29 de Maio de 2016 - Jeferson Miola 247
Na tarde do dia 28 de maio, o presidente-usurpador Michel Temer interrompeu seu descanso na residência em São Paulo e, portanto, a convivência com a “bela, recatada e do lar” esposa Marcela [como diz a revista Veja] e com o filho Michelzinho, para antecipar o regresso a Brasília.
Estaria tudo normal não fosse o dia 28 de maio um sábado e se, além disso, o presidente-usurpador tivesse compromissos de governo em Brasília no próprio sábado e no domingo.
O problema, contudo, é que Michel – como é chamado na intimidade pela corja golpista – regressou a Brasília, ao que se sabe, exclusivamente para se reunir com o ex-Advogado-Geral da União do FHC, o tucano Gilmar Mendes, na noite de sábado.
Gilmar Mendes, como se sabe, é um integrante de outro Poder de Estado – ele é juiz do STF, apesar de não reunir os atributos necessários para ser juiz da Suprema Corte, e de colecionar atitudes que justificariam seu impedimento no cargo. Atualmente, ele é Presidente do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral – realidade também difícil de entender.
Além disso, a partir de terça-feira Gilmar presidirá a Segunda Turma do STF, justamente aquela que julgará a maior parte dos políticos investigados pela Lava Jato – por coincidência, a maioria deles pertencente ao PMDB, ao PP e ao PSDB, corruptos que foram decisivos para a perpetração do golpe de Estado e que são fundamentais para a sustentação do governo usurpador, cada vez mais desmoralizado.
O encontro entre um presidente do País – mesmo sendo de um governo golpista – e um integrante de outro Poder de Estado, sempre é acompanhado de mínima solenidade e formalidade. Do ponto de vista institucional, o encontro deveria ser entre os titulares dos poderes Executivo e Judiciário, e não entre o titular-usurpador do Poder Executivo e um mero integrante do Poder Judiciário.
Michel e Gilmar sabem perfeitamente que o Judiciário é presidido pelo juiz Ricardo Lewandowski, que é quem responde institucionalmente pelo Judiciário. Como não trataram de assuntos institucionais, o encontro entre Michel e Gilmar assumiu um caráter exclusivamente político. E, em função disso, aqui começa o grave problema desse encontro.
O mundo inteiro sabe que Michel Temer assumiu como presidente-usurpador porque uma quadrilha enlameada em corrupção tomou de assalto o Poder com o golpe de Estado contra a Presidente Dilma. Um golpe que foi perpetrado através do processo de impeachment sem fundamento constitucional, “comandado por um bandido chamado Eduardo Cunha”, como reporta a imprensa internacional. Essa quadrilha assaltou o Estado para fazer um grande acordo nacional de impunidade para toda a bandidagem.
Além disso, Temer responde juntamente com a Presidente Dilma no processo ficcional aberto por Gilmar Mendes, que quer recusar a prestação de contas da campanha eleitoral de 2014 para cassá-la sem nenhuma base fática e legal.
Na últimas semanas, a vida dos golpistas ficou insustentável. Não somente devido às revelações das conversas gravadas, que comprovam a conspiração contra o mandato legítimo da Presidente Dilma, mas também porque o povo brasileiro se insurge cada vez mais nas ruas contra o retrocesso que está sendo imposto pelos usurpadores, que sabem que precisam de um governo ilegítimo para impor o programa neoliberal selvagem que jamais conseguiriam aprovar nas urnas.
É crescente a percepção, no seio do povo brasileiro, de que o governo usurpador está inviabilizado, em função dos sucessivos escândalos que o cercam.
Quando da posse, este governo feito 100% testesterona e 0% de pigmento, era 75% Lava Jato. Hoje, o governo usurpador se aproxima da unanimidade: é um governo 100% Lava Jato, a começar pelo conspirador-mor – só falta a força-tarefa revelar as conversas do Sérgio Machado com o Michel Temer, que comandava o PMDB quando o presidente da Transpetro roubava para o esquema deles.
O governo usurpador de Michel Temer tem o cheiro podre de Eduardo Cunha e de Gilmar Mendes. O golpe usurpador começou a ruir, por isso a reunião de última hora entre os dois conspiradores, desesperados em tentar salvá-lo.
