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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Objetivos dos EUA e das forças: acelerar o golpe e impor presidente “apolítico”, como Doria, em 2018


Samuel Pinheiro Guimarães: Derrubada de Temer é para acelerar o golpe e impor presidente “apolítico”, como Doria, em 2018 - viomundo
Doria doou R$ 50 mil para a campanha do deputado federal paranaense Rodrigo Rocha Loures, homem da mala e amigão de Temer, e escolheu o próprio Michel como “homem do ano” da Lide, o Grupo de Líderes Empresariais: ele faz qualquer negócio 


quarta-feira, 17 de maio de 2017

O triste fim de um bando de canalhas. Por Carlos Fernandes

O triste fim de um bando de canalhas. Por Carlos Fernandes

Francis Bacon é autor de uma frase que costumo usar em momentos históricos como o de hoje, 17 de maio de 2017. Dizia ele que a verdade é filha do tempo e não da imposição.
Nada mais apropriado para o dia em que caiu por terra, definitivamente, a máscara de soberba e hipocrisia que encobria a decrepitude de um sistema político dominado por uma escória que foi capaz de arruinar uma democracia inteira em defesa dos mais inconfessáveis interesses.
Ironia das ironias, foi por medo do mais atual instrumento de tortura da idade moderna, a prisão preventiva indefinida, que os donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, proporcionaram a mais avassaladora delação premiada de toda a operação Lava Jato.
Não deixa de haver nesse episódio uma espécie de justiça providencial.
Utilizados como ferramentas medievais na insana busca de argumentos minimamente aceitáveis para incriminar Lula, Dilma e o PT, prisão preventiva e delações foram exatamente os recursos que acabaram por provar a escandalosa conspiração que depôs uma presidenta honesta e perpetuou uma caçada jurídica e midiática de décadas ao maior líder popular desse país. 
Iniciada desde os primeiros minutos em que Dilma Rousseff foi reeleita em outubro de 2014, o conluio capitaneado pelo projeto de poder derrotado nas urnas utilizou-se de todos os meios, instituições inclusive, para minar e inviabilizar o governo reconduzido pelo povo ao poder.
Munidos com o capital do alto empresariado, do jornalismo de guerra da mídia familiar e da justiça cooptada da primeira instância até a mais alta corte, a nata da corrupção política brasileira enganou descaradamente uma parcela significativa da população buscando a desestabilização do governo.
Nada representa melhor o que significou o golpe de Estado sofrido pelo país do que a aceitação do processo de impeachment ter sido feita por um criminoso como Eduardo Cunha. O mesmo que, agora está provado, confabulava com o vice decorativo e sua quadrilha, a tomada violenta do poder.
Poucos messes após uma das mais vergonhosas sessões já vistas na Câmara dos Deputados, o Senado dava cabo de um projeto vitorioso de inclusão social e redução da desigualdade que perdurou por mais de uma década.
Entrou em cena a mais pavorosa malta já reunida no Palácio do Planalto. A truculência, o machismo, a misoginia, a incompetência e a falta de diálogo foram postos em ação para ruir a soberania brasileira em pagamento dos relevantes serviços prestados pelos grandes interesses internacionais.
Em apenas um ano de governo, o Brasil retrocedeu décadas. Ficamos mais pobres, mais desiguais, mais desempregados. Fatiamos e doamos a Petrobrás a empresas internacionais. Condenamos a educação e a saúde a décadas sem investimentos. Perdemos todo o prestígio internacional que conseguimos a duras penas.
Em resumo, um escândalo num dia, um desastre no outro. Quando não os dois. 
A delação dos donos da JBS vem pôr fim a um dos mais obscuros momentos políticos de nossa história. Restou desmoralizado todo o governo Temer, o Supremo Tribunal Federal que foi incapaz de impedir os atos de Eduardo Cunha e a operação Lava Jato que terá agora que lidar, fatalmente, com aqueles a quem tanto tentou proteger. 
Escrevi em 7 de julho de 2016, pouco antes da votação do impeachment no Senado Federal, um artigo intitulado “O desfecho de Temer será ainda pior do que o de Cunha”. 
Não resta dúvidas que esse medíocre que ora rasteja no lamaçal de imundície que ele próprio criou, entrará para a história do Brasil como o político mais odiado de todos os tempos. 
Que a profecia seja cumprida e que este seja o triste fim de uma canalha.

Aécio se revelou: é um mafioso capaz de matar antes o cara antes de fazer a delação.


‘Tem que ser um que a gente mate antes de fazer delação’, diz Aécio


Gravações feitas pelos donos da JBS Friboi revelam pedido de propina de R$ 2 milhões por parte de Aécio Neves; o mais estarrecedor do áudio, no entanto, é a sugestão do presidente do PSDB para matar o recebedor da propina antes que haja uma delação; "Tem que ser um que a gente mate antes de fazer delação", disse o tucano; depois, Aécio diz: "Vai ser o Fred, com um cara seu [Joesley]. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho"; Fred, a quem Aécio se refere, é Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador e ex-diretor da Cemig, que acabou recebendo o dinheiro, em uma cena filmada pela Polícia Federal

Bomba atômica: JBS delata Temer, Aécio e compra do silêncio de Cunha

Bomba atômica: JBS delata Temer, Aécio e compra do silêncio de Cunha

Donos da JBS, o empresário Joesley Batista e seu irmão Wesley foram ao STF fazer uma denúncia explosiva ao ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato; eles têm gravações de Michel Temer dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e deputado cassado, hoje condenado e preso; já o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley; o dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal, segundo denúncia feita pela Globo

Filho do Teori Zavasck: Pesado, mas mostra até onde pode ir esse governo sem escrúpulos.

Filho do Teori Zavascki: Pesado, mas mostra até onde pode ir esse governo sem escrúpulos.

Cármen Lúcia, está avaliando se convoca uma sessão extraordinária da corte para determinar a prisão de Michel Temer e do senador Aécio Neves

STF pode prender Temer e Aécio por obstrução judicial

A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, está avaliando se convoca uma sessão extraordinária da corte para determinar a prisão de Michel Temer e do senador Aécio Neves (PSDB-MG); Temer foi flagrado num ato de obstrução judicial ao pedir propina para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, que foi o protagonista do golpe e hoje está condenado a 15 anos de prisão; Aécio, além de pedir e receber propina de R$ 2 milhões, disse que o dinheiro teria que ser entregue por alguém que eles pudessem matar, antes de se tornar delator; segundo a Globo, Aécio foi flagrado como um "mafioso"; recentemente, o ex-senador Delcídio Amaral foi preso por muito menos



Brasília 247 – A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, está avaliando se convoca uma sessão extraordinária da corte para determinar a prisão de Michel Temer e do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Temer foi flagrado num ato explícito de obstrução judicial ao pedir propina à JBS para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, que foi o protagonista do golpe e hoje está condenado a 15 anos de prisão.

Aécio, além de pedir e receber propina de R$ 2 milhões, disse que o dinheiro teria que ser entregue por alguém que eles pudessem matar, antes de se tornar delator.

Segundo a Globo, Aécio foi flagrado como um "mafioso".

Recentemente, o ex-senador Delcídio Amaral foi preso por muito menos, acusado de tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró.

Golpe dos corruptos contra a presidente honesta desmorona.

Luis Nassif: Xadrez do fim do governo Temer e da volta das diretas


Xadrez do fim do governo Temer e da volta das diretas

qua, 17/05/2017 - 22:24

Luis Nassif



A delação de Joesley Batista, da JBS - divulgada pelo Globo - é a maior bomba política da história.

Joesley entregou gravações com Michel Temer e Aécio Neves, que revelam por completo o que foi a aventura do impeachment e dos vazamentos da Lava Jato na véspera das eleições.

Não se trata mais de corrupção política, captando recursos de caixa 2 para financiamento de campanha. As gravações mostram claramente duas organizações criminosas no topo da política brasileira, uma liderada pelo presidente Michel Temer, outra pelo presidente do PSDB Aécio Neves.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Brasil, colônia dos EUA:General reformado: Manobras com EUA na Amazônia visam Venezuela, Equador e Bolívia




ANTI SUBMISSÃO AO IMPÉRIO DA NORTE AMÉRICA

por Bolivar Marinho Soares de Meirelles*

O Governo do Usurpador Michel Temer está fazendo do Brasil um subserviente servo do Império Norte-americano.

