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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A campanha eleitoral russana entre a irracionalidade e o amor. Eu prefiro o amor. E você?



Medir candidatos (seja lá de que cargo for) pela quantidade de bombas, pelo tamanho das carreatas, pela poluição visual nas ruas, pela quantidade de barulho é tão irracional quanto perguntar a uma mãe quantos km tem o amor que sente por seu filho. Amor não é pra ser medido, é pra ser sentido, é pra fazer sentido. A medição dos amores (em tamanho, em peso, em altura, etc) é uma grande perda de tempo, ao invés de amar estaremos quantificando e esquecendo de fazer amor, de pensar na importância da vida e dos sentimentos. 


A medição irracional da politica é semelhante, ao invés de debater, de construir propostas busca-se medir a quantidade de carros ou o barulho dos sons (inclusive das bombas). Mas, não é por acaso, a poluição sonora é uma forma de calar os discursos mais sinceros e as grandes carreatas é uma estratégia para atropelar o sonho de uma vida melhor. Eu prefiro amar e ser amado do que medir o amor de forma irracional, eu prefiro debater e fazer politica nas ruas (de casa em casa) do que quantificar os carros ou o volume dos sons

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