Na tarde do dia 28 de maio, o presidente-usurpador Michel Temer interrompeu seu descanso na residência em São Paulo e, portanto, a convivência com a “bela, recatada e do lar” esposa Marcela [como diz a revista Veja] e com o filho Michelzinho, para antecipar o regresso a Brasília.
Estaria tudo normal não fosse o dia 28 de maio um sábado e se, além disso, o presidente-usurpador tivesse compromissos de governo em Brasília no próprio sábado e no domingo.
O problema, contudo, é que Michel – como é chamado na intimidade pela corja golpista – regressou a Brasília, ao que se sabe, exclusivamente para se reunir com o ex-Advogado-Geral da União do FHC, o tucano Gilmar Mendes, na noite de sábado.
Gilmar Mendes, como se sabe, é um integrante de outro Poder de Estado – ele é juiz do STF, apesar de não reunir os atributos necessários para ser juiz da Suprema Corte, e de colecionar atitudes que justificariam seu impedimento no cargo. Atualmente, ele é Presidente do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral – realidade também difícil de entender.
Além disso, a partir de terça-feira Gilmar presidirá a Segunda Turma do STF, justamente aquela que julgará a maior parte dos políticos investigados pela Lava Jato – por coincidência, a maioria deles pertencente ao PMDB, ao PP e ao PSDB, corruptos que foram decisivos para a perpetração do golpe de Estado e que são fundamentais para a sustentação do governo usurpador, cada vez mais desmoralizado.
O encontro entre um presidente do País – mesmo sendo de um governo golpista – e um integrante de outro Poder de Estado, sempre é acompanhado de mínima solenidade e formalidade. Do ponto de vista institucional, o encontro deveria ser entre os titulares dos poderes Executivo e Judiciário, e não entre o titular-usurpador do Poder Executivo e um mero integrante do Poder Judiciário.
Michel e Gilmar sabem perfeitamente que o Judiciário é presidido pelo juiz Ricardo Lewandowski, que é quem responde institucionalmente pelo Judiciário. Como não trataram de assuntos institucionais, o encontro entre Michel e Gilmar assumiu um caráter exclusivamente político. E, em função disso, aqui começa o grave problema desse encontro.
O mundo inteiro sabe que Michel Temer assumiu como presidente-usurpador porque uma quadrilha enlameada em corrupção tomou de assalto o Poder com o golpe de Estado contra a Presidente Dilma. Um golpe que foi perpetrado através do processo de impeachment sem fundamento constitucional, “comandado por um bandido chamado Eduardo Cunha”, como reporta a imprensa internacional. Essa quadrilha assaltou o Estado para fazer um grande acordo nacional de impunidade para toda a bandidagem.
Além disso, Temer responde juntamente com a Presidente Dilma no processo ficcional aberto por Gilmar Mendes, que quer recusar a prestação de contas da campanha eleitoral de 2014 para cassá-la sem nenhuma base fática e legal.
Na últimas semanas, a vida dos golpistas ficou insustentável. Não somente devido às revelações das conversas gravadas, que comprovam a conspiração contra o mandato legítimo da Presidente Dilma, mas também porque o povo brasileiro se insurge cada vez mais nas ruas contra o retrocesso que está sendo imposto pelos usurpadores, que sabem que precisam de um governo ilegítimo para impor o programa neoliberal selvagem que jamais conseguiriam aprovar nas urnas.
É crescente a percepção, no seio do povo brasileiro, de que o governo usurpador está inviabilizado, em função dos sucessivos escândalos que o cercam.
Quando da posse, este governo feito 100% testesterona e 0% de pigmento, era 75% Lava Jato. Hoje, o governo usurpador se aproxima da unanimidade: é um governo 100% Lava Jato, a começar pelo conspirador-mor – só falta a força-tarefa revelar as conversas do Sérgio Machado com o Michel Temer, que comandava o PMDB quando o presidente da Transpetro roubava para o esquema deles.
O governo usurpador de Michel Temer tem o cheiro podre de Eduardo Cunha e de Gilmar Mendes. O golpe usurpador começou a ruir, por isso a reunião de última hora entre os dois conspiradores, desesperados em tentar salvá-lo.
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