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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A discussão sobre privatizações e estatizações volta ao debate. E você?

(a mídia faz o discurso ideológico, seja a favor da privataria, seja criando e potencializando crises no governo Dilma)

A discussão entre empresa pública e privada, ou privatizações e estatizações que parecem eclodir no debate que será travado neas eleições de 2014. Novamente defendo um debate ideologizado para emergir na consciência do eleitorado brasileiro a “doutrina do neoliberalismo” dos anos 80 e 90, quando surgiu, implementada com sucesso pelo neobobo FHC.


Primeiro é preciso entender que naquele contexto era preciso desconstruir a imagem das empresas públicas, falando que eram ineficientes, ineficazes e “jurássicas” para depois privatizá-las, como de fato aconteceu. 

E foi se criando o mito de que era preciso jogar o público dentro da “privada”, como o Sistema Telebrás, que a vida do povo iria melhorar. E quando se tem uma mídia “fazendo a cabeça do povo, utilizando o marketing de Joseph Goebbels de que uma mentira contada mil vezes se torna verdade, o sucesso está garantido, como de fato foram entregues ao capital internacional as jóias da coroa (Sistema Telebrás e Vale do Rio Doce). 

Importante colocar que empresas públicas existem porque são estratégicas para o país como a Vale do Rio Doce, por exemplo e que foi privatizada. 

Este fato mostrou a falta de responsabilidade com o país durante a crise financeira de 2009 porque o Brasil nunca precisou tanto das empresas estatais como indutoras da economia. Por quê?

Porque entendo que o setor público cumpre a responsabilidade social com o país e seu povo, pela sua própria natureza existêncial.

Por outro lado, entendo que existe um longo caminho em que a iniciativa privada pode caminhar em termos de responsabilidade social e até ambiental, mas são caminhos lentos, porque estão comprometidas com os lucros. 

Além do mais, a empresa privada consume recursos naturais, renováveis ou não, direta ou indiretamente que são patrimônio do povo.

Neste sentido, entende-e que “responsabilidade social” deva ser traduzido em compromisso com a humanidade em geral, com prestação de contas de contas do seu desempenho baseado na apropriação e uso de recursos que originalmente não lhe pertencem.

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