Ato em defesa de Lula, e dos trabalhadores brasileiros na Avenida Paulista em 20 de Julho de 2017
Eu queria dizer ao povo brasileiro que ir para a rua é um instrumento para que a gente consiga conquistar e consolidar a democracia no Brasil. Não é fácil o processo democrático, ele sofre, no Brasil, golpes, de tempos em tempos. Eu quero agradecer às pessoas que vêm para a rua, que acreditam, que lutam, pois somente assim a gente vai consolidar a democracia no Brasil."
Lula criticou a aprovação e sanção da reforma
trabalhista. "Os trabalhadores sempre estiveram dispostos a aperfeiçoar
a legislação, quem não queria eram os empresários e a Fiesp [Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo], que sempre quiseram rasgar a CLT
[Consolidação das Leis do Trabalho]."
O ex-presidente defendeu como resposta aos retrocessos o processo de
escolha do novo presidente pela população nas urnas. Na semana passada,
em coletiva de imprensa após a condenação sem provas no caso do Tríplex
do Guarujá, o petista já colocou à disposição do PT para ser o candidato
a presidente da República em 2018
O Bêbado e a Equilibrista
Elis Regina
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil!
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa Pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar
Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar
Elis Regina
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil!
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa Pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar
Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar
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