A presidente Dilma Roussef e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva participam de comício realizado neste sábado em apoio ao candidato petista à prefeitura de Campinas, Marcio Pochmann.
No palanque de Márcio Pochmann (PT) em Campinas (SP), ex-presidente Lula ironiza o termo "poste", utilizado para designar a então candidata à presidência Dilma Rousseff, em 2010, e o ex-ministro Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo; Lula atacou o adversário de Pochmann, Jonas Donizette (PSB).
“Não há na história deste país radialista que distribui cadeira de roda que tenha dado certo como prefeito de uma cidade”
- O ex-presidente Lula ironizou neste sábado o termo "poste", usado para designar os candidatos que ele 'concebeu', como a presidente Dilma Rousseff e o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.
A resposta aos críticos ocorreu durante comício do candidato petista em Campinas, Márcio Pochamnn, e ao lado de Dilma.
"No começo, diziam que o Márcio era apenas um poste, como diziam que a Dilma era um poste, que ela não ia governar.
O Márcio é um poste. Pois bem, é de poste em poste, o Brasil vai ficar iluminado", disse o ex-presidente.
Durante o discurso, Lula lembrou sua derrota nas eleições presidenciais de 1989 para dizer que o Brasil perdeu a chance de evoluir a partir daquele momento, caso tivesse sido eleito.
O ex-presidente também criticou duramente o concorrente de Pochmann, o deputado federal e ex-radialista Jonas Donizette (PSB).
“Não há na história deste país radialista que distribui cadeira de roda que tenha dado certo como prefeito de uma cidade”, disse Lula.
Já a atual presidente reforçou o discurso pró-Pochmann, que presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) no governo petista.
"Diziam que eu não tinha experiência, que eu era uma pessoa que não era capaz de governar, o que eles queriam apontar é que nós somos os representantes de uma nova forma de fazer política, política decente", disse a presidente.
Dilma aproveitou para elogiar Lula por lançar novos nomes na política. "Temos de reconhecer a visão política desse líder latino-americano, internacional, que é o nosso querido Lula", disse Dilma.
"Esse líder que percebe o que há de melhor nas pessoas, uma pessoa que dá oportunidades", completou, acrescentando: "Precisamos de gente sem vícios, sem aqueles tiques da política tradicional e velha, clientelista, da distribuição de pequenos benefícios e presentes".
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