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sábado, 14 de maio de 2016

Você antipetista, tome que esse golpista é teu e não adianta lavar as mãsos como quer Cristovam Buarque.

Por Francy Lisboa
Hoje não há recordação que não sobreviva. Dentro de lentes e olhares distintos a memória se perpetua como livro de cabeceira pronto para ser usando quando Pilatos se tornar multiplicado.
 
Gravei! Gravei sim o ranger de dentes e a espuma contra a mulher que cometeu erros de gestão.
Gravei! Gravei sim o machismo embutido nas justificativas que derivaram a tipificação criminal do Conjunto da Obra como razões de impedimento.
Gravei! Gravei sim, familiares e suas babas de ódio ao discorrer sobre Dilma, Lula e o PT. O estado de alucinação permanentemente mantido por doses diárias da rapadura odienta dos meios de comunicação em massa brasileiros.
Gravei! Gravei sim, sorrisos e a bazófia de medianos em inteligência que chegaram a achar que eram mais inteligentes do que Dilma ao sorriem como hienas da falta de oratória da presidente afastada.
Gravei! Gravei sim, as adjetivações de chapa-branca, governista, pelego e tudo mais destinadas aqueles que se atreveram, e ainda se atrevem, a questionar o que a narrativa dos salvadores ilegítimos tenta impor.
Não adianta fugir e fingir surpresa, lavar as mãos. Não perto de mim! Seja você, de perto ou de longe, parente ou colega de profissão, não me confunda com um peixe capaz de morder a mesma isca reiteradamente. Eu sei o que vocês fizeram no mandato passado, e agora pagarão com a língua e direitos duramente adquiridos por terem sido fiadores de um Governo de Ratos feito para os Ratos que não costumam deixar sequer as migalhas.
A ironia disso tudo? Agora, o governista é você, antipetista. Como se sente?

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