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segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Brasil e seu povo precisam aproveitar o momento para discutir um novo mapa para o nosso país.


Esse blog defende a divisão não só  do Pará, mas de outros estados. Entenda as razões. 

Há uma grande discussão, principalmente,  na região Amazônica sobre a divisão do estado do Pará.  Penso que a Administração Pública deve estar perto dos cidadãos e estes fiscalizando, participando, integrados às políticas de Estado e governamentais.

E penso que esse é o primeiro dos grandes motivos. Veja bem, que a criação de grandes estados tem as suas origens e até razões culturais, geográficas, econômicos, mas foram principalmente a dimensão política que fez com que o Brasil tivesse estados com grandes extensões territoriais e outros pequenos como os estados de Alagoas e Sergipe. 


A depender de estados com territórios grandes e/ou pequenos, situados em regiões de grande abundância de água de um lado, de outro também com grande escassez de água. O que torna comum esses estados é incompetência, a falta de compromisso e interesse público, aliados ao tipo de coronelismo na política, o que gerou historicamente miséria pelo paradigma do abandono e da eliminação. 

A despeito disso, vejo que o Brasil precisa discutir uma política para o Desenvolvimento Territorial para se chegar ao Desenvolvimento do País e de todos os Brasileiros. 

É importante manter estados com grandes extensões territoriais, onde o governo não sabe onde começa ou  terminam os seus limites ou suas fronteiras? 

O Brasil e seu povo não conhece, de fato, a geografia do território brasileiro. Por que manter estados com territórios imensos, com culturas diferentes, onde o povo precisa de políticas de desenvolvimento, de integração? 

Penso que não. E não me venham com a justifica pitoresca que vai aumentar custos por conta do aumento de deputados e senadores (isso é pequenez), diante do que podemos ganhar com uma política de Desenvolvimento dessas grandes regiões e de nosso país. 

Por isso e por outras razões que esse blogueiro defende também a divisão dos estados do Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e outros estados. 

E para isso, urgente nesse momento uma grande discussão de todos os brasileiros (uma nova geografia política e humana para o desenvolvimento de todos os brasileiros). 

O Brasil por ser um país continental precisa pensar também continental, e pensar continental significa pensar numa melhor organização territorial. 

E isso deveria ser urgente porque o Brasil precisa recuperar o tempo perdido do século XX. E entendo que precisamos dividir esses estados para poder multiplicar o desenvolvimento dessas regiões com políticas que possam combinar crescimento econômico, proteção ambiental e desenvolvimento humano. 

E para isso, o Estado brasileiro precisa pensar grande e estrategicamente para desenvolver, principalmente a região Amazônica e o Nordeste. 

Podemos ampliar o debate, mas a despeito dos interesses políticos, o Brasil e seu povo precisam aproveitar o momento para discutir um novo mapa para o Brasil. 

Enquanto estamos dormindo em berço esplêndido, principalmente a Amazônia vai sendo explorada por ONGs e outras organizações até clandestinas, cujo único 

E faço aqui um apelo para que o Brasil recupere a área Raposa-Serra do Sol e crie um novo território. 

2 comentários:

Blogs WM disse...

Oi, Luís! Muito delicada essa questão. De modo geral, unidades menores são mais fáceis de se admininistrar. Mas o problema fundamental, penso, é a cultura política. Junto disso, a burocracia e o desconhecimento do aparelho do Estado por parte da maioria de pessoas.

Mas existe uma grande verdade nisso tudo que você coloca: nem sempre a divisão geográfica é consciente de outras divisões mais concretas e profundas na maneira de viver de cada povo, de cada parte. Desse modo, diríamos que há regiões de certos estados onde o desenvolvimento não acontece melhor porque essa região está submetida a uma regra arbitrária, à regra de pertencer a um todo que é mais uma "ajuntamento de partes" que um todo mesmo.

olhosdosertao disse...

Olá amigo Webston, também vejo o tema muito delicado, mas você vai no cerne da questão: a criação de um Estado que na verdade foi um ajuntamento de coisas.

Penso que deixar os estados do Amazonas e do Pará com grande extensões territoriais não é bom para o nosso país.

Precisamos de estratégias para desenvolver a Amazônia e penso que o início deve ser uma nova redimensão territorial desses estados.

Abraços.
Luís Moreira