Pré-sal tem produção recorde, mas Temer quer entregar a estrangeiros - vermelho
A Petrobras informou que a produção de petróleo operada pela companhia no pré-sal brasileiro alcançou, no último dia 8 de maio, um novo recorde, ao superar o patamar de 1 milhão de barris por dia. A notícia chega no momento em que o governo provisório de Michel Temer deixa claro que pretende abrir a exploração desses campos para empresas estrangeiras, flexibilizando a lei que estabelece a estatal brasileira como operadora única dos campos de pré-sal, com uma participação de pelo menos 30%.
A Petrobras informou que a produção de petróleo operada pela companhia no pré-sal brasileiro alcançou, no último dia 8 de maio, um novo recorde, ao superar o patamar de 1 milhão de barris por dia. A notícia chega no momento em que o governo provisório de Michel Temer deixa claro que pretende abrir a exploração desses campos para empresas estrangeiras, flexibilizando a lei que estabelece a estatal brasileira como operadora única dos campos de pré-sal, com uma participação de pelo menos 30%.
De acordo com a petroleira, do total de barris produzidos, mais de 70% correspondem à parcela da Petrobras. Com isso, os campos do pré-sal localizados nas bacias de Santos e de Campos já respondem, hoje, por cerca de 40% da produção de petróleo operada pela Petrobras no Brasil.
O resultado foi alcançado menos de dez anos após a descoberta destas jazidas em 2006, e menos de dois anos depois de atingida a produção de 500 mil barris por dia, em julho de 2014. Na avaliação da Petrobras, "isso comprova não só a viabilidade técnica e econômica do pré-sal, como também a sua alta produtividade. Em termos comparativos, o primeiro milhão de barris diários de petróleo produzido pela Petrobras só foi alcançado em 1998, decorridos 45 anos de criação" da estatal.
A empresa ressalta que o recorde foi obtido com a contribuição de apenas 52 poços produtores, o que comprova "o excelente retorno dos investimentos no pré-sal: é importante ressaltar que o primeiro milhão de barris produzido por dia pela companhia, em 1998, foi obtido com a contribuição de mais de 8 mil poços produtores".
Mesmo com a queda nas cotações internacionais de petróleo, a Petrobras avalia qie a produção no pré-sal é altamente rentável, em razão da produtividade e do baixo custo de extração. A companhia frisa ainda que o custo médio de extração vem sendo reduzido gradativamente ao longo dos últimos anos.
Passou de US$ 9,1 por barril de óleo equivalente em 2014, para US$ 8,3 em 2015, e atingiu um valor inferior a US$ 8 por barril no primeiro trimestre deste ano. Segundo a estatal, a média da indústria oscila em torno dos US$ 15 por barril de óleo equivalente.
"Os projetos de produção do pré-sal são, hoje, a principal aposta e foco de investimentos da empresa por sua importância estratégica e alta rentabilidade", afirma a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes. Para ela, "eles são a garantia, junto aos demais projetos do nosso portfólio, de maior previsibilidade para as nossas metas e curva de produção".
Apesar de a companhia reconhecer as altas produtividade e rentabilidade e a importância estratégica do pré-sal, o novo presidente da companhia, Pedro Parente, declarou nesta quinta (02) que, sob seu comando, a Petrobras apoia a revisão da legislação que trata da exploração nesses campos. O objetivo é tirar da Petrobras a função de operadora única e acabar com a participação mínima que tem de 30% nos campos licitados.
A mudança - contida no PL 4567/2016, que está em tramitação na Câmara dos Deputados - significará uma participação menor da estatal na exploração do pré-sal e a abertura dos campos às empresas estrangeiras.
De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), se o projeto for aprovado, a empresa perderá 82 bilhões de barris petróleo, levando em conta as estimativas de que o Pré-Sal tenha 273 bilhões de barris de reservas. "Que petrolífera no mundo abriria mão de todo esse petróleo, como pretende fazer o recém empossado presidente da Petrobras?", questionam os petroleiros.
O resultado foi alcançado menos de dez anos após a descoberta destas jazidas em 2006, e menos de dois anos depois de atingida a produção de 500 mil barris por dia, em julho de 2014. Na avaliação da Petrobras, "isso comprova não só a viabilidade técnica e econômica do pré-sal, como também a sua alta produtividade. Em termos comparativos, o primeiro milhão de barris diários de petróleo produzido pela Petrobras só foi alcançado em 1998, decorridos 45 anos de criação" da estatal.
A empresa ressalta que o recorde foi obtido com a contribuição de apenas 52 poços produtores, o que comprova "o excelente retorno dos investimentos no pré-sal: é importante ressaltar que o primeiro milhão de barris produzido por dia pela companhia, em 1998, foi obtido com a contribuição de mais de 8 mil poços produtores".
Mesmo com a queda nas cotações internacionais de petróleo, a Petrobras avalia qie a produção no pré-sal é altamente rentável, em razão da produtividade e do baixo custo de extração. A companhia frisa ainda que o custo médio de extração vem sendo reduzido gradativamente ao longo dos últimos anos.
Passou de US$ 9,1 por barril de óleo equivalente em 2014, para US$ 8,3 em 2015, e atingiu um valor inferior a US$ 8 por barril no primeiro trimestre deste ano. Segundo a estatal, a média da indústria oscila em torno dos US$ 15 por barril de óleo equivalente.
"Os projetos de produção do pré-sal são, hoje, a principal aposta e foco de investimentos da empresa por sua importância estratégica e alta rentabilidade", afirma a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes. Para ela, "eles são a garantia, junto aos demais projetos do nosso portfólio, de maior previsibilidade para as nossas metas e curva de produção".
Apesar de a companhia reconhecer as altas produtividade e rentabilidade e a importância estratégica do pré-sal, o novo presidente da companhia, Pedro Parente, declarou nesta quinta (02) que, sob seu comando, a Petrobras apoia a revisão da legislação que trata da exploração nesses campos. O objetivo é tirar da Petrobras a função de operadora única e acabar com a participação mínima que tem de 30% nos campos licitados.
A mudança - contida no PL 4567/2016, que está em tramitação na Câmara dos Deputados - significará uma participação menor da estatal na exploração do pré-sal e a abertura dos campos às empresas estrangeiras.
De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), se o projeto for aprovado, a empresa perderá 82 bilhões de barris petróleo, levando em conta as estimativas de que o Pré-Sal tenha 273 bilhões de barris de reservas. "Que petrolífera no mundo abriria mão de todo esse petróleo, como pretende fazer o recém empossado presidente da Petrobras?", questionam os petroleiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário