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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Os objetivos dos EUA e dos seus serviçais (Globo, PSDB, PMDB): enviabilizar o Brasil e destruir o seu sonho de soberania, indepenência e cidadania.


 
 É muito fácil manipular um povo que não desenvolve o mínimo de inteligência para questionar os projetos que estão em disputa e as grandes questões emergentes de nosso tempo. 
É preciso entender os objetivos dos golpistas lesa-pátria: inviabilizar o Brasil pelos próximos 20 anos. Questões estratégias como: o desenvolvimento tecnológico, conteúdo nacional, desenvolvimento da energia nuclear, a produção de fertilizantes, a importância do Pré-Sal para o desenvolvimento nacional e tantas outras questões.  

Farsas e Golpes: O verdadeiro inimigo do Brasil ainda é desconhecido da população - Dinâmica Global

Que os Estados Unidos da América (EUA) tenham interesse e atuem para impedir que o Brasil seja uma potência, um país rico e soberano, embora seja amoral e perverso, é compreensível. Afinal, um Império nunca quer ter opositor, nem mesmo aliado, de igual força. Creio ter sido Henry Kissinger quem afirmou não poder aceitar que houvesse um Japão no hemisfério sul. Quando o Japão era a segunda potência econômica do mundo.

Cai o rei de Espadas
Cai o rei de Ouros
Cai o rei de Paus
Cai, não fica nada
(Ivan Lins, Cartomante)


Com este propósito, os EUA estiveram na organização, instrução, logística e financiamento de todos os golpes no Brasil, desde a proclamação da República. Alguns bem evidentes, como o de 1964, outro mais sutis, como o aplicado no Presidente Geisel e nas eleições dos Fernandos: Collor e Cardoso.

Também é um fato a presença do capital financeiro internacional, a banca, em todas as ações políticas, sociais e econômicas no mundo de hoje. Majoritariamente bem sucedida, a banca encontra algumas reações do povo, como ocorreu com as eleições do Lula e, agora, com Trump.

O Brasil real, fora da mídia antinacional, teve um crescimento notável na área social durante os Governos Lula e Dilma, como tivera um extraordinário desenvolvimento econômico e tecnológico (energia nuclear, informática nacional, aviação civil, petroquímica, engenharia naval e de montagem, pesquisa aeroespacial) no Governo Geisel.

Era preciso destruir, demolir totalmente qualquer sonho de independência e cidadania no Brasil. O discurso foi o “estatismo”, o projeto neoliberal para reduzir empregos, fechar empresas, direcionar todos os ganhos para banca, com as imorais taxas de juros. As farsas com que os Fernandos destruíram o projeto Geisel.

Agora precisava ir mais fundo. Evitar que algum poder constitucional salvasse as conquistas sociais dos governos do Partido dos Trabalhadores. E eis que temos o caos absoluto, desde o golpe de maio de 2016.

Seria simples coincidência ou um planejamento mais antigo, desde o Mensalão do PT, o único “mensalão” que não foi dormir nas gavetas do judiciário, juntar pessoas tão despreparadas, tão ridículas em suas arrogâncias e falsas humildades na condução de todos os poderes: executivo, legislativo e judiciário.

Fica o Brasil, verdadeiramente, sem opção institucional. Os golpistas, de todos os poderes, como ratos famintos, se desconstroem e os órgãos que comandam.

Quem pode acreditar no patriotismo de um Ministro do judiciário ou do executivo, na lisura moral de um magistrado ou de um procurador, que não tendo provas não se ruboriza em “ter convicções”, e nos corruptos e fundamentalistas das casas legislativas? E como acreditar em eleições que serão presididas por um partidário Ministro do Superior Tribunal Eleitoral?

Foi uma vitória extraordinária da banca, a derrocada do Brasil. O pior é que, embora cada vez menos pessoas, que como os gatinhos da piada vão abrindo os olhos, os brasileiros, com a fortíssima influência da mídia antinacional, ainda estão acreditando que é a corrupção que destruiu o País.

E, assim, ora inertes ora desarvoradas, viram massa de manobra dos extremistas, dos fascistas, ocupando as ruas com palavras de ordens desencontradas e incongruentes, que lhes causará ainda maiores malefícios.

Apenas a consciência do verdadeiro perigo, que são a banca, a ignorância, o preconceito e os subalternos interesses coloniais, pode trazer algum projeto de cidadania e de nacionalidade. Caso contrário teremos, e é o interesse das forças estrangeiras, uma guerra fratricida no Brasil.

Autor: Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado.

Dinâmica Global agradece o autor pelo relevante acréscimo.

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