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domingo, 12 de junho de 2016

Quais as opções do povo dos EUA? Um Trump racista e uma Hilary belicista?

Gente, em todo o planeta, coçará a cabeça sem saber de que diabo de democracia se trata, quando uma disputa pela presidência acaba reduzida às duas pessoas mais odiadas em campo e que são, ambos, representantes-procuradores de, mais ou menos, a mesma estreita faixa social.



Eleições EUA: a prematura presuntiva
8/6/2016, Moon of Alabama

A Associated Press ontem declarou Hillary Clinton candidata indicada "presuntiva" dos Democratas às eleições presidenciais, baseada em promessas de voto que superdelegados anônimos teriam feito.

É interferência sem precedentes em primárias que ainda não estão concluídas, num dia em que nenhuma nova votação pública estava prevista ou acontecendo.

Bernie Sanders disse que continuará a fazer campanha até a convenção. A esperança dele é que ou o FBI denuncie Hillary Clinton por usar servidor privado de e-mails não seguro para discutir assuntos sigilosos de Estado, ou que algum outro escândalo qualquer que envolva os Clinton torne ainda mais provável que ela venha a ser derrotada por Trump. Nos dois casos alguns superdelegados podem mudar o voto, e a convenção ainda pode escolher Sanders como candidato.

O FBI está sob controle de Obama e não há dúvidas de que Obama quer Clinton como candidata, para dar prosseguimento às políticas de direita dele. Mas o FBI anda vazando muito, e alguém com acesso ao caso pode querer conversar com algum repórter empreendedor.

Sanders solicitou audiência a Obama, que acontecerá [aconteceu] na 5ª-feira. Obama lhe oferecerá algum negócio em tudo muito semelhante a total capitulação. Sanders procurará meio para infiltrar na agenda do partido pelo menos alguma de suas políticas preferidas. Pedirá preço significativo para apoiar Clinton e provavelmente esperará até o último momento para fazê-lo [na medida em que se pode acreditar em 'notícias', parece que já desistiu e já está apoiando (NTs)].

Gente, em todo o planeta, coçará a cabeça sem saber de que diabo de democracia se trata, quando uma disputa pela presidência acaba reduzida às duas pessoas mais odiadas em campo e que são, ambos, representantes-procuradores de, mais ou menos, a mesma estreita faixa social.

As vozes de "Hillary Nunca" não se calarão facilmente. Um Trump racista, com políticas que ninguém pode prever, ainda assim pode ser menos danoso ao mundo que uma Clinton neoliberal conservadora belicista até o âmago, inamovível.*****http://oempastelador.blogspot.com.br/2016/06/gente-em-todo-o-planeta-cocara-cabeca.html

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