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domingo, 31 de julho de 2022

Eu testemunhei Lula em Fortaleza reafirmando a poesia de Belchior: Amar e mudar as coisas me interessa mais




Ontem lembrei da campanha eleitoral de 1989.Éramos muitos jovens e com muitos sonhos e eu já era professor em meio a tantos estudantes.

E esta foi, talvez a campanha eleitoral que mais me marcou de todas que participei ao longo destes 40 anos.

O que sempre me moveu foram sonhos de um país melhor, mas concordando com Belchior - viver é melhor do que sonhar e que amar e mudar as coisas me interessam mais.

O pensamento singular de muitos colegas veem aí apenas o PT, talvez algumas pessoas. Eu vejo intensidade, eu vejo projetos. E por isso, falei com senhoras em suas cadeiras porque as pernas já não lhe dão sustentação.

Vi jovens em cadeira de rodas aí ao meu lado, senhores, senhoras. 

 

Vi muitos jovens e olhava me perguntava: meu Deus, este país tem jeito? Este país vai ser melhor? 

Eu vi uma diversidade de gente que representa nos dizeres de Darcy Ribeiro, os povos brasileiros e sua miscigenação não somente de DNA, mas de cultura, de africanidades, dos indígenas. 

Vi os momentos sociais, vi a representatividade do povo indígena, dos quilombolas e dos camponeses e camponesas, dos trabalhadores sem terra. 

Vi a representatividade das mulheres, das recicladoras e recicladores. Eu vi a diversidade de um país, do seus povos, de sua gente e não importa o credo religioso, a opção sexual. 

Por fim, eu vi O POVO BRASILEIRO. Eu vi, talvez um dos últimos momentos de uma campanha eleitoral de um líder carismático. 

Eu não poderia deixar de testemunhar talvez a última liderança política da história deste país desde Getúlio Vargas. Um político no sentido literário da palavra e que saiu do cárcere para liderar a CONCERTAÇÃO DO PAÍS.

Lula é o maior da história deste país. E as elites brasileiras já entenderam e o mundo sabe que precisa de Lula para liderar uma luta pela paz, pela justiça, combate à fome e às injustiças sociais. 

Em um momento que estamos vendo os avanços para uma terceira guerra mundial. Lula fala com a alma do povo brasileiro. 

 

Lula eleito fará um governo de concertação do país e esqueçam conceitos de PT e de esquerda. 

Além de concertação, será um governo de transição em que governará com um amplo arco de alianças para fortalecer as instituições do país e consolidar os preceitos constitucionais. 

Lula mandou um recado para as elites. 

No meu governo vocês não perderam um centavo e não perderão um centavo no meu próximo governo, mas os pobres terão a prioridade. 

 

Vc deverão aceitar que pobre compre a sua casa, que o filho do trabalhador entre na universidade e que possa viajar de avião. Ninguém pode aceitar que o povo esteja comendo osso e couro de galinha;; ninguém pode aceitar que o povo passe fome quando somos o terceiro maior exportador de alimentos. 

Ninguém pode aceitar que sejamos autossuficiente na produção de petróleo e nesse momento 300 empresas importe gasolina para vender em dólar no país. 

E finaliza que este país tem jeito e vai fazer 40 anos em 04. Diz o Lula: no primeiro ato governamental vou chamar os 27 governadores para que eles digam as 04 obras essenciais para serem iniciadas no primeiro semestre. 

E com isso Lula quer dizer que o Estado volta a ser indutor de desenvolvimento do país. Com 27 estados x 04 obras as escolas será induzido o crescimento, gerando demanda e empregos, fazendo a roda da economia girar. 

Teremos novamente o Estado desenvolvimentista. 

Portanto, vi muitos sentimentos, emoção e vontade de melhorar a vida do povo. 

Não houve discurso de ódio, de revanchismo, de vitimismo. Ao contrário Lula, Elmano e Camilo reconheceram os governos que Cid, o próprio Camilo fizeram pelo bem do povo cearense. 

Reconhecem, também, a governadora Izolda como grande educadora e formuladora de políticas públicas. Sua competência como gestora educacional, além de estar brilhantemente gerindo o estado do Ceará nesse momento. 

Então, foi um momento de emoção, Lula, Camilo e Elmano choraram porque viram sonhos nos olhares e nos gestos deste povo que esteve presente e que como reforça Belchior: Amar e mudar as coisas me interessa mais. Abraços.











 











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