No poema abaixo de Patativa do Assaré está o sentimento do povo brasileiro, particularmente o do nordeste pela vitória de Dilma. E este sentimento que nos move aqui nordeste porque estamos vencendo preconceitos e fazendo hstória no mundo com a eleição da primeira mulher - presidente de um país de duzentos milhões de brasileiros.
Por estas reflexões, não existe esta questão de norte e sul, existe sim o povo brasileiro, com suas diferenças culturas, formando uma grande nação. Agora de esquecer os excessos do calor da campanha eleitoral e responder que país queremos para os nosso filhos, para isso é preciso lutar, acreditar que este país saiu do berço esplêndido e não é mais um gicante adormecido.
Eu quero
Patativa do Assaré
Quero um chefe brasileiro
Fiel, firme e justiceiro
Capaz de nos proteger
Que do campo até à rua
O povo todo possua
O direito de viver
Quero paz e liberdade
Sossego e fraternidade
Na nossa pátria natal
Desde a cidade ao deserto
Quero o operário liberto
Da exploração patronal
Quero ver do Sul ao Norte
O nosso caboclo forte
Trocar a casa de palha
Por confortável guarida
Quero a terra dividida
Para quem nela trabalha
Eu quero o agregado isento
Do terrível sofrimento
Do maldito cativeiro
Quero ver o meu país
Rico, ditoso e feliz
Livre do jugo estrangeiro
A bem do nosso progresso
Quero o apoio do Congresso
Sobre uma reforma agrária
Que venha por sua vez
Libertar o camponês
Da situação precária
Finalmemte, meus senhores,
Quero ouvir entre os primores
Debaixo do céu de anil
As mais sonoras notas
Dos cantos dos patriotas
Cantando a paz do Brasil
Patativa do Assaré
Quero um chefe brasileiro
Fiel, firme e justiceiro
Capaz de nos proteger
Que do campo até à rua
O povo todo possua
O direito de viver
Quero paz e liberdade
Sossego e fraternidade
Na nossa pátria natal
Desde a cidade ao deserto
Quero o operário liberto
Da exploração patronal
Quero ver do Sul ao Norte
O nosso caboclo forte
Trocar a casa de palha
Por confortável guarida
Quero a terra dividida
Para quem nela trabalha
Eu quero o agregado isento
Do terrível sofrimento
Do maldito cativeiro
Quero ver o meu país
Rico, ditoso e feliz
Livre do jugo estrangeiro
A bem do nosso progresso
Quero o apoio do Congresso
Sobre uma reforma agrária
Que venha por sua vez
Libertar o camponês
Da situação precária
Finalmemte, meus senhores,
Quero ouvir entre os primores
Debaixo do céu de anil
As mais sonoras notas
Dos cantos dos patriotas
Cantando a paz do Brasil
poema extraído do Recanto das Letras
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