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sábado, 11 de abril de 2009

Devolvam Sean Goldman,


Caríssimos recebi um e-mail da campanha "Bring Sean Home", para ajudar o David Goldman a recuperar a guarda de seu próprio filho que foi retirado de sua convivência contra a sua vontade.

Depois de pesquisa sobre o assunto fiquei muito sensibilizado pelo caso, tendo em vista como pai não gostaria de passar pela mesma situação de David Goldman.

É triste ver o tempo passar e não poder acompanhar o crescimento de seu filho. Tê-lo nos braços e sair por ir brincando, caminhando, jogando conversa fora.

A luta do David tem sido árdua, mas esperamos que possa ter o seu filho de volta. Para conhecer melhor este caso acessem a página em http://www.bringseanhome.org . Ele enfrenta uma família poderosa e apoio da mídia, políticos e tudo mais. Ao acessar o site procurem ler a história deste americano que teve o filho violentamente tirado de sua vida.

Abraços.

Luís Moreira


4 comentários:

Anônimo disse...

Luís, concordo que esta história é muito injusta. O menino disse que não quer voltar. Depois de ter sido bombardeado pelos avós e o padrasto contra o pai. Ele não sabe o que é melhor para ele aos 9 anos, e tambem não sabe que crianças mudam de cidade e de país todos os dias e adaptam-se muito rapidamente. Tomara que o pai consiga criar o seu próprio filho.

Anônimo disse...

O pior e que o pai enfrenta essa familia de "advogados" e o favorecimento da Globo. Isto tem que parar, como pode, uma barbarie dessa.
No minimo deveria ter uma investigação. O mesmo juiz
1) deu a guarda para a mãe, depois que ela sequestrou o menino.
2) Deu a separação onde o esposo nem sabia.
3) Deu a guarda para o padrastro.
Que país e esse.

OLHOS DO BRASIL disse...

É um país onde: aos pobres os rigores da lei e aos ricos os favores da lei. O judiciário brasileiro é um atentado a democracia brasileira quando enxerga muito bem quem tem recursos políticos.

A justiça do Brasil é forte para os fracos e fraca para os ricos.

Quando se começou a colocar algemas em ricos fizeram uma lei para eviar os "constrangimentos" da elita branca algemada.

Algemas só para pobres, pretos e prostitutas.

Infelizmente, concordo com o grande brasileiro Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil.

Aqui se herdou toda uma estrutura escravocrata, exploradora que perdura até hoje.

Por isso, temos ainda milhões de brasileiros analfabetos em face das grandes potencialidades deste país.

Abraços.

Luís Moreira

Paula Fiuza disse...

Caro Luis, o Brasil - como os EUA - é um país cheio de canalhas, mas também cheio de pessoas inteligentes e competentes, inclusive no judiciário. David Goldman e seus advogados optaram por uma estratégia que consiste em manter pai longe do filho para dar impressão de que ele é impedido de ver a criança e assim configurar seqüestro, podendo desta forma evocar a Convenção de Haia. Foi a estratégia do tudo ou nada, pois o pai, compreensivelmente desesperado, não queria nada menos que ter seu filho de volta ao convívio diário. Mas qualquer separação envolve perda, dor e negociação. Uma separação internacional é ainda mais dolorosa. David Goldman quis transformar uma separação e uma briga judicial pela custódia de uma criança, como tantas outras, em seqüestro. Isso porque esta seria a única maneira de ter seu filho de volta em casa. É a estratégia de tentar ganhar no grito. Mas os juízes brasileiros conhecem as leis e entenderam a manobra. A dor do pai é legítima e compreensível, assim como seria a da mãe se tivesse ficado sem seu filho. Bruna Bianchi, no entanto, não impediu David Goldman de ver o menino. Apenas queria viver novamente no Brasil, agora com Sean. Uma mulher deve ser obrigada a viver em outro país para manter o filho perto do pai? É para isso que existe a justiça, para determinar quem deve ter a guarda da criança e como deve ser a visitação quando a distância geográfica imposta pela separação dificulta a convivência. Mas isso não tem nada a ver com seqüestro.
Meus parabéns à justiça brasileira até agora por não ter se iludido com as manipulações da lei orquestradas pelos advogados de David Goldman, nem ter cedido às pressões políticas depois que o caso tornou-se público. A David, Sean e sua família brasileira, meus votos pelo entendimento e aproximação de todos. Só a paz e o bom senso entre os adultos trarão bem estar ao pequeno Sean.