privada", afirmou.
Segundo ele, a privatização de empresas de energia e de telecomunicações no governo FHC teve consequências desastrosas. "Hoje nos deparamos com as maiores tarifas de energia elétrica do mundo e temos problemas com altas tarifas da comunicação por celular. Foram justamente as duas áreas privatizadas pelo governo anterior. O governo Lula conseguiu evitar a tragédia maior que teria sido a dilapidação da estrutura pública do Brasil".

abraços,
Remo M. Brito Bastos
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O regime sócio-político econômico cubano tem seus defeitos, muito embora a maioria deles causados pelo covarde embargo econômico estadunidense que já dura mais de 50 anos. Todavia, esses defeitos precisam ser analisados com honestidade, parcimônia e isenção sob a perspectiva histórica que os originou, pois a evolução dos processos sócio-econômicos pelos quais passou a sociedade cubana e das decisões a que foi obrigado a tomar o governo revolucionário para manter a soberania, a independência de sua nação e a dignidade de seu povo, até hoje, pode explicar com bastante consistência a natureza heterodoxa do regime político que ainda tem sido necessário viger em Cuba. Remo Brito Bastos
"Não nego a necessidade objetiva do estímulo material, mas sou contrário a utilizá-lo como alavanca impulsora fundamental, porque ele corrompe e [...] termina por impor sua própria força às relações entre os homens. No momento em que for necessário, estarei disposto a entregar a minha vida pela liberdade de qualquer um dos países da América Latina, sem pedir nada a ninguém..." Ernesto "Che" Guevara
No trajeto do aeroporto de Havana ao centro da cidade há um "outdoor" com o retrato de uma criança sorrindo e a frase: "Esta noite 200 milhões de crianças dormirão nas ruas do mundo. Nenhuma delas é cubana." Algum outro país do Continente pode usar um cartaz como este à sua porta de entrada? Algum outro país do Continente pode usar um cartaz como este à sua porta de entrada?

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