Dilma rebate PSDB e diz que não usou "chapéu alheio"
Presidente responde a crítica dos tucanos, de que a medida que prevê a redução da energia elétrica irá causar prejuízo nos governos estaduais: "Não estamos tirando de ninguém, estamos é devolvendo"; para Dilma, que anuncia nesta manhã um plano para o setor de portos, "o Brasil precisa de uma energia mais barata"
247 – A presidente Dilma Rousseff rebateu nesta
manhã a crítica do PSDB que acusou o governo federal de querer baixar a
tarifa da energia elétrica "com chapéu alheio". Em discurso durante o
anúncio do plano de invetimentos para o setor de portos do País, ela
respondeu: "Essa proposta não foi feita com chapéu alheio".
"Não estamos tirando de ninguém, estamos é devolvendo", declarou
Dilma a governadores, ministros e empresários do setor portuário. Nesta
semana, os estados governados pelo PSDB se recusaram a aderir
integralmente aos contratos que previam a redução da tarifa, alegando
prejuízo na receita.
Segundo a presidente, "o Brasil precisa de uma energia mais barata" e
afirmou que o governo fará um "esforço imenso" para dar sequência à
promessa de reduzir o custo do insumo aos brasileiros. "Porque temos
compromisos com esse País, compromisso com a competitividade". De acordo
com ela, o plano para os portos conjuga com uma série de medidas de
estímulo, como os juros baixos e também com a redução da energia
elétrica.
O governo anunciou nesta quinta-feira um plano para investimentos de
R$ 54,2 bilhões em portos do País até 2017. O plano inclui investimentos
de R$ 31 bilhões em 2014 e 2015 e o restante entre 2016 e 2017.
"Estamos no momento da competitividade e queremos a maior eficiência
possível do setor portuário", declarou a presidente, em seu discurso.
Segundo ela, "quanto maior for o volume de exportação, maiores serão a
produção, a criação de empregos, o investimento e o crescimento".
Dilma também destacou que portos eficientes com custos acessíveis
tornarão as exportações brasileiras mais competitivas. Uma das medidas
para a maior eficiência do setor é "desmontar a burocracia", tornando o
serviço público "mais eficiente".
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