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Folhapress
Amigos e amigas,
A pressão que a Rede Globo, Folha, Estadão, grupo Abril estão fazendo para não convocar jornalistas na CPI do Cachoeira que poderá se converter, pari passu, em a CPI da mídia brasileira é muito grande.
Trazer a CPI para dentro do governo Dilma e acabar com o seu governo. O que fica claro que é o Civita ameaçou jogar merda no ventilador da mídia brasileira caso tenha que passar pela vergonha em depoimento na CPI. E já dizia minha avó quem tem culpa tem medo.
E por fim, o Brasil tem uma grande oportunidade de passar a limpo a velha mídia brasileira que sempre esteve envolvida com golpes e outas coisitas mais, tramando contra o povo e contra do Estado brasileiro. Cachoeira é apenas a ponta de um grande iceberg em que mídia brasileira prefere ter nas profundezas oceânicas de golpes e sujeiras contra o Estado de direito.
A luta é grande para evitar a convocação do Civita, Policarpo Júnior e muitos outros jornalistas envolvidos até os órgãos genitais nessa quadrilha que vem assaltando o Estado brasileiro, tramando principalmente golpes.
Como diz a matéria abaixo: O Brasil se vê hoje diante de uma encruzilhada: ou opta pela liberdade ou se submete ao coronelismo midiático.
Vejam a matéria abaixo publicada no site 247.
247 - Globo, Abril e Folha se unem contra CPI da mídia
Principais grupos de comunicação fecham pacto de não agressão e transmitem ao planalto a mensagem de que pretendem retaliar o governo se houver qualquer convocação de jornalistas ou de empresários do setor; porta-voz do grupo na comissão é o deputado miro Teixeira; na Inglaterra, um país livre, o magnata Rupert Murdoch depôs ontem.
Há exatamente uma semana, o 247 revelou com exclusividade que o executivo Fábio Barbosa, presidente do grupo Abril e ex-presidente da Febraban, foi a Brasília com uma missão: impedir a convocação do chefe Roberto Civita pela CPI sobre as atividades de Carlos Cachoeira. Jeitoso e muito querido em Brasília, Barbosa foi bem-sucedido, até agora. Dos mais de 170 requerimentos já apresentados, não constam o nome de Civita nem do jornalista Policarpo Júnior, ponto de ligação entre a revista Veja e o contraventor Carlos Cachoeira.
O silêncio do PT em relação ao tema também impressiona. Surgem, aos poucos, novas informações sobre o engavetamento da chamada “CPI da Veja” ou “CPI da mídia”. João Roberto Marinho, da Globo, fez chegar ao Palácio do Planalto a mensagem de que o governo seria retaliado se fossem convocados jornalistas ou empresários de comunicação. Otávio Frias Filho, da Folha de S. Paulo, também aderiu ao pacto de não agressão.
E este grupo já tem até um representante na CPI. Trata-se do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). Na edição de hoje da Folha, há até uma nota emblemática na coluna Painel, da jornalista Vera Magalhães. Chama-se “Vacina” e diz o que segue abaixo: “O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) vai argumentar na CPI, com base no artigo 207 do Código de Processo Penal, que é vedado o depoimento de testemunha que por ofício tenha de manter sigilo, como jornalistas.
O PT tenta levar parte da mídia para o foco da investigação”. O argumento de Miro Teixeira é o de que jornalistas não poderão ser forçados a quebrar o sigilo da fonte, uma garantia constitucional. Ocorre que este sigilo já foi quebrado pelas investigações da Polícia Federal, que revelaram mais de 200 ligações entre Policarpo Júnior e Carlos Cachoeira.
Além disso, vários países discutem se o sigilo da fonte pode ser usado como biombo para a proteção de crimes, como a realização de grampos ilegais. Inglaterra, um país livre Pessoas que acompanham o caso de perto estão convencidas de que Civita e Policarpo só serão convocados se algum veículo da mídia tradicional decidir publicar detalhes do relacionamento entre Veja e Cachoeira. Avalia-se, nos grandes veículos, que a chamada blogosfera ainda não tem força suficiente para mover a opinião pública e pressionar os parlamentares. Talvez seja verdade, mas, dias atrás, a hashtag #vejabandida se tornou o assunto mais comentado do Twitter no mundo. Um indício do pacto de não agressão diz respeito à forma como veículos tradicionais de comunicação noticiaram nesta manhã o depoimento de Rupert Murdoch, no parlamento inglês.
Sim, Murdoch foi forçado a depor numa CPI na Inglaterra – não na Venezuela – para se explicar sobre a prática de grampos ilegais publicados pelo jornal News of the World. Nenhum jornalista, nem mesmo funcionário de Murdoch, levantou argumentos de um possível cerceamento à liberdade de expressão. Afinal, como todos sabem, a Inglaterra é um país livre. O Brasil se vê hoje diante de uma encruzilhada: ou opta pela liberdade ou se submete ao coronelismo midiático.
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