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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Mark Weisbrot: é lamentável o Brasil perdeu sua democracia com esse golpe sórdido.


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Para traçar uma analogia com os Estados Unidos, quando os republicanos se negaram a elevar o teto da dívida, em 2013, a administração Obama recorreu a vários truques de contabilidade para adiar o prazo final no qual se alcançaria o limite. Ninguém se incomodou com isso”, escreveu.

Analista dos EUA diz que o que acontece no Brasil é 'um golpe sórdido' - Pragmatismo Político

“Seria lamentável se o Brasil perdesse sua democracia com este golpe sórdido. A campanha do impeachment, descrita corretamente como golpe, é um esforço da elite brasileira tradicional para obter por outros meios aquilo que não conseguiu conquistar nas urnas nos últimos anos”, afirma Mark Weisbrot, presidente da Just Foreign Policy, organização norte-americana especializada em política externa

Mark Weisbrot, economista americano (reprodução)
 
 
 







Mark Weisbrot, presidente da Just Foreign Policy, organização norte-americana especializada em política externa, publicou na Folha de S. Paulo um artigo sobre a tentativa de golpe no Brasil. O texto, divulgado nesta quinta-feira (14), destacou que a presidenta Dilma Rousseff não apresenta qualquer evidência de envolvimento com corrupção e que a acusação de manipulação de contas públicas não justificaria o afastamento.
Para traçar uma analogia com os Estados Unidos, quando os republicanos se negaram a elevar o teto da dívida, em 2013, a administração Obama recorreu a vários truques de contabilidade para adiar o prazo final no qual se alcançaria o limite. Ninguém se incomodou com isso”, escreveu.
O analista ressaltou ainda que a oposição força a derrubada da presidenta, eleita de forma democrática pela maioria da população. “A campanha do impeachment, que o governo descreveu corretamente como golpe, é um esforço da elite brasileira tradicional para obter por outros meios aquilo que não conseguiu conquistar nas urnas nos últimos anos”, pontuou.

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