Levar as Forças Armadas Brasileiras a uma manobra conjunta com as Forças Armadas Norte-americanas e exercitar um lance de pressão sobre as democráticas nações e seus países, a Venezuela, o Equador e a Bolívia.

Farsa da Lava-Jato: O triplex ruiu!

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Foi um fiasco, com cinco horas de duração ou pouco mais, o resultado do interrogatório do ex-presidente Lula conduzido pelo juiz Sergio Moro. Apoiado em delações sem provas consistentes, o interrogador facilitou as respostas do interrogado, acusado de ser proprietário do célebre triplex, supostamente doado por uma empreiteira. Moro percebeu que, sem sustentação, a casa cairia.

Engenheiros denunciam o desmonte da construção brasileira




Presidente da Academia Nacional de Engenharia, Francis Bogossian, à política de Michel Temer e aos estragos provocados pela operação Lava Jato para o setor de engenharia do Brasil; "A situação do país é extremamente preocupante! Não há investimentos e nem perspectivas para o setor de obras públicas, a curto prazo", diz o engenheiro; "A crise que assola o Brasil exige que se busque um consenso em torno de soluções, tendo por base o interesse nacional. Não existe nação forte sem empresas nacionais fortes", afirma

Consolidação do golpe exige a destruição de Dilma




O mundo inteiro sabe, e assim ficará registrado nos livros de História, que o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi um golpe de políticos corruptos contra uma uma mulher honesta; além disso, como o golpe foi também um fracasso econômico, os meios de comunicação que a ele se associaram – e que também responderão à História por este crime – buscam agora, desesperadamente, desconstruir a imagem de Dilma, a partir de um email apócrifo e provavelmente forjado por Mônica Moura; em editorial, a Folha diz que o mito da mulher honesta foi demolido; no Globo, Merval Pereira pede a prisão de Dilma e Ricardo Noblat que não haverá Justiça no Brasil enquanto ela não for punida; no entanto, o que incomoda as forças golpistas é o contraste entre a imagem de Dilma e a de personagens como Eduardo Cunha (15 anos de prisão), Aécio Neves (campeão de inquéritos na Lava Jato), Romero Jucá (estanca essa porra) e o próprio Michel Temer (propina de US$ 40 milhões)
 

Golpista confiaram na domesticação da Globo



Golpista confiaram na domesticação da Globo

Por Fátima Bezerra, no blog Viomundo:

Na madrugada do dia 12 de maio de 2016, o Senado Federal aprovou a admissibilidade do impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, instituindo um Estado de Exceção a serviço de uma elite reacionária, ignorante e covarde.

Prender Lula sem que qualquer prova tenha sido apresentada é aproximar a nação do abismo


Psicanalistas pela Democracia
seg, 15/05/2017 - 10:36
do Psicanalistas pela Democracia
Prender Lula sem que qualquer prova tenha sido apresentada é aproximar a nação do abismo
por Paulo Endo em Luis Nassif
Prender Lula sem provas se tornou o maior risco de instabilidade, oposições radicais e conflitos violentos para o país.
O que aconteceu em Curitiba na última quarta feira, dia 10, não foi incomum, nem corriqueiro, nem apenas ‘ato normal do processo.’

Vimos um aparato repressivo gigantesco montado, com atiradores de elite e dezenas de milhares de pessoas, apoiadores, organizações e membros do parlamento que viajaram para Curitiba com um único objetivo e propósito: impedir que Lula seja, mais uma vez, preso, discricionariamente e de modo surpreendente, como já havia acontecido.

Não haveria qualquer manifestação massiva se todos tivessem a certeza da lisura do processo, do bom encaminhamento e justeza dos trabalhos, da imparcialidade do juiz. Mas obviamente é muito o contrário que estamos testemunhando.

O que aconteceu ontem em Curitiba foi essencial, importantíssimo para que o juiz e todos o que o apoiam entendam com e contra o que estão mexendo e o contexto em que nos encontramos.

Não se trata apenas de defender Lula. Além de seus adeptos e militantes e membros do partido, há inúmeras pessoas que não concordam com o massacre que vem sendo realizado com o ex-presidente e sua família, sem qualquer prova consistente além das delações de supostos condenados. Massacre que ceifou a vida de sua esposa e que atinge todos os dias seus familiares e, obviamente, ele próprio.

Tirar Lula a fórceps das possíveis-mas ainda não garantidas eleições de 2018-é afrontar o restolho de democracia que ainda temos e acentuar a revolta em todos os que lutaram e usufruíram do curto período em que o voto na urna foi respeitado.

Prender Lula sem provas contundentes, baseados em delações de supostos criminosos presos que teriam suas penas atenuadas por delatarem o ex-presidente, é um tapa na cara da sociedade brasileira, um cassetete no crânio de cada brasileiro, um tiro no olho em cada um dos eleitores.

Não concordamos com a ideia teórica de que devemos evitar a polarização ou o confronto, pois esse confronto é proposto todos os dias pelo governo sem eleitores que trata as manifestações, de centenas de milhares de pessoas pelo país, como se fossem um bando de arruaceiros sem causa.

O confronto é necessário, importante e saudável para a democracia. Ele confere nome e identidade aos contendores, explicita de que lado estão e os obriga a dizer e argumentar o que defendem. Obviamente não se trata de uma bobagem como um Fla-Flu ou uma luta de boxe, que só visões muito limitadas e tontas poderiam sugerir. Trata-se de um confronto político de grande importância que sempre existiu no país, mas nunca foi tão explicito como nos últimos tempos.

Na medida em que esses confrontos são acirrados pela total indiferença dos que detém o poder, diante do tamanho e do caráter grandiloquente de cada uma das manifestações e dos numerosos brasileiros que marcham nas ruas praticamente todos os dias, desde abril de 2016, a fim de denunciar o descalabro das medidas do governo sem eleitores, tal confronto tende a passar para outros níveis mais baixos.

A força bruta dos aparatos de segurança se acirra e no interior dos próprios movimentos começam a haver divergências dentro dos próprios movimentos sobre o quanto é possível aguentar golpes de cassetete letais, porradas, bombas, desrespeitos e prisões arbitrárias pacificamente.

Essa violência que o governo ilegítimo vem praticando provoca dúvidas, acompanhadas de indignação em muitos, sobre a continuidade de manifestações pacíficas. Hoje, salvo algumas vidraças quebradas, o caráter das manifestações têm se mantido eminentemente pacífico. Isso porque ainda predominam as forças de oposição majoritárias que acreditam, preservam e mantém o conflito pacificamente, mesmo sendo achacados em todas as manifestações com consequências irreversíveis para alguns.

Porém a prisão de Lula, no qual milhões, e não apenas os petistas, esperam depositar seu voto em 2018, gerará um espírito de revolta sem precedentes.

Os apoiadores do golpe tem razão. Mesmo que seja necessária uma eventual condenação em segunda instância para que a prisão do ex-presidente ocorra, o primeiro passo que pode sugerir a prisão de Lula é a sentença do juiz Moro, mas é ele também que poderá contribuir para repor algumas peças do estado democrático de direito largadas às lata do lixo ou será ele que empurrará o resto de democracia ladeira abaixo.

E, para o juiz, seria importante ter claro que ninguém assumirá a responsabilidade por essa derrocada. Tudo será jogado em suas costas. Nem globo, nem Temer, nem PSDB o apoiarão depois de consumado o plano. O desastre será conhecido como de inteira responsabilidade do futuro ex-herói Sergio Moro. Todos responderão, como ele mesmo respondeu ao ex-presidente: Globo, Estadão, Veja, etc. estavam gozando da liberdade de imprensa, não apoiavam ninguém. Sobretudo não apoiavam alguém que não será mais útil ao processo. Como Cunha após o impeachment de Dilma. Ninguém move um dedo para defendê-lo.

É a hora mais escura na qual é preciso pensar com extrema seriedade sobre a segurança de brasileiros e brasileiras que conquistaram a democracia, que aprenderam a amá-la e os que nasceram nela.

