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quinta-feira, 2 de junho de 2016

O sentimento é que o jogo está virando no Brasil. E o senado começa a perceber a reação do povo brasileiro contra o golpe.

Jogo do impeachment já começa a virar no Senado
Começo tortuoso do governo interino de Michel Temer leva senadores a falar abertamente em votar contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na análise do mérito, que deve ocorrer em setembro; "E se ela propuser eleição direta, o que já devia ter feito uma ano atrás? E se ela acenar para a oposição? O jogo não está decidido, não", afirma Cristovam Buarque (PPS-DF); "A crise no governo Temer influenciará não só a minha opinião, como a da maioria", reforça Acir Gurgacz (PDT-RO); "Estamos no fio da navalha", diz Lasier Martins (PDT-RS); Romário (PSB-RJ) não se pronunciou, mas deixou a comissão do impeachment, numa sinalização de que já estaria mudando seu voto 

2 de Junho de 2016 às 07:33
247 – O começo tortuoso do governo interino de Michel Temer já leva senadores a falar abertamente em votar contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na análise do mérito, que deve ocorrer em setembro, segundo informa a jornalista Thais Bilenky.

Um levantamento da Folha de S. Paulo revela que Temer tem 43 dos 54 votos necessários para se tornar presidente definitivo. O mesmo painel mostra 19 senadores contrários ao impeachment, cinco indecisos e 14 que não declararam sua posição.

"E se ela propuser eleição direta, o que já devia ter feito uma ano atrás? E se ela acenar para a oposição? O jogo não está decidido, não", afirma Cristovam Buarque (PPS-DF). "A crise no governo Temer influenciará não só a minha opinião, como a da maioria", reforça Acir Gurgacz (PDT-RO). "Estamos no fio da navalha", diz Lasier Martins (PDT-RS). Romário (PSB-RJ) não se pronunciou, mas deixou a comissão do impeachment, numa sinalização de que já estaria mudando seu voto.

Gurgacz criticou abertamente o governo interino de Temer. Se mantido o ritmo de tropeços do interino, o placar da admissibilidade pode "quase se inverter", afirmou.

Outra tese que cresce no Congresso é a de novas eleições presidenciais (leia mais aqui).

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