O DRAMA DE CRISTOVAM BUARQUE
por Luiz Fernando Emediato
O senador Cristovam Buarque está sendo hostilizado e até abandonado por parte de seus eleitores porque anunciou que vai votar, no Senado, pela abertura do processo de impeachment, enquanto reflete - porque está indeciso - se vai votar a favor ou contra quando chegar a hora do julgamento final.
Coordenei a campanha presidencial de Cristovam Buarque em 2006. Ele é assim mesmo, confuso. É também muito vaidoso, meio ególatra e carrega o enorme ressentimento de ter sido demitido por Lula - pelo telefone - do cargo de ministro da Educação.
Na minha opinião, como Cristovam está em dúvida, ele deveria se abster em ambas as votações.
Dilma pode ser uma má presidente, mas não cometeu crime de responsabilidade nem está envolvida em corrupção , como muitos de seus acusadores.
Finalmente, Cristovam não tem o direito de ser rigoroso com aqueles a quem critica por crimes, por exemplo, de ordem eleitoral. Premido pelas circunstâncias - a necessidade de pagar seus marqueteiros - ele acabou aceitando dinheiro de caixa 2 em sua campanha presidencial.
No final, também aceitou que parte da campanha fosse paga, irregularmente, pelo PSDB de Geraldo Alkmin, em troca de apoio no segundo turno.
Na política brasileira, infelizmente, ninguém é santo.
Nem mesmo Cristovam.
Em tempo: trabalhei para ele de graça, por pura amizade e convicção. Também doei uns trocados para a campanha dele - mas não foi por caixa 2.
por Luiz Fernando Emediato
O senador Cristovam Buarque está sendo hostilizado e até abandonado por parte de seus eleitores porque anunciou que vai votar, no Senado, pela abertura do processo de impeachment, enquanto reflete - porque está indeciso - se vai votar a favor ou contra quando chegar a hora do julgamento final.
Coordenei a campanha presidencial de Cristovam Buarque em 2006. Ele é assim mesmo, confuso. É também muito vaidoso, meio ególatra e carrega o enorme ressentimento de ter sido demitido por Lula - pelo telefone - do cargo de ministro da Educação.
Na minha opinião, como Cristovam está em dúvida, ele deveria se abster em ambas as votações.
Dilma pode ser uma má presidente, mas não cometeu crime de responsabilidade nem está envolvida em corrupção , como muitos de seus acusadores.
Finalmente, Cristovam não tem o direito de ser rigoroso com aqueles a quem critica por crimes, por exemplo, de ordem eleitoral. Premido pelas circunstâncias - a necessidade de pagar seus marqueteiros - ele acabou aceitando dinheiro de caixa 2 em sua campanha presidencial.
No final, também aceitou que parte da campanha fosse paga, irregularmente, pelo PSDB de Geraldo Alkmin, em troca de apoio no segundo turno.
Na política brasileira, infelizmente, ninguém é santo.
Nem mesmo Cristovam.
Em tempo: trabalhei para ele de graça, por pura amizade e convicção. Também doei uns trocados para a campanha dele - mas não foi por caixa 2.
O senador do PPS estava na fila do caixa quando um homem o chamou de traidor. Cristovam comentou o ato no Facebook:
metropoles.com
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