Vidas estarão em risco a depender dos próximos passos dados pelos golpistas. Confrontos violentos podem passar a acontecer e se acirrar. Sim são os governistas que estão com a faca e o queijo na mão, mas a multidão que inunda as ruas, repleta de pessoas de todas as idades, não aceitará passivamente mais essa extrema violência, apenas porque ela representaria a retirada subjetiva da dignidade de cada um dos brasileiros. Uma vez foi sequestrado o voto após depositados nas urnas, agora se quer sequestrá-lo antes.

Para os golpistas é o momento de ponderar sobre o futuro do golpe. Sair do pensamento caolho do Fla-Flu induzido por pessoas e mídias sem inteligência que se dirigem a um público que supõem imbecilizado. Todos terão responsabilidade quanto ao que pode acontecer ao país e ninguém sairá ileso.

É profundamente lamentável e envergonhante ver o papel a que se prestam os jornalistas dos grandes veículos de comunicação. Estão brincando de pega-pega, se divertem com análise sobre quem ganhou e quem perdeu e não alertam para o risco pelo qual o país passa. Continuam insuflando a oposição pura e simples, o ódio dicotômico e não alertam para os riscos dessa prática para o futuro do país.

Às vésperas do golpe, antes de abril de 2016, alertamos que os que votaram em Lula, Dilma ou em qualquer outro candidato em eleições livres e gerais, não aceitariam outra coisa senão o voto direto. É o mínimo. Hoje vemos que esse sentimento nunca foi interrompido e só cresce no país.

É a hora dos patrocinadores do golpe refletirem seriamente sobre seus próximos passos sabendo que ele se aproxima do abismo. É o momento de parar de perseguir inocentes ou aqueles sobre os quais não se tem nenhuma prova de culpa ou responsabilidade.

Ainda há tempo para isso. Mas ele é curto. Precisamos da democracia urgentemente e o primeiro passo são eleições diretas, livres e justas. Qualquer artifício que atente contra isso será interpretado negativamente, gerando ações imprevisíveis daí por diante.

A candidatura de Lula catalisa hoje todas as grandes esperanças de milhões de brasileiros, não importa se eles terão razão ou não. Muitos pensarão: Temer teve sua chance, não deu certo. Outros continuarão trabalhando para que Temer figure nas páginas da história como protagonista do segundo grande golpe no Brasil. Mas isso são previsões mais ou menos óbvias e o que quer que aconteça são ossos do ofício, não se dá um golpe sem esperar consequências. Está na hora de recolher seus pertences e sair de fininho antes que o pior aconteça.

O golpe não deu certo e não dará. Já é passada a hora de concluir isso. A insistência só tende a gerar dor e caos. Os autores do golpe precisam negociar com seus chefes e mandantes sobre o aprofundamento do fracasso do golpe que idealizaram. O ato de grandeza é dar meia volta e considerar a restauração do país. Manter tudo como está é apostar na violência extrema e na tirania pautada pela ignorância.

Há pessoas se ferindo nas ruas, não são os jornalistas da mídia pró-golpe, mas para os que ainda tiverem alguma decência é ora de resgatar a cartilha da ética jornalística. Não se trata de defender Lula, nem o PT, mas de garantir eleições livres e diretas e diminuir a temperatura e a pressão que só crescem.

A esquerda está rediviva e crescendo - parem de inventar números e esconder manifestações -; Lula é o candidato favorito de uma grande maioria e é incólume ao ataque midiático; a crise se aprofundou e as reformas enfrentarão imensas dificuldades para sua aprovação. É o momento de tentar sair por cima como os que puderam reconhecer que um novo golpe jamais será aceito no país

Mas uma coisa é certa, se as forças que compõem o golpe chegarem a concluí-lo à força não haverá, por muito tempo, país algum.

Cruel com o povo, Temer dá bilhões aos ricos

Cruel com o povo, Temer dá bilhões aos ricos

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O jogo ficou mais pesado, concorda a líder do PT no Senado, senadora Gleisi Hoffmann, tanto na ofensiva da Lava Jato contra Lula e Dilma como na marcha do governo Temer para impor sua agenda conservadora e aprovar as reformas a toque de caixa, enquanto distribui favores bilionários a bancos e empresas. Na reunião de hoje da bancada petista Gleisi colocará em pauta o desafio da oposição de denunciar o recrudescimento do golpe e ao mesmo tempo ampliar as formas de resistência e luta.

Boulos: o Brasil será destruído se essa turma continuar no poder



Boulos: o Brasil será destruído se essa turma continuar no poder

Líder do MTST afirma, em sua coluna na CartaCapital, que "um ano foi também tempo suficiente para o golpe mostrar a que veio"; ele aponta 12 retrocessos dos últimos 12 meses e aponta que "a única saída para a situação em que o País se encontra é a ampla mobilização popular"
O líder do MTST e da Frente Povo Sem Medo, Guilheme Boulos, destaca em sua coluna na CartaCapital nesta segunda-feira 12 retrocessos vivenciados pelo Brasil nos últimos 12 meses de governo Temer.

O cenario está pronto para uma guerra civil.

O texto abaixo é resultado do post de Luis Nassif -

As forças progressistas precisam cruzar o Rubicão, por Aldo Fornazieri
Notade3
O cenario está pronto para uma guerra civil.

seg, 15/05/2017 - 14:10
Ao ler este sempre moderado colunista pedindo um rebelião. Fica evidente que a paciência do campo progressista terminou. Que rebeliões e manifestações com proporções de 2013 está para ocorrer a qualquer momento. Mas desta vez não serão manifestações difusas. Terão foco e lado. Falta só um pequeno estopim para este pais pegar fogo. Se não mostrar forças suficientes para enquadrar o campo conservador(que não tem respeitado a democracia). Estes se sentirão com forças para reagirem e uma guerra civil provavelmente explodirá.

O golpe de 1964 foi formulado, comandado e financiado por Lincoln Gordon, Embaixador dos EUA. quem é o equivalente no golpe atual?

Somos “um povo de frouxos”?

O golpe de 1964 foi formulado, comandado e financiado por Lincoln Gordon, Embaixador dos EUA. quem é o equivalente no golpe atual?
por arkx

Comentário publicado em

As forças progressistas precisam cruzar o Rubicão - Luis Nassif 

por que ainda não ocorreu uma insurreição?
1. porque somos “um povo de frouxos” : não há qualquer fundamento histórico nesta afirmação. ao contrário, a História do Brasil é escrita com o sangue dos massacres dos levantes populares. por exemplo, o maior quilombo do Brasil não foi Palmares, e sim o Campo Grande, entre Minas e São Paulo, uma gigantesca confederação quilombola. mas quantos de nós sabemos disto? são as partes roubadas de nossa História que precisam ser resgatadas;

por que ainda não ocorreu uma insurreição? somos “um povo de frouxos?"

arkx

As forças progressistas precisam cruzar o Rubicão

Luis Nassif 

por que ainda não ocorreu uma insurreição?
1. porque somos “um povo de frouxos” : não há qualquer fundamento histórico nesta afirmação. ao contrário, a História do Brasil é escrita com o sangue dos massacres dos levantes populares. por exemplo, o maior quilombo do Brasil não foi Palmares, e sim o Campo Grande, entre Minas e São Paulo, uma gigantesca confederação quilombola. mas quantos de nós sabemos disto? são as partes roubadas de nossa História que precisam ser resgatadas;
2. porque “falta um povo”: este argumento é apenas uma abordagem mecanicista da dinâmica social. pois não é “o povo” que produz a luta e a resistência, é a luta e a resistência que geram o seu povo. prova disto são os ininterruptos atos de resistência do Povo sem Medo, desde antes do golpe até culminar com a maior greve geral já realizada no Brasil. ainda é preciso considerar que o processo de luta induz saltos na consciência política, portanto toda formação só se completa na ação;
3. porque o Lulismo mesmo com o golpe manteve sua estratégia de conciliação permanente: num dos grampos, Lula afirma: “Eu não quero incendiar o país. Eu sou a única pessoa que poderia incendiar este país”. a partir do momento que a CUT e o PT se lançam na luta, temos uma poderosa greve geral e a ocupação de Curitiba, com Lula pulverizando Sérgio Moro;
4. a crise vai se acentuar. o setor dominante já não consegue governar como antes. com o agravamento do descontentamento e da indignação, pela deterioração de sua condição de vida, cada vez mais amplas parcelas da população se encontrarão numa situação insuportável, sendo empurradas para uma ação independente. tudo sob o céu estará mergulhado no caos. este é o momento da insurreição. quanto tempo vai demorar? pode ser em poucas semanas. pode não acontecer nunca. seja como for, é melhor que estejamos preparados.

