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domingo, 7 de setembro de 2014

Tucanos temem impacto de denúncia da revista Veja sobre PP e o candidato Pimenta da Veiga

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Candidato à Presidência da República pelo PSDB, o senador Aécio Neves convocou reunião de emergência para discutir como lidar com o caso, que envolve o partido que comanda o governo mineiro e que indicou o vice na chapa tucanaPautaMinas
O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República, convocou uma reunião às pressas na manhã deste sábado, 6, para discutir o impacto e o alcance das denúncias publicadas na revista Veja deste fim de semana. A publicação envolve o PP, do senador Ciro Nogueira (PI), amigo pessoal do tucano, em um suposto esquema de corrupção envolvendo fornecedores da Petrobras.
O partido faz parte da base tucana em Minas Gerais há pelo menos 16 anos, comanda o governo estadual com o governador Alberto Pinto Coelho e indicou o candidato a vice na chapa de Pimenta da Veiga, o deputado Dinis Pinheiro, presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
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Fontes do Palácio Tiradentes afirmam, sob a condição do anonimato, que a primeira reação de Aécio, seguindo orientações da irmã Andrea Neves, foi tentar circunscrever as denúncias ao PT. O tucano publicou um vídeo em sua página no Facebook, no qual se diz "perplexo" e acusa o partido de patrocinar um "assalto às nossas empresas públicas".
A decisão, no entanto, teria desagradado o próprio PP e também o PMDB do Rio de Janeiro, partido do ex-governador Sério Cabral, de quem Aécio Neves também é amigo pessoal, e que tentava colocar de pé no estado a chapa Aezão (mistura de Aécio Neves e Pezão, candidato peemedebista ao governo fluminense).
Isso porque não se sabe exatamente qual a extensão das denúncias que Veja e outros veículos de comunicação ainda publicarão com base nos depoimentos que Paulo Roberto da Costa, ex-diretor da Petrobras, vem prestando desde o dia 29 à Polícia Federal. Veja aponta Cabral como um dos supostos beneficiários do esquema.
Paulo Roberto chegou à Petrobras pelas mãos de José Janene, que era do mesmo PP de Alberto Pinto Coelho e Dinis Pinheiro. Ele teria aceitado um acordo de delação premiada e, em troca de redução da pena em eventuais crimes praticados, entregaria nomes de políticos supostamente envolvidos com pagamento de propina de 3% de cada contrato de fornecedores com a Petrobras

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