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terça-feira, 24 de abril de 2012

Um senador corrupto, uma revista fraudulenta, um bicheiro e um ministro do STF, um grampo sem áudio para salvar o pescoço de Daniel Dantas e criar crises no governo Lula.







A ARMAÇÃO 

Um senador corrupto celebrado pela mídia demotucana como símbolo da ética, uma revista fraudulenta, um bicheiro e o então presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, quase levaram o país a uma crise institucional, em setembro de 2008, simulando um grampo da PF que não existiu. Do que mais eles seriam (serão) capazes? (leia o artigo de Luis Nassif nesta pág) (Carta Maior; 3ª feira/24/04/2012 


Como preparar uma crise institucional No dia 1º de setembro de 2008, três ministros do STF (Gilmar Mendes, Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto) foram até o presidente Lula exigir, sem apresentar qualquer prova, "apuração e punição" no episódio da suposta conversa grampeada entre Mendes e o senador Demóstenes Torres. O país esteve à beira de uma grave crise institucional devido a uma conspiração envolvendo Demóstenes Torres-Carlinhos Cachoeira, a revista Veja e, direta ou indiretamente, o ministro Gilmar Mendes. 

O artigo é de Luis Nassif. Luis Nassif - Blog do Nassif (*) Publicado originalmente no Blog do Nassif 

 No dia 1º de setembro de 2008, os Ministros Gilmar Mendes, Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto saíram da sede do STF (Supremo Tribunal Federal) atravessaram a Esplanada dos Ministérios e entraram no Palácio do Planalto para uma reunião com o presidente da República, Luiz Ignácio Lula da Silva. Foi uma reunião tensa, a respeito da suposta conversa grampeada entre Gilmar e o senador Demóstenes Torres. 

Os três Ministros chegaram sem nenhuma prova concreta sobre a autoria ou mesmo a existência do tal grampo. Mas atribuíam-no irresponsavelmente à ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e exigiam de Lula providências concretas. No auge da reunião, Gilmar blasonou: “Não queremos apenas apuração, mas punição”. Bastaria Lula ter perdido a paciência e endurecido o jogo para criar uma crise institucional sem precedentes, entre o Supremo e o Executivo. 

Sua habilidade afastou o risco concreto de uma crise institucional, à custa do sacrifício do diretor-geral da ABIN, delegado Paulo Lacerda, afastado enquanto durassem as investigações. Tanto no Palácio como na Polícia Federal e no Ministério Público Federal sabia-se que o grampo, se existiu, não havia partido da ABIN nem da Operação Satiagraha, já que nenhum dos dois – Demóstenes e Gilmar – eram alvo de investigação. 

Foi aberto um inquérito na PF que concluiu pela não existência de qualquer indício, por mínimo que fosse, de que o grampo tivesse existido. O país esteve à beira da mais grave crise institucional pós-redemocratização devido a uma conspiração envolvendo Demóstenes Torres-Carlinhos Cachoeira, a revista Veja e, direta ou indiretamente, o Ministro Gilmar Mendes. Pouco antes do episódio, o assessor da presidência, Gilberto Carvalho, foi procurado por repórteres da revista com a informação de que ele também havia sido grampeado. 

Descreviam diálogos que teria tido com interlocutores. A intenção era criar um clima de terror, passar ao governo a impressão de que a ABIN e a Satiagraha haviam saído de controle e estavam espionando as próprias autoridades. E, com isso, obter a anulação da operação que ameaçava o banqueiro Daniel Dantas. É bem possível que os tais diálogos de Gilberto tenham sido gravados pelo mesmo esquema Veja-Cachoeira que forjou um sem-número de dossiês, muitos deles obtidos de forma criminosa e destinados ou a vender revista, impor o medo nos adversários, ou a consolidar o império do crime do bicheiro. 

Durante anos e anos foi um festival de assassinatos de reputação, de jogadas pseudo-moralistas visando beneficiar o parceiro Cachoeira. A revista tentou se justificar, comparando essas jogadas ao instituto da “delação premiada” – pelo qual promotores propõem redução de pena a criminosos dispostos a colaborar com a Justiça. 

No caso de Cachoeira, suas denúncias serviam apenas para desalojar inimigos e reforçar seu poder e o poder da revista. Esses episódios mostram o poder devastador do crime, quando associado a veículos de grande penetração. É um episódio grave demais, para ser varrido para baixo do tapete.

Um comentário:

Unknown disse...

Azuir Disse:

O Escandâlo Demóstenes e Cachoeira, abrangendo Lereia, o Governador Pirillo, e até a presença do Ministro Gilmar em caronas de avião para festejar a formatura e o sucesso de Pirillo, tornamo dito Cujo Mensalão já sem Provas.
Armação covarde que não se sustenta por falta de provas e por impedimeto dos envolvidos como acusadores.

Os Acusadores é que tem de serem acusados. Uma coisa Triste que só acontece no Brasil.

DEMÓSTENES E CACHOEIRA
ASSIM FIZERAM O MENSALÃO.

Contra Dirceu uma vingança, e nisso puseram-se a agir.
Tremenda lambança, e Ministério da Justiça conseguir.
Uma Mina Verdadeira, dali conseguiriam a imensidão.
Demóstenes E Cachoeira, Assim Fizeram O Mensalão.

Demóstenes do DEM sairia, para bom cargo conseguir
Para o PMDB ele entraria, na Justiça é melhor pra agir.
Oportunista de Primeira, grande mestre na enganação.
Demóstenes E Cachoeira, Assim Fizeram O Mensalão.

Foi uma crise criada, e foi Policarpo quem publicou.
Na Veja infâmia danada, que ao PT tanto prejudicou.
Uma Quadrilha tranqueira, da calúnia e da insinuação.
Demóstenes E Cachoeira, Assim Fizeram O Mensalão.

E toda Mídia colaborou, e fez-se a notícia espetacular.
Grande Teatro se montou, Conseguiram a Dirceu cassar.
Foi Política ratoeira, contra quem enfrentou a repressão
Demóstenes E Cachoeira, Assim Fizeram O Mensalão.

Querem é faturamento, sem nenhuma responsabilidade.
Ignoram espaço e tempo, perdem o tino na maldade.
Ficam sem eira nem beira, e trocam o pé pela mão.
Demóstenes E Cachoeira, Assim Fizeram O Mensalão.

Contam que ninguém esta vendo, só pensam no lucrar.
Mais o Povo esta aprendendo, sem a fome faz estudar.
Realidade é coisa verdadeira, não é revista ou televisão.
Demóstenes E Cachoeira, Assim Fizeram O Mensalão.

O Brasil vive uma beleza, o mundo esta reconhecendo
As cartas estão na mesa, e o povo esta tudo sabendo.
Chegada a Hora derradeira, será mostrada na eleição.
Demóstenes E Cachoeira, Assim Fizeram O Mensalão.

Tem perna curta a mentira, e vai em frente a História.
A Vida na verdade se inspira, o povo tem sua memória.
Enganar é fazer besteira, sempre vem a hora da razão.
Demóstenes E Cachoeira, Assim Fizeram O Mensalão.

Não vai reescrever o passado, nem nosso Futuro mudar.
O fato imundo desmoralizado, faz a essa Mídia condenar.
Coisa de gente traiçoeira, à ocultar nossa transformação.
Demóstenes E Cachoeira, Assim Fizeram O Mensalão.

Azuir e Turmas: do Social da Unicamp, Campinas, SP, Amigos de Rocha Miranda,
Rio de Janeiro, RJ e de Amigos de Mosqueiro, Belém , PA.