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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Reeleição da Dilma no pêndulo dos 110milhões de brasileiros da classe C. Lula de novo em 2014.


No início do ano de 2013 eu tive um pesadelo.
Sonhei o FHC dando uma coletiva geral para comemorar a vitória do Aécio, uma virada faltando  dois dias das eleições.
Eu comentei isso com os meus amigos e nenhum fez caso.
E depois vieram os protestos de junho. Dilma despencou como manga madura.
E agora o Aécio mostrando o FHC e defendendo o seu legado, afirmando que tomará medidas amargas ao povo brasileiro, fazendo discurso e com foco na classe média.
Será que o PSDB conquistou de fato a  classe média? E esta classe média tem poder de derrotar o PT nas eleições de 2014? 
Que lições podemos tirar das eleições venezuelanas, quando Maduro ganhou por pouco? 
As eleições do ACM Neto em Salvador e Artur Virgílio em Manaus?
É confiável apostar nos 110milhões (classe C emergente) de brasileiros que só pensam no consumo e não tem consciência política?
A elite está unida como nunca para derrotar o PT nessas eleições. E a mídia está também unida e centrando fogo.  
Existe um caminho novo do PT para 2014? 
Sim, é a  Dilma ter coragem de renunciar a reeleição para a volta de Lula.
E o Lula falou mais ou menos isso em sua entrevista aos blogueiros.
Veja o post de Gadelha que segue nesta linha de pensamento, mas penso que não seja tão tarde assim acordar para a realidade de fazer o discurso para a classe média e as elites. O fato, é que as eleições de 2014 - vitória fácil - está naufragando.

Há exatamente 3 anos (14/04/2011)  postei no meu Blog: “Povão ou Classe Média: em defesa de Fernando Henrique". Comentei um texto de Fernando Henrique onde ele defendia que a oposição deveria conquistar a classe média. No meu Blog, concordei: “Poucas vezes Fernando Henrique – historicamente confuso – foi tão preciso como foi agora em seu artigo O Papel da Oposição. Ele simplesmente defendeu a definição de um foco para o discurso da oposição desnorteada. E na busca do seu norte não adianta inventar muito – tem que ter afinidade, sintonia, precisão. Nem adianta a aventura de assumir o foco que o adversário já consolidou. Todos sabemos que o foco povão está nas mãos de Lula e seu PT. Fernando Henrique percebeu isso e tratou de fortalecer o foco diferencial, da classe média, mais sintonizada com tucanos e demos”. Aécio, Álvaro Dias, Roberto Freire e todo o grupo majoritário da oposição foi contra. Achavam que tinha que insistir no “povão”, onde o PT predominava – e predomina. A comentarista de política da Folha, Eliane Cantanhêde, que na época nem tratou do assunto, escreveu ontem um artigo, “Oposição mostra sua cara”, onde diz que Aécio e Eduardo Campos agora se pautam “por um discurso de Fernando Henrique, em 2011, apontando o foco das campanhas: a nova classe média, filha da estabilização da economia de FHC e da inclusão social de Lula”.
Estão chegando tarde. Deixaram um bom tempo Dilma navegar tranquilamente, com seu PAC e a imagem de gerentona (obviamente, não é nada fácil agradar a “dois senhores”, e Dilma acabou voltando atrás na conquista da classe média). Mas a oposição ficou em situação pior, como aquela pessoa que viaja para os Estados Unidos, não aprende falar inglês e esquece o português... 

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