Translate / Tradutor

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Crivella diz que bancada evangélica sairá em defesa de Dilma

IG

Senador convocou entrevista em que criticou o vice de José Serra: 'Nenhum candidato que pregue homofobia pode ser eleito'

Manuela Andreoni, Rio de Janeiro
O senador Marcelo Crivella (PRB) disse que na próxima segunda-feira (11) irá se reunir com senadores e deputados federais que integram Frente Parlamentar Evangélica para discutir as estratégias que o grupo irá usar em defesa da campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. Garantir que a petista não é a favor do aborto será a principal missão dos políticos. Segundo Crivella, paraticiparão do encontro os senadores Magno Malta (PR-ES) e Walter Pinheiro (PT-BA), e os deputados federais Gilmar Machado (PT-MG) e Manoel Ferreira (PR-PE).
“Estamos nos reunindo em Brasília agora, dia 11. Vamos falar sobre os pronunciamentos que faremos e qual de nós entrará no programa da Dilma para falar sobre esse tema", disse Crivella. "Vamos decidir se vamos escrever alguma coisa, uma carta (por exemplo). E quem de nós vai procurar os líderes mais preocupados, tanto do setor da Igreja Católica quanto do setor evangélico”, explicou o senador.
Crivella admitiu que há uma fragmentação política entre os setores religiosos, mas defendeu o uso da internet para combater os boatos contra Dilma. Em busca de união entre o grupo, ele afirmou que a ex-ministra já conversou com o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR) - eleito o deputado federal mais votado do Rio, com quase 700 mil votos -, e que o apoio estaria “encaminhado e deve sair nos próximos dias". O candidato ao Senado na coligação do PR que disputou o Rio, o ex-pagodeiro Waguinho (PTdoB), já fechou apoio à Dilma, segundo Crivella.
Em coletiva à imprensa convocada para esta sexta-feira (8), o senador reeleito reconheceu a dificuldade de Dilma convencer eleitores evangélicos de que é contra o aborto, já que documentos do PT foram assinados em defesa da legalização da prática. Entretanto, o senador frisou que Dilma não é candidata do PT, mas de um frente de partidos, e que, como presidente, ela representaria “todos os brasileiros”. Crivella ainda defendeu o direito da petista de mudar de opinião em relação ao aborto, o que, avaliou, "seria prerrogativa de qualquer político".
"Eu acho que aqueles que mantém uma posição irreversível são os compromissados com o erro", afirmou Crivella. "Um político não pode ser um autoritário, apaixonado pela sua opinião, querendo impor a sua vontade. (...). O político tem que evoluir. (...) Ele tem que ter um discurso que possa conciliar posições conflitantes e avance", defendeu.
Em defesa de Dilma, Crivella ataca vice de Serra
Além da polêmica em torno da questão do aborto, Crivella, disse que a campanha petista deve deixar claro o que a candidata pensa a respeito PL 122/06, que transforma em crime a discriminação a homossexuais. De acordo com o senador evangélico, Dilma deve afirmar que o debate é de responsabilidade do Congresso e não do Executivo.  Sobre o assunto, ele criticou o vice do candidato José Serra (PSDB), o deputado Índio da Costa (DEM), que teria defendido o direito das pessoas de se manifestarem contra os gays.
“Eu acho que o Brasil não aceita homofobia. Nenhum candidato que pregue homofobia pode ser eleito. Homofobia é discriminar homossexuais, pregar o ódio a homossexuais, é não respeitar o direito que eles têm da sua opção sexual. Isso é uma coisa individual e todos têm que respeitar”, encerrou.

Um comentário:

Unknown disse...

meu nome é Joel e sou pastor, e acho que esse comentario do senador crivella, não procede ,pois a maioria dos evangélicos não votaram em dilma,e a questão da homofobia, ele também está falando uma inverdade, pois a questão não é de discriminação e sim de termos o direito dado a nós pela constituição de concordar ou não com a pratica homosexual, isso não significa que odiamos aqueles que optaram por isso ,o que não pode acontecer no Brasil ,é aprovarem uma lei que vai beneficiar uma classe de pessoas, de tal forma que as outras não terão mais direito de ser a favor ou contra ,e assim ensinar os seus filhos, pois se contra for estará infringindo uma lei e correndo o risco de ser até mesmo preso, sem contar que como sou pastor e prego os principios bíblicos,também serei impedido por essa lei se aprovada for, por isso não votamos na Dilma nem no pt ,pois sabemos que se passar no congresso ela sendo presidente apoiará , como da mesma forma a discrinalização do aborto que é outro absurdo, pois no nosso país não exite pena de morte para assassinos ,mas se esse conjunto de leis forem aprovados milhões de inocentes que estarão no utero seram mortos sem julgamento...isso não pode acontecer!!!!!