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sábado, 5 de junho de 2010

Jornalistas revelam livro originado por guerra entre Serra e Aécio

 Os jornalistas Luiz Carlos Azedo, titular da coluna Brasília-DF do Correio Braziliense, e Luís Nassif, editor de blog, revelaram ontem a existência de um livro “sobre os bastidores das privatizações”, segundo Azedo, originário da guerra travada entre José Serra e Aécio Neves, de acordo com Nassif, quando os então governadores tucanos de São Paulo e Minas Gerais disputavam a pré-candidatura do PSDB à Presidência,.

Com o título “O caso do dossiê”, o texto publicado por Nassif em seu blog, no fim da tarde de ontem, desacredita a produção ou existência de novo dossiê contra Serra e afirma que “a história é outra”.

Segundo Nassif, a história é a seguinte:

“Quando começou a disputa dentro do PSDDB, pela indicação do candidato às eleições presidenciais, correram rumores de que Serra havia preparado um dossiê sobre a vida pessoal de seu adversário (no partido) Aécio Neves.

A banda mineira do PSDB resolveu se precaver. E recorreu ao (jornal) Estado de Minas para que juntasse munição dissuasória contra Serra. O jornal incumbiu, então, seu jornalista Amaury Ribeiro Jr. de levantar dados sobre Serra. Durante quase um ano Amaury se dedicou ao trabalho, inclusive com viagens à Europa, atrás de pistas.

Amaury é repórter experiente, farejador, que já passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Passou pelo O Globo, pela IstoÉ, tem acesso ao mundo da polícia e é bem visto pelos colegas em Brasília.

Nesse ínterim, cessou a guerra interna no PSDB e Amaury saiu do Estado de Minas e ficou com um vasto material na mão. Passou a trabalhar, então, em um livro, que já tem 14 capítulos, segundo informações que passou a amigos em Brasília.

Quando a notícia começou a correr em Brasília, acendeu a luz amarela na campanha de Serra (…)”.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, reagiu às informações com uma mensagem no Twitter ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra. “Então quer dizer que foi o Aécio quem encomendou? E agora querem jogar no nosso colo? Que coisa feia!”

Brasília Confidencial

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