Em áudio, ministro de Temer diz que Aécio e Calheiros 'não entendem' Lava Jato: 'Querem pegar todo mundo'
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Além das possíveis investidas numa espécie de força-tarefa para barrar a Operação Lava Jato, as conversas entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, fala nos possíveis danos a políticos.
Entre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente do PSDB, Aécio Neves. "Todo mundo na bandeja para ser comido", diz Jucá.
Machado se mostra preocupado com a união entre Sérgio Moro e Rodrigo Janot, que, segundo ele, "querem pegar todo mundo".
Jucá responde, então: "Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura".
Sérgio Machado fala que o primeiro a "cair" será o senador tucano. "O Aécio não tem condição, a gente sabe disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB".
"O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele [Aécio] ser presidente da Câmara?". O senador tucano presidiu a Câmara dos Deputados entre 2001 e 2002, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso.
Renan 'não entendeu'
O atual ministro do Planejamento de Temer ainda fala sobre como a "a solução Michel" enfrentou dificuldades com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Só Renan que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha. O Eduardo Cunha está morto, porra", afirma Jucá.
"O Renan reage à solução do Michel. Porra, o Michel, é uma solução que a gente pode, antes de resolver, negociar como é que vai ser. 'Michel, vem cá, é isso e isso, isso, vai ser assim, as reformas são essas", disse Jucá ao ex-presidente da Transpetro.
À Folha, a assessoria de Aécio diz desconhecer os termos da conversa e que ele foi eleito para presidente a Câmara com a maioria dos votos. Renan não foi encontrado para comentar.
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Além das possíveis investidas numa espécie de força-tarefa para barrar a Operação Lava Jato, as conversas entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, fala nos possíveis danos a políticos.
Entre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente do PSDB, Aécio Neves. "Todo mundo na bandeja para ser comido", diz Jucá.
Machado se mostra preocupado com a união entre Sérgio Moro e Rodrigo Janot, que, segundo ele, "querem pegar todo mundo".
Jucá responde, então: "Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura".
Sérgio Machado fala que o primeiro a "cair" será o senador tucano. "O Aécio não tem condição, a gente sabe disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB".
"O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele [Aécio] ser presidente da Câmara?". O senador tucano presidiu a Câmara dos Deputados entre 2001 e 2002, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso.
Renan 'não entendeu'
O atual ministro do Planejamento de Temer ainda fala sobre como a "a solução Michel" enfrentou dificuldades com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Só Renan que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha. O Eduardo Cunha está morto, porra", afirma Jucá.
"O Renan reage à solução do Michel. Porra, o Michel, é uma solução que a gente pode, antes de resolver, negociar como é que vai ser. 'Michel, vem cá, é isso e isso, isso, vai ser assim, as reformas são essas", disse Jucá ao ex-presidente da Transpetro.
À Folha, a assessoria de Aécio diz desconhecer os termos da conversa e que ele foi eleito para presidente a Câmara com a maioria dos votos. Renan não foi encontrado para comentar.
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