Translate / Tradutor

domingo, 27 de agosto de 2017

Lula: preso, libertado, vivou ou morto será eleito em 2018.


Lula: serei forte como candidato, libertado, preso, vivo ou morto - Brasil 247 reproduzido do Nocaute

Em entrevista à TV Bahia e ao Nocaute, o ex-presidente Lula mostra que estará, sim, no processo eleitoral de 2018; "Se eu não for candidato, eu quero ser um cabo eleitoral muito forte. Eles têm que saber disso! Eu serei forte como candidato, serei forte como cabo eleitoral serei forte libertado ou preso, vivo ou morto", disse o ex-presidente, numa entrevista conduzida por Pablo Villaça; Lula também afirmou que o objetivo dos articuladores e apoiadores do golpe é tentar barrar sua candidatura no ano que vem: "O que precisamos fazer é organizar a sociedade para garantir que se tenha eleições em 2018 porque não está certo que teremos eleições no próximo ano"; assista a íntegra

domingo, 20 de agosto de 2017

Corpo, mentes e alma em disputa. Como a Globo protagonizou o golpe de estado em 2016

    Lula, em caravana pelo Nordeste - Agosto de 2017
As reflexões abaixo do professor Nilson Lage sobre o estudo conduzido pelo Professor Teun Van Dijk “How Globo media manipulated the impeachment of Brazilian Presidente Dilma Rousseff” (Como a mídia Globo manipulou o impeachment da Presidente Dilma Rousseff), publicado na revista Discourse & Communication, 1-31, 2017, são importantes e necessárias para compreender com a Globo se apoderou das mentes e dos corpos de milhões de brasileiros. 
Não só corpo, mas a alma e mente estão em disputas nesse século XXI. A Globo e assemelhados não manipula pelo que escreve, fala em sua telinha, mas pela omissão de informações. O público que se "lasque" se quiser contextualizar a informação ou melhor, descontextualizar as informações que recebe. 
O processo de manipulação da opinião pública promovido pelas Organizações Globo ao protagonizar o golpe de estado de 2016 consistiu basicamente em, ao concentrar o foco do noticiário em acusações sobre temas legais não compreensíveis ou verificáveis pelo público, omitir informações que permitiriam o entendimento correto do assunto, particularmente opiniões de juristas renomados, críticos do entendimento acusatório.

O que melhor evidencia, porém, a natureza conspiratória da cobertura noticiosa foi a omissão de que o objetivo do processo em curso não era o que parecia ser – a condenação de supostos desvios de conduta de governantes – mas, sim, uma mudança da orientação política do país, escolhida pelo povo em eleições sucessivas, em favor e beneficio de interesses das oligarquias conservadoras.
Essas são duas das conclusões principais do estudo conduzido pelo Professor Teun Van Dijk “How Globo media manipulated the impeachment of Brazilian Presidente Dilma Rousseff” (Como a mídia Globo manipulou o impeachment da Presidente Dilma Rousseff), publicado na revista Discourse & Communication, 1-31, 2017. O autor, o maior especialista vivo em análise do discurso informativo, analisa a estruturação dos argumentos de 18 editoriais do jornal O Globo, associados à cobertura maciça da Rede Globo e,em particular, do Jornal Nacional.
Van Dijk atribui o ataque concentrado à figura de Luiz Inácio Lula da Silva, não só ao fato de ele ser a personificação do Partido dos Trabalhadores, mas, sobretudo, a seu prestígio internacional e ao êxito dos programas sociais que implementou:
“Há uma questão de profundo ressentimento de classe, em um país no qual a desigualdade social é particularmente aguda e renitente.”
A manipulação midiática admite abordagens multidisciplinares: filosófica, quanto à ética; sociológica, como abuso de poder; política; em comunicação social e em análise do discurso:
“O objetivo cognitivo primário da manipulação é o ‘controle da mente’: influir nas convicções das pessoas tanto quanto em seus modelos mentais (incluindo emoções) sobre eventos específicos, ou, de maneira mais genérica, conhecimentos, atitudes e ideologia. O objetivo indireto, secundário, é uma ‘ação de controle’: que as pessoas ajam (votando, comprando, marchando lutando etc) a partir de tais crenças ou emoções.”
No caso, a cobertura da Globo tratou de ampliar as manifestações contra o governo e minimizar as manifestações contrárias. Na etapa jurídica do golpe, uma das principais estratégias midiáticas foi sustentar a legitimidade do processo do impeachment, com insistência tal que terminou revelando o temor da ilegitimidade. Quanto aos recursos retóricos, Van Dijk destaca, além do comum no discurso político (generalizações abusivas, simplificação dos eventos, exageros, desqualificação de adversários por nomes degradantes etc.), a utilização constante no noticiário de formas impessoais (“soube-se”, “informa-se”), do passado do pretérito (“teriam”, “seria”) e de dubitativos (como “talvez”).
Uma pérola são as pressuposições em lugar de afirmações diretas, como nesta sentença :
“Seria desastroso se, quanto perseguia o dinheiro sujo, os investigadores fingissem não perceber que empreiteiras envolvidas no escândalo reformaram o sítio de Atibia e o tal triplex de Guarujá.”

domingo, 13 de agosto de 2017

Quem vai entender a Venezuela, o mundo, o Brasil a partir das lentes míopes, corruptas e lesa-pátria de Globo e assemelhados?



Quem vai entender a Venezuela, o mundo, o Brasil a partir das lentes míopes, corruptas e lesa-pátria de Globo e assemelhados? Quem de fato aqui compreende, apesar das dificuldades de vida, as lutas de uma parcela importante dos venezuelanos na defesa da soberania de seu país? Como ser democrata em uma luta de vida e morte, entre ser ou não, viver ou não viver? Quem semeia a divisão entre sul-americanos? Por que a Venezuela? E as ditaduras amigas do oriente médio? Os EUA são uma democracia? 

Para ser econòmista é preciso conhecer história. Modelo matemático não serve para nada.


Morin: a economia é, ao mesmo tempo, a ciência mais avançada matematicamente e a mais atrasada humanamente.

https://drive.google.com/drive/my-drive
Edgar Morin, crítico da fragmentação do conhecimento, propõe, através de suas reflexões e questionamentos, um conhecimento mais elaborado e do pensamento complexo .