Prezado Daniel:
Nesse fim de semana em que a UNASUL discutiu a implantação de bases das forças armadas dos Estados Unidos na Colombia, seria muito oportuno que todos lessem, multiplicassem e disseminassem entre seus contatos essas duas entrevistas em espanhol, produzidas como Matéria Especial da Agencia Periodistica do Mercosul.
Foram entrevistados "los politólogos y expertos en geopolítica Marcelo Gullo - autor de los libros “Argentina-Brasil: La gran oportunidad” y “La insubordinación fundante. Breve historia de la construcción del poder de las naciones” - y Carlos Alberto Pereyra Mele, del Centro de Estudios Estratégicos Suramericanos."
É uma matéria muito importante,pois é daquelas destinadas a ser solenemente ignorada ou contestada por toda a mídia brasileira, que já foi uma vez, "Fã e Tiete de Golbery", o grande geopolitico da ESG. Mas que agora, de repente esqueceu a importância da geopolítica e em seus artigos sobre política internacional, só fala de "bobagens do Chavez", "gaffes do Lula", "coisas do índio cocaleiro" e outras baixarias que não contribuem em nada para entender o intrincado jogo de xadrez entre as nações.
Conclamo nossos leitores a que façamos nossa parte neste debate e torçamos para que a mídia seja obrigada a elevar o nivel de análise e quanto a essa matéria, que seja obrigada a desmentí-la, ridicularizá-la, contestá-la...mas que seja obrigada a falar dela! Para isso nada melhor que difundi-la o mais possível.E comentar o mais possível quando ela aparecer nos diversos sites e blogs. É uma matéria especialmente dedicada para aqueles "inocentes" e "muito espertos", que todos nós conhecemos em nossas relações, que nunca acreditam em nada que não venha escrito na FOLHA, no GLOBO ou no ESTADAO.
É também um chamariz para atrair ao debate aqueles que a irão chamar de "teoria conspiratória", como costumam chamar tudo aquilo que diga que o império norte-americano existe, age e ataca.E servirá, assim, adicionalmente para mostrar que o império tem jornalistas, políticos e empresários operando livremente como seus agentes pagos no Brasil, contratados pelo império para trair seus países, seus governos e principalmente os seus povos.
Uma matéria não para CALAR A BOCA, mas para fazer auto-acusarem-se os CALABARES(*) de nossos tempos, aqueles que irão defender Uribe e os EUA e pedir que tropas do hemisfério norte, do império, fiquem permanentemente em nossa terra.Aqueles que irão pedir e defender que existam bases americanas a pouco mais de uma hora de voo de Brasília, São Paulo e Rio, com seus caças ameaçando-nos com a prepotência, a arrogância e o irrefreável desejo de conquista, que infelizmente ainda constitui a razão de ser das forças armadas daquele país.
(*)Domingos Calabar foi um traidor das tropas portuguesas e brasileiras que mudou para o lado dos holandêses, em abril de 1632. Por ambição, desejo de alguma recompensa entre os invasores, convicção de que estes seriam vitoriosos ao final, ou ainda mesmo por supor que aqueles colonizadores trariam maiores progressos à terra que os portugueses. Um forte abraço! Rogério Mattos Costa rogerio.mattoscosta@hotmail.com
Links da matéria em espanhol:
http://www.prensamercosur.com.ar/apm/nota_completa.php?idnota=4426
Comentário: penso que é o momento para os brasileiros discutirem se o governo brasileiro deve desenvolver a energia nuclear para a defesa de sua soberania.
Penso também que o próximo governante brasileiro necessariamente deve rever este tratado de não proliferação de bomba nuclear. Se eles têm, por que não termos? Se isto faz as nações invasoras pensarem antes de invadir, por que não termos este poder de persuasão. ?
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