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domingo, 1 de março de 2009

PLEBISCITO EM 2010

Do texto abaixo os marqueteiros esqueceram de dizer coisas mais importantes e triviais.


Primeiro: o PT é um partido de passa e tem penetração na sociedade brasileira.


Segundo: o governo Lula é muito bem avaliado e tem grande potencial de transferência de votos. Tenho certeza qual fosse o candidato do PT teria o potencial de competir para ganhar com grande probabilidade esta eleição.


Terceiro: a oposição perdeu o discurso NEOLIBERAL e não tem projeto para o Brasil


Quarto: o povo vai trocar o certo pelo duvidoso que quebrou o país três vezes? Creio que não.


Quinto e último: a eleição de 2010 vai ser na verdade um plebiscito entre dois projetos, o PT e o governo Lula com os seus oito anos de mandato, de outro lado, os DEMOS-TUCANOS do governo FHC com os seus oito anos também.


Os DEMOS-TUCANOS não tem como escapar do plebiscito e a comparação dos números. Será terrível para os DEMOS-TUCANOS defender o indefensável que foi o governo FHC.


Olha o discurso deles: o passado não vale, o que vale é olhar o futuro. Estão vendo, nem passado este pessoal quer ter.


E o futuro? Penso que o povo já escolheu. É esperar os tambórins porque para mim esta batalha não vai ser tão complicada para a vitória do PT e aliados, como parece ser.


Esta questão que os DEMOS-TUCANOS (Serra e Aécio) pareciam ser oponentes imbatíveis foi coisa do PIG DEMO-TUCANO para manipular o povo e dizer que o Serra já estava eleito. Só os tolos acreditaram nesta conversa fiada.


Vou repetir novamente, mantida as condições atuais, os DEMOS-TUCANOS mais o PIG terão muito trabalho para levar esta eleição para o segundo turno, contando ainda com o aparecimento de aloprados e tudo mais.


DO BLOG DE UM SEM-MÍDIA

ELEIÇÕES 2010 - A imagem dos candidatos segundo os marqueteiros.



Dois dos marqueteiros ouvidos foram responsáveis pelas campanhas, um do Maluf e outro do Alckmin.


Daniela Lima


Com dois nomes de peso na política nacional, o PSDB parecia ser um oponente imbatível na corrida presidencial em 2010. Mas o que deveria contar pontos a favor do partido, engessou as potenciais candidaturas dos governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas Gerais. Enquanto os tucanos patinam nas divergências internas, o presidente Lula emplaca a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Cada vez mais exposta na mídia, Dilma largou na frente. Aproveitou a inércia tucana e iniciou a construção de um personagem que se apresenta ao eleitor à imagem e semelhança do presidente. Três dos marqueteiros mais conhecidos do país são unânimes ao admitir que, hoje, a candidata do PT à presidência da República em 2010 já é uma possibilidade para o eleitor. “O PSDB tem uma enorme chance de ganhar, mas está fazendo força para perder. Hoje, para o eleitor, ela (Dilma) já tem cara de possibilidade, e isso é muita coisa”, avalia Carlos Brickmann, homem responsável pela campanha vitoriosa de Paulo Maluf à prefeitura de São Paulo em 1992.


Há cerca de um ano, quando Dilma foi lançada como a opção de Lula à sucessão, poucos acreditaram que ela poderia alçar vôo. Ela era considerada uma mulher séria, eficiente e confiável, mas com pouquíssimas chances de substituir a figura idolatrada do presidente que bateu todos os recordes de popularidade da história do país. Mas a indefinição tucana abriu espaço para a petista. “O PSDB não é obrigado a ter um candidato agora, mas tem que ter uma estratégia”, completa Brickmann. Blindada pelo presidente Lula, Dilma se dedica a tornar-se uma figura conhecida. “Em política os espaços não ficam vazios por muito tempo, e ela está ocupando esses espaços. Acho que o Lula tem força para fazer um candidato passar pelo primeiro turno, mas ganhar é outra coisa”, pondera o publicitário Edson Barbosa, que fez a pré-campanha do presidente em 2006.


