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sexta-feira, 27 de maio de 2016

EUA e seus aliados serviçais golpistas (PMDB e PSDB) estão esperando que o caldeirão brasileiro ferva.

ESTÃO ESPERANDO QUE HAJA RADICALIZAÇÃO
Os Estados Unidos substituíram o embaixador no Brasil.
Sai Liliane Ayalde e vem Peter McKinley.
Isto quer dizer alguma coisa? Sim, muito.

Liliane primeiro foi embaixadora em Honduras, houve um golpe de Estado e derrubaram o presidente Manuel Zelaya, o Lula deles, em 2009.

Consumado o golpe em Honduras, Liliane veio para o Paraguai, onde houve um golpe de estado nos mesmos moldes do que está ocorrendo aqui, quando o presidente Fernando Lugo, o Lula paraguaio, foi derrubado, em 2012.

Consumado o golpe no Paraguai, Liliane veio transferida para o Brasil, logo acontecendo as chamadas passeatas de junho, puxadas pela direita e ligadas aos Estados Unidos.

Agora parece que os americanos consideram o golpe consumado, pois chamaram Liliane, que deverá ir para outro país (segundo fofocas diplomáticas, para a Venezuela, se é que Maduro vai aceitá-la).

Em seu lugar chega Peter McKinley.

Observando-se o currículo de Kinley, ele é especialista em conflitos internos (Liliane é em golpes).

Antes de chegar aqui ele trabalhou na Colômbia, durante a guerra das drogas, quando o povo colombiano esteve rachado.

Depois foi para o Afeganistão e pouco a dizer, a mídia mostrou a desgraceira toda.

Kinley chega por acordo prévio, feito entre os golpistas e autoridades americanas, há meses atrás.

Como o moço é especialista em conflitos internos, é claro que os norte-americanos e os golpistas brasileiros, subalternos deles, estão esperando que o caldeirão brasileiro ferva.

A minha dúvida é o motivo: esperam a confirmação do impeachment no Senado, sem que o povo aceite, ou apostam que se o Senado não confirmar o impeachment, os golpistas assumem abertamente o golpe e não entregam o poder, com consequente reação popular?

Há uma terceira hipótese também: o Senado confirma o impeachment, não há reação imediata, mas na medida em que a “Ponte para o Futuro” for sendo construída, empobrecido e com cada vez menos direitos, o povo finalmente acorde e resolva cortar cabeças.

O programa de Temer aponta para isso, e o aprovado nesta semana, no Congresso, foi o início.

Acho engraçado quando coxinhas, e até companheiros de esquerda, afirmam que estou vendo coisas, com neurose da teoria da conspiração, quando aponto o governo norte-americano conduzindo o golpe.

Essa troca de embaixadores, nesse momento, me poupa de ter que desenhar.
Francisco Costa
Rio, 27/05/2016.

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