Nesse ano, a classe de professores e professoras tem muitos motivos para fazer a mobilização necessária para derrotar o fascismo.
E nossa motivação é o Ceará três vezes mais forte na luta contra a barbárie e a opressão do fascismo.
Não há meio termo e nem a possibilidade para lavar as mãos diante dessa monstruosidade que está a devorar a livre docência.
Vivemos momentos sombrios que a luta consciente poderá nos libertar como orienta Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido:
A luta pela humanização, pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação dos homens como pessoas, como “seres para si”, não teria significação. Esta somente é possível porque a desumanização, mesmo que um fato concreto na história, não é porém, destino dado, mas resultado de uma “ordem” injusta que gera a violência dos opressores e esta, o ser menos.
Professores e professoras pelo país estão com medo, com receio e muitos já sofreram violências e ameaças de políticos e fascistas. .
Ou nós nos mobilizamos para derrotar o fascismo, ou ele nos engolirá a partir do medo e da insegurança. Não há outro caminho.
Esta eleição não é entre direita e esquerda, entre PT ou outro qualquer partido de direita, é entre a barbárie e o Estado de direito. E no Ceará não podemos deixar que o militarismo alinhado com um fundamentalismo religioso e policialesco venha nos governar.
E temos muitas motivações para fazer a luta necessária. O CAPETÃO já adiantou que é preciso reduzir o tamanho do Estado.
E isso na verdade reduzir direitos a partir de uma política neoliberal.
O professor e a professora, que não entende o momento grave que estamos vivenciando, poderá estar vivendo na tranquilidade porque inocentes e ingênuos não tem preocupações no momento, mas sofrerão as consequências do que pode estar por vir e que infelizmente não sofre com o genocídio de índios, das pessoas passando fome, das perseguições, das ameaças e da destruição do Estado social.
Com diz Freire: Em sociedades cuja dinâmica estrutural conduz à dominação de consciências, “a pedagogia dominante é a pedagogia das classes dominantes”. Os métodos da opressão não podem, contraditoriamente, servir à libertação do oprimido.
E quem votou nessa coisa que está aí em 2018 pode ter ido na onda lavajatismo, mas agora não.
O voto nessa coisa é ratificar e concordar com: o genocídio indígena, com o negacionismo das ciências, com o corte do orçamento para a educação, da redução da renda dos trabalhadores, do negacionismo do meio ambiente e tudo mais que vem acontecendo neste país, incluindo a destruição do Estado brasileiro.
Sigamos na luta com o Ceará 3 vezes mais forte: Elmano13, Lula13 e Camilo131. Abraços e sigamos na luta.
O mundo é espetáculo, mas sobretudo convocação. E, como a consciência se constitui necessariamente como consciência do mundo, ela é, pois, simultânea e implicadamente, apresentação e elaboração do mundo.
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