A Justiça pagará caro por esse momento de atração pelos holofotes da mídia

A Justiça pagará caro por esse momento de atração pelos holofotes da mídia


Desembargador Rogério Favreto, que em 2016 votou a favor de uma representação contra o juiz Sérgio Moro por violar o sigilo de gravações de conversas telefônicas envolvendo a então presidente Dilma Rousseff, diz haver "preceitos constitucionais sobre a necessária harmonia entre os poderes que devem ser observados"; "Uma coisa é corrigir um rumo em função de alguma ilegalidade ou da quebra de um preceito de uma boa gestão. Outra bem diferente é o Judiciário assumir a escolha de uma determinada política, o que é próprio do governante", acrescenta; confira entrevista ao portal Sul 21

As forças progressistas precisam cruzar o Rubicão e invadir Brasília


Amigos(as), não há mais o que fazer em termos de discursos e palavreados (Fora Temer, fora isso, etc). O momento no Brasil exige multidões nas ruas. Aqui destaco algumas reflexões de Aldo Fornazieri". Tenho escrito que 2018 pode e deverá ser 2017, mas poderá ser 2010 e nem isso se povo não for às ruas, ou atravessar o Rubicão. Precisamos encontrar coragem para invadir as ruas, o Congresso e derrubar essas instituições apodrecidas pela corrupção dessa elite perversa, colonizada e predadora do patrimônio natural brasileiro. O texto vale ser lido na íntegra e espalhado para todo o povo brasileiro. Chegou a hora do povo brasileiro valer o seu Hino Nacional quando afirma o desafio da própria morte pela liberdade da pátria, pela liberdade dos filhos, pelo futuro do país. É chegado a hora que o filho brasileiro não foge à luta.

As forças progressistas precisam cruzar o Rubicão, por Aldo Fornazieri por aldofornazieri


seg, 15/05/2017 - 08:00



As forças progressistas precisam cruzar o Rubicão

por Aldo Fornazieri

"Aceitemos isso como um sinal dos deuses e sigamos até onde eles acenam, vingando-nos de nossos inimigos hipócritas. A sorte está lançada" (Júlio César)

Quando Júlio César decidiu atravessar o rio Rubicão com suas legiões - algo que era proibido a qualquer general por lei do Senado - a República romana, a rigor, já vivia seus estertores. Ela vinha morrendo desde as derrotas e o assassinato dos irmãos Graco, das guerras civis entre Sila (aristocracia) e Mário (partido do povo) e com a anulação da lei da reforma agrária. Roma era dominada pela aristocracia, que havia transformado a República num simulacro. Já não havia equilíbrio entre o povo e os nobres e o poder estava concentrado no Senado.

domingo, 14 de maio de 2017

Wikileaks revela que Michel Temer, é um informante para a inteligência dos Estados Unidos


Novo presidente do Brasil era informante dos serviços secretos dos EUA.
Dinâmica Global

Wikileaks revela que o novo presidente em exercício, Michel Temer, é um informante para a inteligência dos Estados Unidos.

Agora é oficial. O impeachment da presidente brasileira esquerdista Dilma Rousseff pelo Congresso do Brasil tem provavelmente transformado o país de um jogador vital no grupo das nações “BRICS” que buscam um mundo multi-polar para outro estado cliente dos EUA na América Latina.

Brasil e Venezuela: a haste dupla dos EUA sobre a América Latina.


Brasil e Venezuela: a haste dupla dos EUA sobre a América Latina.
Dinâmica Global
O vice-presidente norte-americano Joe Biden se precipitou em reconhecer o governo de fato de Michel Temer. O fez na ocasião em que opinava sobre o referendo na Venezuela, instando o governo de Nicolás Maduro para que o pedido revocatório da oposição conservadora aconteça durante o curso de 2016, algo que parece improvável, visto e considerando que a MUD começou tarde ― no mês de abril― o extenso processo de juntada de firmas e verificação.



De fato que disse Biden? “EUA seguirá trabalhando estreitamente com o presidente Temer”, admitiu, para logo caraterizar o ‘impeachment’ como “uma das maiores mudanças políticas” da região nos últimos tempos. É sem dúvida a satisfação que pode produzir para o Departamento de Estado dos EUA que um assíduo informante da Embaixada dos EUA em Brasilia, tal como aparecera catalogado Temer nas notas desclassificadas por WikiLeaks, seja agora o presidente do maior país da região. Não chama a atenção que EUA, que reconhecera a Micheletti em Honduras e a Franco no Paraguai, após dois golpes consumados em 2009 e 2012 respetivamente, siga agora aquela triste “tradição”. Como disse o dito, “não há dois sem três”.

O caso das APAEs, os Arns e a esposa de Sérgio Moro


O caso das APAEs, os Arns e a esposa de Sérgio Moro
Liberalidades abriram espaço para desvios e utilização política da estrutura das APAEs, através de sua Confederação e Federações, incluindo a do Paraná
Luis Nassif 



Circula na Internet um vídeo editado de palestra que proferi no mês passado em um evento em São Paulo. O vídeo é fiel ao que eu disse. Mas o título e o texto podem induzir a conclusões taxativas que não fiz ou passar a ideia de que o vídeo faz parte dessas guerrilhas que ocorrem periodicamente em redes sociais. As informações foram divulgadas em 2014 e 2015. Estão sendo agitadas agora.
O trecho em questão faz parte de um seminário no mês passado, do qual participei com a colega Helena Chagas
Limitei-me a apontar indícios, indícios fortes, sem dúvida, que merecem ser investigados, mas não acusações frontais.
Aqui, o que falei sobre o tema, não editado.

A história é a seguinte.
Historicamente, as APAEs (Associações de País e Amigos de Excepcionais) fizeram-se contando, na ponta, com cidadãos bem intencionados, mas passando a trabalhar com recursos públicos, sem prestar contas para os órgãos formais de controle.
Essas liberalidades abriram espaço para desvios e uma utilização política da estrutura das APAEs, através da Confederação e das Federações estaduais de APAEs, incluindo a do Paraná.
Na sua gestão, o ex-Ministro da Educação Fernando Haddad decidiu assumir a tese da educação inclusiva – segundo a qual, o melhor local para desenvolvimento de crianças com necessidades especiais seria as escolas convencionais, convivendo com crianças sem problemas.
Sabendo da resistência que seria feita pelas APAEs – já que a segregação de crianças com deficiência, apesar de tão anacrônica quanto os antigos asilos para tuberculoses, é o seu negócio – Haddad pensou em um modelo de dupla matrícula: a escola pública que acolhesse um aluno com deficiência receberia 1,3 vezes o valor original da matrícula; e uma segunda matrícula de 1,3 se houvesse um projeto pedagógico específico para aquela criança. Imaginava-se que essa parcela seria destinada à APAE de cada cidade, atraindo-a para os esforços de educação inclusiva.
As APAEs mais sérias, como a de São Paulo, aderiram rapidamente ao projeto, sabendo que a educação inclusiva é pedagogicamente muito superior ao confinamento das pessoas, tratadas como animais.
O jogo das Federações de APAES foi escandaloso. Trataram de pressionar o Congresso para elas próprias ficarem com as duas matrículas, preservando o modelo original.
O ápice desse jogo é a proposta do inacreditável senador Romário, nesses tempos de leilão escancarado de recursos públicos, visando canalizar para as APAEs e Institutos Pestalozzi todos os recursos da educação inclusiva.
É um jogo tão pesado que, na época da votação do Plano Nacional da Educação, a própria Dilma Rousseff pressionou senadores a abrandar a Meta 4, que tratava justamente da educação inclusiva, com receio de que as APAEs do Paraná boicotassem a candidatura da então Ministra-Chefe da Casa Civil Gleise Hoffmann.
O caso do Paraná
Comecei a acompanhar o tema através da procuradora da República Eugênia Gonzaga, uma das pioneiras da luta pela educação inclusiva.
Em 2002, Eugenia levantou princípios constitucionais - do direito à educação - para forçar o poder público a preparar a rede para crianças com deficiência. Na ocasião, foi alvo de 3.500 ações judiciais de APAEs de todo o país.
No auge da pressão política das APAEs, ainda no governo Dilma, decidi investigar o tema.
As APAEs tem dois lobistas temíveis. A face "boa" é a do ex-senador Flávio Arns, do Paraná; a agressiva de Eduardo Barbosa, mineiro, ex-presidente da Federação das APAEs, que pavimentou sua carreira política com recursos das APAEs.
Uma consulta ao site da Secretaria da Educação do Paraná confirmou o extraordinário poder de lobby das APAEs. O então Secretário de Educação Flávio Arns direcionou R$ 450 milhões do estado para as APAEs, com o objetivo de enfrentar a melhoria do ensino inclusivo da rede federal.

