Fernanda Montenegro sobre o fim do MinC: ‘O presidente vai pagar um preço alto’
No Extra
Desde o anúncio do fim do Ministério da Cultura, numa das mudanças promovidas pelo governo de Michel Temer, a classe artística tem se manifestado enfaticamente contra a decisão. Fernanda Montenegro aderiu publicamente ao coro na tarde desta quarta-feira, quando gravou uma participação na série “Mister Brau”, da Globo.
— Isso é uma tragédia. E o presidente interino vai pagar um preço alto por essa visão de um ministério que é sempre dotado de um orçamento miserável, mas é a base de um país. Esse congresso aí pode achar que é uma bobagem, uma frescura ou (coisa) de veados ou de alienados ou... Esse governo, até quando ele existir na atual conjuntura do Temer, vai sofrer um protesto violento, e eu estou neste protesto — frisa a atriz, uma das mais respeitadas do país.
Durante a gravação, Taís Araújo também se mostrou descontente com o fim do MinC e ressaltou: “Estamos indo para um caminho deprimente”.
Um dado histórico conhecido: em 1985, Fernanda foi convidada para ser ministra da Cultura do governo do presidente José Sarney. A questão rapidamente ganhou os noticiários da época. Diante do alvoroço causado, a atriz preparou uma longa carta, escrita na máquina de escrever do amigo Manoel Carlos, recusando o convite. Num dos trechos, ela escreveu: “Não é fácil dizer não. Não vejo que seja mais fácil decidir pelo teatro. Ou mais seguro. O teatro nunca foi fácil ou seguro. Mas esse é o meu lugar”.
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Desde o anúncio do fim do Ministério da Cultura, numa das mudanças promovidas pelo governo de Michel Temer, a classe artística tem se manifestado enfaticamente contra a decisão. Fernanda Montenegro aderiu publicamente ao coro na tarde desta quarta-feira, quando gravou uma participação na série “Mister Brau”, da Globo.
— Isso é uma tragédia. E o presidente interino vai pagar um preço alto por essa visão de um ministério que é sempre dotado de um orçamento miserável, mas é a base de um país. Esse congresso aí pode achar que é uma bobagem, uma frescura ou (coisa) de veados ou de alienados ou... Esse governo, até quando ele existir na atual conjuntura do Temer, vai sofrer um protesto violento, e eu estou neste protesto — frisa a atriz, uma das mais respeitadas do país.
Durante a gravação, Taís Araújo também se mostrou descontente com o fim do MinC e ressaltou: “Estamos indo para um caminho deprimente”.
Um dado histórico conhecido: em 1985, Fernanda foi convidada para ser ministra da Cultura do governo do presidente José Sarney. A questão rapidamente ganhou os noticiários da época. Diante do alvoroço causado, a atriz preparou uma longa carta, escrita na máquina de escrever do amigo Manoel Carlos, recusando o convite. Num dos trechos, ela escreveu: “Não é fácil dizer não. Não vejo que seja mais fácil decidir pelo teatro. Ou mais seguro. O teatro nunca foi fácil ou seguro. Mas esse é o meu lugar”.
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