sab, 14/05/2016 - 07:31
Por Francy Lisboa
Hoje não há recordação que não sobreviva. Dentro de lentes e olhares
distintos a memória se perpetua como livro de cabeceira pronto para ser
usando quando Pilatos se tornar multiplicado.
Gravei! Gravei sim o ranger de dentes e a espuma contra a mulher que cometeu erros de gestão.
Gravei! Gravei sim o machismo embutido nas justificativas que
derivaram a tipificação criminal do Conjunto da Obra como razões de
impedimento.
Gravei! Gravei sim, familiares e suas babas de ódio ao discorrer
sobre Dilma, Lula e o PT. O estado de alucinação permanentemente mantido
por doses diárias da rapadura odienta dos meios de comunicação em massa
brasileiros.
Gravei! Gravei sim, sorrisos e a bazófia de medianos em inteligência
que chegaram a achar que eram mais inteligentes do que Dilma ao sorriem
como hienas da falta de oratória da presidente afastada.
Gravei! Gravei sim, as adjetivações de chapa-branca, governista,
pelego e tudo mais destinadas aqueles que se atreveram, e ainda se
atrevem, a questionar o que a narrativa dos salvadores ilegítimos tenta
impor.
Não adianta fugir e fingir surpresa, lavar as mãos. Não perto de mim!
Seja você, de perto ou de longe, parente ou colega de profissão, não me
confunda com um peixe capaz de morder a mesma isca reiteradamente. Eu
sei o que vocês fizeram no mandato passado, e agora pagarão com a língua
e direitos duramente adquiridos por terem sido fiadores de um Governo
de Ratos feito para os Ratos que não costumam deixar sequer as migalhas.
A ironia disso tudo? Agora, o governista é você, antipetista. Como se sente?
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