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sexta-feira, 14 de abril de 2017

O Brasil é um país derrotado no século XXI em uma guerra que não travou nenhuma batalha.

O Brasil foi dominado sem os EUA precisar enviar um único míssil. Com essa elite predatória, colonizada e lesa-pátria, os EUA não precisam gastar balas e energias. O povo brasileiro é dominado na mente, tendo a Globo como o instrumento de dominação ideológica.

Corrupção ou traição: o Brasil é o país derrotado na guerra que não guerreou.
1 de janeiro de 2017 - Dinâmica Global


Jacob Rothschild e David Rockfeller os ‘manda-chuvas’ do sistema bancário.

Com um mínimo de reflexão, talvez passássemos a entender a ação dos impérios, as farsa das propagandas nos veículos de comunicação de massa e a atuação deletéria de vários homens públicos, reduzindo nosso Brasil a uma eterna colônia de escravos. Não é em seu bolso que metem a mão, é em seu cérebro, pobre brasileiro que ainda acredita no perigo comunista e no surgimento de um salvador.



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Em 1973, os comandos militares acolhiam, pelo que se dizia na época, a indicação do General Emilio Médici e escolhiam o General Ernesto Geisel para Presidente do Brasil, de 1974 a 1979.

Os grandes problemas que enfrentaria Geisel seriam decorrentes do rompimento unilateral dos Estados Unidos da América (EUA) com o “Acordo de Bretton Woods”, encerrando o padrão dólar-ouro, em 1971, e as consequências cambiais e nas taxas de juro daquela decisão, e a dependência brasileira pelo petróleo.

Tratarei, inicialmente da questão do petróleo. A Petrobrás formou ao longo de sua existência, e Geisel presidente da empresa muito contribuiu para isso, equipe técnica de excelência, reconhecida pelas congêneres estrangeiras e nos simpósios, congressos e seminários internacionais que seus empregados participavam.

A realidade geológica já havia sido percebida pelo ex-geólogo-chefe da Standard Oil, que veio estruturar a exploração de petróleo no Brasil: Walter Link.

As bacias terrestres não tinham petróleo suficiente. A ida para a plataforma continental exigiu esforço tecnológico, participação da engenharia brasileira e muita pesquisa. Mas começou, ainda com Geisel, a mostrar resultados animadores.

No entanto a questão fora muito anterior, quando, na vassalagem colonial, o Brasil optou pelo transporte terrestre e nele investiu, quando o transporte marítimo e fluvial e o transporte ferroviário eram muito mais adequados aos recursos e à geografia brasileira. Esta errônea opção deixava o País refém do produto que não tinha nem dominava, política ou militarmente, as fontes.

Em suplemento sobre a economia nas Américas, The New York Times (28/01/1973), sob o título “Brasil, o Novo Japão”, elogiava a ditadura militar, a indústria automobilística e, ironicamente, o aumento da dívida “pública e particular”.

Mera coincidência, junta o Governo Geisel à luta dos capitais industriais com os financeiros, com a vitória dos últimos, onde as “crises” do petróleo desempenham papel preponderante. O Brasil sofreria muito e ocorreria o terceiro golpe dentro do golpe de 1964, levando João Figueiredo à Presidência.

O Projeto Geisel era do Brasil Potência, um país soberano, não justo, mas com o controle das principais tecnologias do século: nuclear, informática e aeroespacial. Do mesmo modo que o sucesso da tecnologia petroleira incomoda até hoje as mentes entreguistas e os capitais estrangeiros, a nuclear também é combatida desde o momento que se transformou em objetivo nacional. A prisão do Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva nada tem com a corrupção, nem deveria estar sob a Lava Jato, mas ali domina um representante do império para eliminar a engenharia e a tecnologia brasileiras.




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A espionagem dos EUA na Petrobrás começa nos anos 1980, já afastado o General Geisel e necessitando a área de geofísica da empresa um computador mais potente, para os processamentos sísmicos, cada vez mais importantes nos trabalhos de exploração de petróleo. Para que a Petrobras pudesse contratar este computador, assinou uma série de salvaguardas, inclusive do controle estrangeiro à sala onde seria instalado o equipamento. Seria humilhante, não estivesse o País já sob o controle da banca (sistema financeiro internacional), exaltando o neoliberalismo e combatendo o “estatismo”.

Depois vieram os mordomos, os capitães do mato, e a Petrobrás franqueou seus sistemas, eliminou seus controles, destruiu a hierarquia estrutural que a colocara no píncaro da indústria petroleira. Daí a gravação das conversas destes gestores, onde não faltam a vaidade, o machismo, a inexistente intimidade com os poderes e os poderosos que os transformariam vítimas do sistema, planejado e com os elementos treinados nos EUA, para a destruição da maior empresa genuinamente brasileira, detentora única de tecnologia de exploração e produção em águas ultraprofundas, e das empresas de engenharia também brasileiras que deslocavam, pela capacidade técnica e empresarial, as congêneres do Hemisfério Norte. Como pode a colônia superar o Império?

A operação Lava Jato se desnuda. Não é a corrupção seu objetivo, fosse-o e estariam atrás das grades os FHCs e filhos, seus apartamentos e fazendas, os Aécios e sócios, com helicópteros do tráfico, aeroportos e desvios de dinheiro de estatais, as cúpulas dos partidos no governo, ávidas das gorjetas e farelos que lhes deixam os donos do mundo. A Lava Jato é um caso de traição, o antro dos Joaquins Silvérios dos Reis do século XXI.

O jornalista Paulo Henrique Amorim pergunta onde está o Marechal Lott para garantir a constituição, hoje; nem vou tão longe em nossa história, pergunto se ainda há um General Geisel, para defender o interesse nacional em nossas Forças Armadas?

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