Luizianne nega que PT buscou apoio de Moroni

Luizianne nega que PT buscou apoio de Moroni

Por Daniel Pearl Fernando Cartaxo de Arruda - sociólogo - fcartaxoarruda@gmail.com 

A Prefeita Luizianne Lins me esclareceu, por telefone, que nunca existiu nenhum gesto do PT buscando apoio do Moroni e do DEM ao candidato Elmano. 

Daí que essas versões que circulam visam atingir a integridade ideológica do Partido dos Trabalhadores, que sempre se posicionou frontalmente contrário ao conservadorismo e reacionarismo das propostas defendidas pelo policial Moroni Torgan. 

 

A verdade dos fatos é inversa as versões que tentam atingir o PT. Não é verdade o que se propaga que Moroni teve a opção de escolher entre apoiar o PT ou o PSB, preferindo o candidato dos Ferreira Gomes. Isso é mais uma deturpação dos constrangidos apoiadores do Roberto Cláudio, sem argumentos diante da atitude de desespero do PSB, que se subjugou aos caprichos das ideias retrógradas da política de segurança pública defendida pelo Moroni. 

O PT nunca iria trair suas convicções políticas e sua visão de que o papel da Guarda Municipal é primordialmente preventivo. E nunca passou pela cabeça de nenhum dirigente a cogitação de se aliar ao DEM, o partido mais direitista do país e inimigo número do projeto de transformação que o PT tem realizado no país. 

A prefeita Luizianne Lins confirmou que chegou informações do presidente do DEM, Chiquinho Feitosa, que o partido se manteria na neutralidade no segundo turno. E que o Moroni realizou uma ligação para o candidato Elmano, de mera cordialidade, onde não se tratou de apoio no segundo turno e que ficou explícito as divergências políticas entre os dois partidos. A única coisa que ficou ditaa por Elmano é que ele respeitava a sua posição de neutralidade, que de fato não aconteceu. O PSB se rende à direita e tenta confundir o eleitor e ferir a verdade dos fatos. 

Nunca o PT aceitaria o apoio do Moroni e muito menos se curvaria as propostas que tentam armar a guarda municipal e militarizar suas funções. As ideias do PT não se colocam no caldeirão das negociações oportunistas e nem suas convicções são suscetíveis ao jogo inescrupuloso do poder.