Brasil tem capacidade de desenvolver defesa própria, projetando e construindo submarino nuclear, míssil intercontinental ou bomba atômica, mas agora é um país colonizado pelos EUA.

Pensam falar em nome do Brasil
Há muito o Brasil tem capacidade de desenvolver defesa própria, projetando e construindo submarino nuclear, míssil intercontinental ou bomba atômica
Profa. Guilhermina Coimbra  - Carta Maior
São verdadeiros comediantes ridiculamente risíveis aqueles que sem pejo - trabalhando para os interesses de Estados fortemente armados - tentam colocar na cabeça da população brasileira o entendimento de que o Brasil não precisa se armar.

América do Sul sob ameaça: EUA instalará uma nova base militar no Peru.

América do Sul sob ameaça: EUA instalará uma nova base militar no Peru.
Dinâmica Global

Na América Latina, não é novidade que os governos que perdem apoio entre os povos locais tentam melhorar sua posição com os EUA para ajudar; Mas esta “ajuda” não é desinteressada e tem de ser paga com a soberania do Estado. O presidente peruano, Ollanta Humala, é conhecido como uma das figuras políticas que aceitam ser controladas por Washington para preservar sua posição a qualquer custo, como dizem os especialistas políticos.


Uma vista da Embaixada dos Estados Unidos em Lima, em 3 de outubro de 2014. De acordo com um comunicado de imprensa da Embaixada dos Estados Unidos em Lima, a embaixada em 2013 havia emitido quase 84 mil vistos de não-imigrantes e mais de 5100 vistos de imigrantes para residentes do Peru. Foto: US Embassy in Lima, Peru / Reuters / Mariana Bazo

Guerra híbrida: depois de dominar o Brasil, o próximo passo é a Venezuela e o domínio da América Latina e suas riquezas estará concluída.


A guerra híbrida e a invasão já não mais silenciosa da América Latina: Próximo passo a Venezuela.
Dinâmica Global.
 
Guerra híbrida: depois de dominar o Brasil, o  próximo passo é a Venezuela e o domínio da América Latina e suas riquezas estará concluída. 
Visando as riquezas na América Latina financistas da banca utilizam EUA para forçar golpe de estado na Venezuela.

Leia mais: A América Latina está sendo invadida.

A tentativa de golpe contra a Venezuela foi antecipadamente escrita e apresentada. Em 2 de março de 2017, durante a primeira ronda de negociações da OEA, Shannon K. O’Neil (Diretor do Conselho de Relações Exteriores para América Latina, CFR) apresentou na Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA um conjunto de ações e medidas a ser adotado pelos Estados Unidos, se quisessem remover o Chavismo do poder político na Venezuela.

Invasão da América Latina, exercícios militares com o Brasil: Patrocinado pelos EUA “Mudança de Regime” na Venezuela é agora oficial

Invasão da América Latina, exercícios militares com o Brasil: Patrocinado pelos EUA “Mudança de Regime” na Venezuela é agora oficial. O conselheiro de segurança nacional dos EUA, McMaster, pede uma “solução rápida e pacífica”.
Dinâmica Global.


 
O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, H. McMaster, divulgou uma declaração oficial na qual expressa a necessidade de uma “solução rápida e pacífica” para a “crise atual” da Venezuela.

Brasil pode pegar fogo com a prisão ou impedimento de Lula de ser candidato. A convulsão social está a caminho.

Tenho visto que a pobreza e o desemprego está atingindo a maioria do povo brasileiro. Estamos vendo a criação de um substrato que coloca o país nos próximos dias em grande convulsão social. A leitura de Stédile sobre esse cenário é clara e sintetiza as hipóteses que podem acontecer. A depender do povo nas ruas, 2018 pode ser 2017 ou 2020. E talvez nem isso. O futuro do país está nas mãos do seu povo.
Stédile: se prenderem Lula, o Brasil pega fogo

Em entrevista concedida nesta semana, o líder do MST e da Frente Brasil Popular, João Pedro Stédile, avaliou que se o ex-presidente Lula for preso, o Brasil pega fogo; Stédile cita quatro hipóteses para o futuro cenário político brasileiro e uma delas seria a prisão de Lula e "o país em chamas"; "Criaria-se um clima de instabilidade, que levaria a esquerda a negar as eleições, convocando a votar em Lula, limpando o sistema eleitoral, que iria acelerar o processo e ninguém sabe no que terminaria"; em outras hipóteses ele considera a renúncia de Michel Temer; confira a íntegra 
Em entrevista concedida nesta semana à Agência Paco Urondo, ligada a movimentos sociais, o líder do MST, João Pedro Stédile, avaliou que se o ex-presidente Lula for preso, o Brasil pega fogo.

Segundo ele, "no curto prazo, daqui até 2018, temos várias hipóteses do que pode acontecer: primeiro, Temer renúncia, assume Carmen Lucia (presidente do Supremo Tribunal) e convoca eleições deste ano, que iria acelerar a discussão do projeto".

O segundo cenário, de acordo com Stédile, seria "Temer renuncia" e "a burguesia que está agora dividida recomposto e colocar um governo de transição até outubro, com uma figura que lhes dirigir".

A terceira hipótese, para ele, seria "o governo demite-se e vai apodrecendo em corrupção, a perda de legitimidade. Nesse cenário vir até outubro de 2018 e Lula vence a eleição no primeiro turno e que podemos construir um outro projeto".

Quem é realmente Ciro Gomes?

E entrevista de Ciro à BBC revela um político que também aposta na desinformação do povo brasileiro. Quando Ciro Gomes afirma que Lula racha o país em bases odientas, esquece que um grupo  de fascistas foi à sua residência fazer manifestação. Na verdade, Ciro Gomes esquece que estamos vivendo uma luta de classes. E que se ele foi o candidato das esquerdas sofrerá o mesmo massacre da direita e da imprensa que Lula vem sofrendo. 
E Ciro esquece uma coisa mais ainda: seu bocão revela uma pessoa sem controle emocional para enfrentar o bom debate. Não basta apenas o preparo intelectual, é preciso também o preparo emocional para fazer o bom debate, o embate político. 
Lembro-me quando nas eleições de 2002, segundo turno com Lula Lá, Zé Airton Cá, Ciro Gomes esteve em Russas e no palanque chamou o PT de Partido de Vagabundos. 
O meu sonho era ter as esquerdas reunidas em projeto de país soberano em 2018 com Lula liderando o bom combate, mas entendo que isso é impossível. 
E mais uma questão importante: Ciro Gomes perdeu a grande oportunidade de ser presidente do Brasil quando apostou que o segundo mandato de Lula seria um fracasso. E por isso, ele optou por ficar fora do governo Lula e fazer o voo raso na Câmara Federal e que foi um fracasso em projetos e liderança política no legislativo. 
Ciro no governo Lula até 2010 foi uma chance de mostrar sua essência de esquerda na execução de projetos políticos de efetivação do Estado soberano brasileiro no mundo.  E só para clarear: Ciro Gomes teria sido o que quissesse no segundo mandato de Lula que o tinha como uma grande liderança de esquerda em construção, mas o que sobrou de Ciro? 
Essa caricatura de político sem "sustância" política e sem convicções do que realmente é. No momento assopra para a direita e  em outro para esquerda. No momento abraça o Lula e de outro vai conversar com ACM e convida o deputado golpista Moroni Torgan (DEM) para ser vice na chapa vencedora do prefeito de Fortaleza. 
Quem é realmente Ciro Gomes? Não sei, mas quem foi Ciro Gomes eu posso contar sua história até antes dessa entrevista. 
Ciro Gomes: Lula racha país em bases odientas, rancorosas e violentas
Fernanda Odilla Da BBC Brasil em Londres
Paulista de nascimento e cearense de criação, Ciro Gomes já foi prefeito, deputado estadual, deputado federal, governador e ministro dos governos Itamar Franco e Lula. Hoje ele enche a boca para dizer que tem 37 anos de vida pública e é a pessoa mais preparada para ser presidente do Brasil.