E se é preciso mais para ganhar, Dilma tem feito o dever de casa. Aparições públicas, reforços no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um presente do presidente Lula para a ministra candidata, tudo isso sem deixar de lado a imagem de eficiência que a fez conquistar o respeito no cenário político. “A Dilma é um personagem muito interessante. É uma mulher, o eleitorado é simpático à mulher como gerente, e ela é eficiente. Na hora que o eleitor perceber quem é essa personagem, ela vai virar uma heroína, e vai dar muito trabalho aos adversários”, acredita Lucas Pacheco, marqueteiro responsável por parte da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à prefeitura de São Paulo.


De dentro para fora - E, enquanto a ministra tenta aparecer para fora, já que conta com a total confiança do homem mais forte de seu partido, Serra e Aécio tentam equilibrar as forças dentro do PSDB. O governador mineiro quer prévias no partido para a escolha do candidato ao Planalto. Serra diz aceitar a consulta interna, mas ainda trabalha para evitar o confronto com Aécio. Serra costura acordos políticos desde que se elegeu governador. Aécio tenta provar que apostar no novo seria bom para os tucanos e que o partido deve discutir projetos políticos e não nomes. Uma tentativa de amenizar a força que José Serra já tem na legenda.


Outro empecilho para os dois candidatos, segundo os marqueteiros, é a gestão da máquina pública. “Eles têm um problema enorme: ainda não podem fazer campanha. Ficam mal com o eleitor. O povo elege um governador e ganha um candidato”, opina Carlos Brickmann.


Mas se ainda é cedo para dar o pontapé oficial na campanha tucana, nos bastidores, as negociações estão muito adiantadas. Serra atua fortemente em seu estado. Fechou um acordo com o PMDB paulista, contando com o apoio de Orestes Quércia. Além disso, tem ao seu lado o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM). “Ele, com essa postura, sinaliza para o partido que é um homem capaz de agregar. O PMDB paulista (Quércia) ajuda o Serra aqui, assim como a proximidade do governador Sérgio Cabral com o governo federal ajuda a Dilma no Rio”, compara Lucas Pacheco. Outra estratégia dos pré-candidatos tucanos é apostar na propaganda de uma gestão de sucesso em seus respectivos estados. Hoje o governo de São Paulo veicula nacionalmente a campanha da Companhia de Saneamento Básico (Sabesp), mostrando ao país como a gerência tucana está investindo da despoluição do rio Tietê. A mensagem é simples: a preocupação ambiental é uma marca que rende votos. “Hoje, todos os atos dos pré-candidatos são extremamente ensaiados. Nada é ao acaso. O Serra está se mexendo muito em São Paulo. A idéia dele é passar o rolo compressor no estado”, indica Pacheco.


Aécio parece apostar no discurso da jovialidade, renovação. Em duas palavras: gestão moderna. Para isso, conta com sua capacidade de convencimento e carisma. Quer ter oportunidade de debater seu projeto político. “Os dois são completamente diferentes: o Aécio é um admirador dos prazeres da vida, já o Serra adora sanduíche de pão integral, com uma fatia de queijo ligth e alface”, compara, com humor, Carlos Brickmann.Mesmo com vários personagens em cena, o fato é que o palco das próximas eleições presidenciais ainda não está totalmente montado. “O astral da eleição ainda está longe de se desenhar. É um mosaico bastante complicado. Temos de um lado o presidente dos programas sociais fortíssimo e, do outro, ninguém. Vejo que o que os partidos estão tentando é cravar as suas referências maiores, e acredito que isso se estenda por todo o ano”, aposta Edson Barbosa.


A imagem dos candidatos, segundo os marqueteiros


Dilma Rousseff


- Conta com o apoio incondicional do presidente Lula


- Será apresentada como personagem heróico para o eleitor, por conta de seu histórico de resistência à ditadura


- Será a candidata da continuidade do governo do “maior presidente que o país já teve”


José Serra


- Já possui uma imagem consolidada para o eleitor, o que pode ser um obstáculo: eficiente, porém frio, sem apelo popular


- Conta com o apoio do PMDB de São Paulo e vai usar sua gestão no estado para alavancar a campanha


- Conta com mais apoio dentro do partido do que Aécio Neves


Aécio Neves


- Aposta na jovialidade e no discurso de uma gestão moderna


- Tenta amenizar o peso do nome de José Serra no partido, chamando atenção tucana para o que seria um projeto político novo


- Mantém boas relações com o governo federal, inclusive com o presidente Lula e a ministra Dilma.


- Pode trabalhar junto ao PMDB para desestabilizar a campanha de Serra. Já foi, inclusive, convidado a mudar de partido.
Fonte: Congresso em Foco.

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