Um ano de Temer, retrocesso e resistência

 

 

Editorial do site Vermelho:

O dia 12 de maio ficará registrado, na história, como uma data triste para o povo brasileiro. Neste dia, faz um ano, foi dado um passo decisivo no rumo do enorme atentado à democracia e à legalidade que foi a deposição da presidente legítima Dilma Rousseff e sua substituição pelo usurpador Michel Temer.

Moro recusou transmitir o depoimento de Lula, mas concedeu uma câmera exclusiva a Globo


 

migueldorosario retweetou

Naldo Valença‏ @NaldoValenca 13 de mai

Moro recusou transmitir o depoimento de Lula, mas concedeu uma câmera exclusiva a Globo. Depois diz que não é pautado pelo PIG. Que Midióta!



Lula senta-se diante do juiz Sergio Moro e decide falar


QUERIA TANTO QUE VOCÊS LESSEM ATÉ O FINAL
Lula senta-se diante do juiz Sergio Moro e decide falar o que vem pensando há muito tempo.
– Eu sei que sou o réu aqui, mas gostaria de fazer alguns comentários antes de responder às suas perguntas.
O juiz demonstra surpresa e ajeita-se com inquietação na cadeira. Olha para os que estão na sala, mas não interrompe a fala de Lula, que continua:
– O senhor gosta de jogar para a torcida.
Moro franze a testa e continua em silêncio. Lula se sente autorizado a prosseguir:
– Vou começar pelo começo. O senhor determinou que me levassem à força para depor no ano passado. Foi quando ouvi falar pela primeira vez da tal condução coercitiva.
– A lei permite – diz Moro, com a voz baixa e mais fina do que o normal, enquanto examina as unhas, como faz nos vídeos em que aparece ouvindo delatores.
– A lei, no seu caso, permite tudo. Eu não havia me negado a depor, eu não estava fugindo, eu não ameacei ninguém e mesmo assim me levaram para o Aeroporto de Congonhas.
– Foi uma decisão da Polícia Federal, por questão de segurança.
– Logo depois, o senhor divulgou o grampo de uma conversa minha com a presidenta Dilma.
– Achei que seria relevante para conhecimento do público – diz Moro.
– Conheço a sua tese, mesmo que o ministro Teori tenha decidido que o senhor cometeu um delito. Ao grampear e ao divulgar a conversa.
– Eu admiti que errei e pedi desculpas ao Supremo – diz Moro.
– O que interessava era mandar a gravação para a Globo. Não servia para nada do processo, mas servia tudo para o marketing da Lava-Jato e do Jornal Nacional. Era uma coisa sem valor legal algum. Mas o senhor nunca foi punido por isso.
– Nunca fui punido por nada.
– Eu sei. O senhor é quem pune. O senhor tentou até censurar o cientista Rogério Cerqueira Leite, sugerindo à Folha que não publicasse seus artigos, porque faziam críticas à sua atuação.
– Ele estimulou a violência, ao escrever que eu poderia arder na fogueira da própria direita.
– Aquilo se chama metáfora. Aprendi na escola em Garanhuns. É uma fogueira simbólica. Mas é real que o senhor tirou fotos com Aécio Neves, o sujeito mais delatado e mais impune da Lava-Jato.
– Também admiti depois que foi um equívoco – balbucia Moro, examinando as unhas da mão esquerda.
– E o senhor ainda participa de eventos de tucanos, como aquele promovido pela empresa Lide, do Doria Júnior, em São Paulo.
– Eles me convidam.
– Depois das passeatas do pato da Fiesp, pouco antes do golpe, o senhor emitiu uma nota oficial elogiando “a voz das ruas”. Nunca antes se viu um juiz no Brasil divulgar uma nota sobre uma manifestação política, ainda mais estando envolvido no julgamento de um caso essencialmente político.
– Foi no impulso, eu fiquei tocado com o apoio deles – fala Moro, com a voz cada vez mais baixa.
– Também no impulso, para jogar para a torcida, há pouco o senhor gravou um vídeo com agradecimentos a quem apoia o que o senhor faz. Eu vi, um vídeo caseiro, gravado em casa.
– Eu valorizo as redes sociais.
– Pois eu quero lhe dizer, antes das suas perguntas, que eu também gosto das redes sociais. Eu lido ao vivo com as redes desde meu tempo de sindicalista.
– Mas o senhor parece querer conduzir a audiência, e o juiz aqui sou eu – reage Moro, tentando engrossar a voz.
Lula leva o tronco para a frente e se aproxima mais da mesa do juiz e soletra:
– Quero que o senhor grave o seguinte. Eu sei, todos aqui sabemos, o Brasil sabe que o senhor gosta de arregimentar apoio para o que faz, o que é justo. Mas sabemos também que muitas das suas atitudes são políticas, marcadamente políticas, no sentido mais amplo do que seja política, e pouco têm a ver com os ritos do Judiciário.
– É o meu jeito de atuar.
– Eu sei. O senhor atraiu o apoio dos golpistas e, de impulso em impulso, politizou a Lava-Jato. O senhor transformou Marisa Letícia em ré e se disse constrangido por isso. Grampeou Dilma e avisou a Globo e pediu desculpas. Tirou foto com Aécio e se desculpou. Mandou que eu participasse de todas as audiências das minhas testemunhas, no processo do tal terreno do meu instituto, mas depois recuou.
– Onde o senhor quer chegar? – indaga Moro, assertivo.
– Calma que eu estou chegando. O senhor sempre se desculpa pelo que não é essencial e não muda nada no que importa. O senhor quer ganhar sempre. Por isso, mantém gente em prisão preventiva por mais de ano. E continua avançando e politizando suas ações na Lava-Jato. Pois eu sei muito bem como politizar um cenário como este que estamos vivendo.
– É uma ameaça? – quis saber Sergio Moro.
– Não. É apenas um comentário. Eu estou numa situação em que tenho que provar que não cometi crimes, quando se sabe que a acusação é que deve provar que eu sou criminoso. E juristas de toda parte dizem que o senhor não é o juiz, que o senhor é o acusador.
– É uma acusação leviana.
– São constatações de gente da sua área. Todo mundo também sabe, inclusive a sua torcida, que o jogo da Lava-Jato não está sendo jogado apenas com as regras da Justiça. Eu, por alguma esperteza que Deus me deu desde o sindicalismo, percebo isso. Só quero dizer, para concluir, que se for para politizar ainda mais toda essa história, eu aceito esse jogo.
– Não entendi – diz o juiz, examinando as unhas da mão direita.
– O senhor não precisa entender. Encerrei. Agora, o senhor pode fazer as perguntas.
Moisés Mendes | Jornalista, autor do livro Todos querem ser Mujica – Crônica da Crise (Diadorim Editora, 154 páginas). Via Margarete Sandrini

Globo e seus serviçais repetem 1989 e partem para o massacre contra Lula.

Lula e o massacre do Jornal Nacional


Professor de Ciência Política do IESP-UERJ João Feres Júnior, que coordena estudos que apontam uma declarada parcialidade da Rede Globo contra o ex-presidente Lula, diz que o principal telejornal da emissora repetiu na noite da quinta-feira 11, um dia após o depoimento do petista ao juiz Sergio Moro, "a estratégia da edição em 1989 do debate entre o petista e Fernando Collor"
Por João Feres Júnior, na CartaCapital

Assim como Moro, PSDB não sabe perder, além de enfiar o Brasil na pior crise de sua história.

A direita não sabe perder

Qualquer um que tenha assistido o depoimento de Lula sabe muito bem: o ex-presidente ganhou, Moro perdeu. Mais que isso, Lula ganhou de goleada e Moro perdeu feio...

Em determinado momento, se tornou até legítimo questionar como aquelas acusações tolas, mesquinhas e banais acabaram se tornando nesse gigantesco processo criminal...

Após um silêncio inicial da direita - que controla os meios de comunicação e está enraizada nos setores mais reacionários do país - começamos a observar o tradicional espetáculo de bravatas e manipulações sobre o depoimento de Lula.

Seis fortes indícios do interesse dos Estados Unidos nos resultados da Lava Jato


Seis fortes indícios do interesse dos Estados Unidos nos resultados da Lava Jato
por Luiz Carlos Azenha
Barack Obama assume a Casa Branca e escala Hillary Clinton para o Departamento de Estado.
O órgão anda enfraquecido relativamente ao Pentágono, que deu as cartas na política externa durante George W. Bush.

Mas, a grana é curta. E Hillary fala em usar mais o “soft power“, apontando o Itamaraty — sob Celso Amorim — como exemplo da eficácia da estratégia.

Rede Marisa e Veja serão processados pelos ataques à ex-primeira-dama Marisa.


Rede Marisa e revista de ultradireita serão processadas por ultraje a Lula
por CdB
Ofensa à memória de ex-primeira-dama, dona Marisa Letícia, representa o ataque mais baixo já visto até agora contra o ex-presidente Lula
Por Redação – de São Paulo
A rede varejista Marisa foi alvo de pesadas críticas nas redes sociais nas últimas 48 horas. Errou, feio, em uma piada com o nome de dona Marisa Letícia, esposa falecida do ex-presidente Lula. Além do processo a que responde por trabalho escravo e lavagem de dinheiro, a empresa será processada pela família da ex-primeira-dama, por ultraje à sua memória.


Dona Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Lula, morreu num contexto politico conturbado. Nas palavras do próprio Lula, “ela morreu triste” e também traumatizada

Um anúncio das Lojas Marisa, de promoções para o Dia das Mães expõe a ofensa no título. “Se sua mãe ficar sem presente, não é culpa da Marisa”, diz o reclame. O texto refere-se ao depoimento de Lula ao juiz Sergio Moro. A peça publicitária da loja divulga a versão da mídia conservadora que, sem provas materiais contra Lula, passaram a disseminar uma nova série de mentiras. Uma campanha de boicote à loja já foi criada na internet.
Revista

Essa mesma campanha também pede o boicote à revista semanal de ultradireita Veja. A publicação também será processada civil e criminalmente pela família do ex-presidente. “É a revista Veja, não Lula, que pisoteia sobre o cadáver daquela que, durante oito anos, foi a primeira-dama de nosso país”. A afirmação consta em nota divulgada neste sábado, pelo departamento de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A crítica se refere à reportagem de capa da revista semanal de ultradireita, deste fim de semana.

Com fundo rosa-bebê, a capa traz foto em preto e branco de dona Marisa Letícia, morta em fevereiro deste ano. Com o título: “A morte dupla”. Refere-se ao depoimento do ex-presidente à operação Lava Jato, na quarta-feira. A revista julga Lula negativamente por ter atribuído a Marisa decisões em relação ao apartamento triplex do Guarujá. O imóvel não chegou a ser comprado do casal.

“O que há de errado em atribuir à própria esposa e companheira uma decisão qualquer que afete a vida da família? Nada, absolutamente nada – a menos, é claro, que a revista parta da premissa de que as supostas ‘decisões’ atribuídas a dona Marisa tenham envolvido ações ilegais, e que Lula tenha se aproveitado do fato de que sua mulher está morta para jogar-lhe o peso da responsabilidade por tais supostas ações”, afirma a nota da PUC-SP.
Exposição

“A revista, portanto, já fez o seu julgamento. Já lavrou a sentença condenatória. Lula adquiriu o triplex como propina, e para se livrar da cadeia manchou a reputação de dona Marisa. Não contente com se antecipar à Justiça, assumindo o lugar do júri e do carrasco, a revista ainda se arroga o direito de interpretar as motivações mais íntimas de Lula. E expor a sua figura à execração pública da forma mais vil, covarde, inaceitável e desumana”, sustenta ainda a nota da universidade.

A PUC-SP conclui que “é a revista Veja, não Lula, que pisoteia sobre o cadáver daquela que, durante oito anos, foi a primeira-dama de nosso país. Ao atacar a memória de dona Marisa, a revista fere o sentimento de dignidade do povo brasileiro. A exposição de sua foto, na capa, cumpre a função de punir exemplarmente, a exemplo dos rituais da Sagrada Inquisição, uma mulher simples, do povo, que cometeu a ousadia de ocupar o Palácio do Planalto. A Casa Grande não perdoa”.

“Quando todos achavam que nenhuma vileza superaria a capa da própria revista Veja. Aquela de 26 de abril de 1989, dedicada ao cantor Cazuza. No título, ‘Uma vítima da Aids agoniza em praça pública’. A revista prova, mais uma vez, que não há limites para a patifaria, para a infâmia e a ignomínia”, finaliza.

Comparato: EUA querem a prisão de Lula para impedí-lo de ser presidente do Brasil a partir de 2018

Comparato: 'Prender ou pelo menos incriminar Lula faz parte da política norte-americana'
Para jurista, depoimento de Lula mostrou que "não há o menor indício de prova" contra o ex-presidente. Mas interesses por trás da Lava Jato são poderosos: "Moro é um grande amigo dos Estados Unidos"
por Eduardo Maretti, da RBA
Reprodução/Youtube


"Moro fez o seu curso de pós graduação lá. E vai quase todo mês aos Estados Unidos", afirma Comparato

São Paulo – Para o jurista Fábio Konder Comparato, o destaque do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é que o interrogatório do petista pelo juiz Sérgio Moro em Curitiba, na quarta-feira (10), “demonstra claramente” que a acusação da compra do apartamento no Guarujá pelo próprio Lula ou por sua esposa, Marisa Letícia, é falsa. Porém, ele avalia que, embora o depoimento tenha mostrado não haver “absolutamente o menor indício de prova” contra Lula, existem interesses enormes por trás da Operação Lava Jato. “É óbvio que a Lava Jato vai procurar prender ou pelo menos incriminar o Lula. Porque isso faz parte, entre outras coisas, da política norte-americana”, diz. “Assim que a Dilma caiu, graças aos esforços de um senador chamado José Serra, eles conseguiram quase imediatamente desnacionalizar o pré-sal.”

As considerações finais do Lula que desmascara MPF, Moro e Globo.



Novo vídeo mostra Moro escutando Lula escrachá-lo em depoimento




O vídeo mostra o depoimento de um ângulo em que a sala inteira aparece. É possível ver as caras de Moro enquanto Lula o escracha. Assista:

O interesse dos EUA é que ustiça brasileira impeça a candidatura de Lula.

Seis fortes indícios do interesse dos Estados Unidos nos resultados da Lava Jato

13 de maio de 2017 às 18h40
por Luiz Carlos Azenha
Barack Obama assume a Casa Branca e escala Hillary Clinton para o Departamento de Estado.
O órgão anda enfraquecido relativamente ao Pentágono, que deu as cartas na política externa durante George W. Bush.
Mas, a grana é curta. E Hillary fala em usar mais o “soft power“, apontando o Itamaraty — sob Celso Amorim — como exemplo da eficácia da estratégia.
Soft power é quase como influenciar o vizinho e convencê-lo de que seus interesses são convergentes e que vocês podem trabalhar juntos. Quando Estados Unidos e Belize trabalham juntos, por exemplo, quem tem mais força na relação? E quando isso se dá entre Brasil e Paraguai?
Soft power é usar sua diplomacia para conquistar mercados e obras no Exterior, como fizeram a Suécia no caso dos caça Gripen, o Brasil no caso das obras da Odebrecht e os Estados Unidos no caso do Sistema de Vigilância da Amazônia, o SIVAM:
Espionagem do governo dos EUA e a ajuda de um militar brasileiro garantiram à companhia norte-americana Raytheon a conquista do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), projeto de US$ 1,4 bilhão de proteção da bacia amazônica que será inaugurado na quinta-feira em Manaus.
Documentos oficiais dos Estados Unidos revelam que, em junho e em julho de 1994, nas semanas que antecederam a apresentação final das duas propostas finalistas do processo de seleção do Sivam, a Casa Branca soube, por meio de “fontes dos serviços de inteligência”, que as condições de financiamento oferecidas de forma sigilosa pela francesa Thomson-CSF (que mudou seu nome para Thales em 2000) eram melhores que as da Raytheon.
Com base nessa descoberta, diplomatas americanos reuniram-se sigilosamente com o tenente-brigadeiro Marcos Antônio de Oliveira, então coordenador do processo de seleção da empresa que forneceria equipamentos ao Sivam, e, todos juntos, puseram em prática uma estratégia que melhorou a proposta da Raytheon e garantiu sua vitória. Hoje, Oliveira é o chefe do Estado-Maior da Aeronáutica.
Os documentos, cerca de 400, são do Departamento de Estado, do Departamento de Comércio, da CIA (agência de inteligência) e da embaixada dos EUA no Brasil. Foram obtidos pela Folha ao longo dos últimos três anos com base na lei norte-americana da liberdade da informação –“Freedom of Information Act”. Outros cem papéis sobre o Sivam foram total ou parcialmente censurados.
No mundo real, é assim que funciona.
É óbvio que os Estados Unidos nunca engoliram a ideia de que o Brasil poderia projetar poder sobre seu “quintal”, na América Latina, disputando mercados e influenciando eleições. Mas, na diplomacia, isso sempre foi assim (mais recentemente, na clara opção preferencial de Vladimir Putin por Donald Trump).
Portanto, é bom juntar os indícios de que os Estados Unidos, se não promoveram diretamente a Operação Lava Jato e o impeachment de Dilma, não assistiram passivamente aos acontecimentos no Brasil —  por exemplo, à aproximação preferencial com os Brics ou atuação destacada nos organismos multilaterais.
Vamos a alguns deles:
1. A National Security Agency (NSA), dos Estados Unidos, espionou a Petrobras e, pessoalmente, a então presidente Dilma Rousseff, que chegou a utilizar um celular comum;
2. Assim que foi dado o golpe contra Dilma, as ações adotadas por Michel Temer na estatal vieram ao encontro dos interesses dos acionistas e, por acaso, dos Estados Unidos: transformar a Petrobras em mera furadora de poço (não mais, como a Shell e a Exxon Mobil, uma empresa que atua do poço à bomba). Isso significa acelerar a produção do pré-sal, o que implica em derrubar o preço internacional do petróleo e abrir mais espaço para as multinacionais, às quais faltam oportunidades de negócios devido ao grande controle estatal sobre o petróleo em todo o mundo;
3. O destaque dado por várias publicações norte-americanas ao juiz Sergio Moro, que estudou nos Estados Unidos e fez um tour pelo país bancado pelo Departamento de Estado;
4. A negativa de visto dos Estados Unidos ao senador Romero Jucá, acusado mas ainda não condenado por envolvimento na Lava Jato. Um recado a outros investigados: não há como escapar;
5. A descoberta, agora, de que o governo Lula — segundo os marqueteiros João Santana e Monica Moura — pode ter interferido na reeleição de Nicolas Maduro na Venezuela e na eleição de Mauricio Funes em El Salvador, através da Odebrecht, fazendo avançar interesses da diplomacia brasileira dentro do “quintal” dos Estados Unidos. É óbvio que Washington tem olhos e ouvidos fiéis nos dois paises e jamais aceitaria que outro país fizesse o que Washington faz todos os dias em todo o planeta.
6. O jogo duro da Lava Jato não apenas com os executivos corruptos, mas com a empresa Odebrecht, uma das maiores exportadoras de serviços do Brasil. Acordos de cooperação internacional fechados pela PGR, dos quais o Executivo brasileiro foi praticamente excluído, são entendimentos entre burocracias que apenas aparentemente são despolitizados. Vejam o caso da Raytheon, acima, para entender que nos Estados Unidos há “vasos comunicantes” e cooperação entre as agencias governamentais, de maneira a colocar acima de tudo os interesses políticos, diplomáticos e econômicos de Washington.
Fiquem, agora, com recente entrevista do jurista Fábio Konder Comparato à Rede Brasil Atual:
Comparato: ‘Prender ou pelo menos incriminar Lula faz parte da política norte-americana’
Para jurista, depoimento de Lula mostrou que “não há o menor indício de prova” contra o ex-presidente. Mas interesses por trás da Lava Jato são poderosos: “Moro é um grande amigo dos Estados Unidos”
São Paulo – Para o jurista Fábio Konder Comparato, o destaque do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é que o interrogatório do petista pelo juiz Sérgio Moro em Curitiba, na quarta-feira (10), “demonstra claramente” que a acusação da compra do apartamento no Guarujá pelo próprio Lula ou por sua esposa, Marisa Letícia, é falsa.
Porém, ele avalia que, embora o depoimento tenha mostrado não haver “absolutamente o menor indício de prova” contra Lula, existem interesses enormes por trás da Operação Lava Jato. “É óbvio que a Lava Jato vai procurar prender ou pelo menos incriminar o Lula. Porque isso faz parte, entre outras coisas, da política norte-americana”, diz. “Assim que a Dilma caiu, graças aos esforços de um senador chamado José Serra, eles conseguiram quase imediatamente desnacionalizar o pré-sal.”
Ao comentar o destaque dado hoje pela imprensa comercial do país – segundo a qual Lula atribui a Marisa Letícia o interesse e decisões sobre o apartamento no litoral sul de São Paulo – Comparato ironiza a falta de provas materiais que respaldem as acusações contra o petista. “Veja só, essa é uma prova da falsidade do Lula.”
O que o sr. destacaria no depoimento de Lula?
A parte que vi demonstra claramente que essa acusação da compra do apartamento no Guarujá é falsa. Mas, de qualquer maneira, é obvio que a Operação Lava Jato vai procurar prender ou pelo menos incriminar o Lula. Porque isso faz parte, entre outras coisas, da política norte-americana. O Moro é, aliás, não digo um agente norte-americano (risos), mas ele é sem dúvida um grande amigo dos Estados Unidos. Ele fez o seu curso de pós-graduação lá. E vai quase todo mês aos Estados Unidos.
Ora, para os americanos, a presidência do Lula não foi nada agradável. Assim que a Dilma caiu, graças aos esforços de um senador chamado José Serra, eles conseguiram quase imediatamente desnacionalizar o pré-sal e depois foram vendendo a Petrobras aos poucos. O que significa que já tiveram este resultado muito importante. Mas o outro resultado importante foi tornar muito difícil a vida dos Brics com a saída do Brasil. O que eu vi no depoimento é que não há absolutamente o menor indício de prova ou qualquer coisa que seja possível apresentar como prova.
Os advogados de Lula falaram em “anomalia e patologia processual” contra o ex-presidente, na Lava Jato…
Sim, e sobretudo em um momento em que o juiz Moro perguntou ao Lula algo sobre o “mensalão”. Ora, se alguém ou alguma parte tivesse perguntado isso, no interrogatório de um réu ou no depoimento de testemunhas, ou seja, nesse caso do tríplex, o juiz iria impedir essa pergunta. E no entanto ele resolveu fazer a pergunta ele próprio.
O sr. concordaria com algumas avaliações de que o juiz Moro teria ficado de certa maneira desmoralizado no processo?
Desmoralizado diante de quem?
Diante da opinião pública.
A opinião pública é falseada pelos meios de comunicação de massa.
A reação popular e a mobilização a Curitiba configuraria um tiro no pé da Lava Jato, como alguns avaliam?
Não, porque eles têm outros processos em andamento e, de qualquer maneira, se os americanos decidiram que o Lula não pode se candidatar, é óbvio que a Justiça brasileira vai impedir esta candidatura.
O sr. destacaria algum trecho específico do depoimento?
Eu vi… tudo aquilo que dizia respeito ao tríplex. Hoje o Estadão põe na primeira página algo como “Marisa tinha interesse no apartamento”. Veja só, essa é uma prova da falsidade do Lula.
A grande imprensa parte agora para essa nova narrativa, como se Lula não tivesse escrúpulos.
Exato, e como se o Lula não fosse uma pessoa adulta e responsável. Teria que responder pela Marisa. Sobretudo porque a Marisa já não está mais no mundo dos vivos, então ela não pode contestar essa questão.
Como o sr. viu a mobilização popular até Curitiba?
Muito boa a mobilização popular. Mas, pelo menos no que diz respeito aos meios de comunicação de massa, ela não foi divulgada.
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